<p><b>247 - </b>A Chamada Nordeste da Nova Indústria Brasil (NIB) resultou na aprovação de 189 projetos industriais que totalizam R$ 113 bilhões em investimentos, consolidando o maior pacote de fomento já direcionado ao setor produtivo da região. O anúncio foi feito durante a Assembleia Geral dos Governadores e Governadoras do Nordeste, realizada em Teresina (PI), que reuniu autoridades do Consórcio Nordeste, da Sudene e das instituições financeiras federais envolvidas.</p>
<h2>Investimentos superam expectativas</h2>
<p>Lançada em maio, a chamada disponibilizou R$ 10 bilhões em crédito voltado à inovação, reindustrialização e desenvolvimento sustentável. A procura superou todas as previsões: 245 propostas foram apresentadas, somando R$ 127 bilhões.</p>
<p>Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, o resultado demonstra a força empreendedora regional. “A resposta do Nordeste à chamada da Nova Indústria Brasil é uma prova inquestionável do potencial de inovação e do empreendedorismo da região. E o mais importante: 74% destas propostas vêm de micro, pequenas e médias empresas, que são o motor que transforma inovação em emprego e renda”, afirmou.</p>
<h2>Crédito ampliado para empresas nordestinas</h2>
<p>O presidente do Consórcio Nordeste e governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), ressaltou que o volume de crédito revela uma nova etapa para a indústria regional. “Hoje celebramos o grande anúncio dessa coalizão de bancos liderados pelo BNDES que está garantindo um volume de recursos jamais visto na história da industrialização nordestina. Chegamos a R$ 113 bilhões! São investimentos na área da indústria verde, da transição energética, da bioeconomia, tudo a ver com o potencial que o Nordeste tem”, declarou.</p>
<p>A chamada é fruto de uma articulação inédita entre BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Finep, com suporte técnico da Sudene e do Consórcio Nordeste.</p>
<p>O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, também destacou o impacto da iniciativa. “O BNDES está fazendo, em conjunto com as instituições parceiras, o Consórcio do Nordeste e a Sudene, uma entrega extraordinária. [...] Essa chamada é um marco para o Nordeste, vai significar um salto de desenvolvimento e de oportunidades”, afirmou.</p>
<h2>Governança integrada e resultados estratégicos</h2>
<p>Para o superintendente da Sudene, Francisco Alexandre, a mobilização conjunta das instituições financeiras federais fortaleceu a capacidade de coordenação regional. Segundo ele, a retomada do Comitê Regional das Instituições Financeiras Federais contribuiu para alinhar instrumentos, antecipar oportunidades e consolidar o Nordeste como protagonista de uma nova fase industrial.</p>
<h2>Diversificação dos projetos selecionados</h2>
<p>Os 189 projetos aprovados envolvem empresas de todos os nove estados do Nordeste e abrangem cinco áreas estratégicas:</p>
<p>transição energética com foco em armazenamento (59 projetos),</p>
<p>bioeconomia com ênfase em fármacos (39 projetos),</p>
<p>hidrogênio verde (44 projetos),</p>
<p>data centers sustentáveis (40 iniciativas),</p>
<p>setor automotivo e máquinas agrícolas (37 propostas).</p>
<p>Do total, 74% das iniciativas vêm de micro, pequenas e médias empresas; 32% foram apresentadas em consórcio; e 77% envolveram cooperação com instituições de ciência e tecnologia.</p>
<p>Segundo o presidente da Finep, Luiz Antônio Elias, a chamada reforça políticas públicas e amplia a competitividade regional. “Ela fortalece políticas públicas, promove inovação, amplia a competitividade regional e contribui para a redução das assimetrias históricas que ainda marcam o país”, afirmou.</p>
<h2>Próximas etapas e apoio técnico às empresas</h2>
<p>A Finep e as instituições participantes preparam agora os Planos de Suporte Conjunto (PSC), que vão orientar as empresas a buscar as linhas de crédito, subvenção e instrumentos financeiros mais adequados. Os PSC serão concluídos ainda em dezembro. Após o recebimento desses planos, os projetos seguirão o fluxo usual de análise técnica, financeira e jurídica pelas instituições envolvidas.</p>

Paulo Emilio

Anúncio dos projetos selecionados pela Chamada Nordeste

original

2560x1440

1250x600

1280x490

300x400

320x320

321x200

360x640

500x240

610x380

square

thumbnail

viewImage

Nordeste

Chamada Nordeste aprova R$ 113 bi em novos projetos para a região

<p><b>247 - </b>A aprovação do Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química (Presiq) no Senado Federal marcou um avanço significativo para um dos setores mais estratégicos da economia nacional. O Projeto de Lei nº 892/2025 cria um conjunto de incentivos voltados à modernização das plantas industriais, à transição energética e ao aumento da competitividade da indústria química brasileira. O projeto, analisado em regime de urgência, recebeu amplo apoio de diferentes bancadas e agora depende apenas da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).&nbsp;</p>
<h2>Contexto crítico para a indústria química</h2>
<p>Sexta maior do mundo, a indústria química movimenta US$ 167,8 bilhões por ano e ocupa a terceira posição no PIB da indústria de transformação. Apesar da relevância, opera com apenas 64% da capacidade instalada — o pior índice desde 1990 — pressionada pela concorrência de importados, pela alta dos insumos e pelos custos de matérias-primas.</p>
<p>O Presiq estabelece R$ 2,5 bilhões anuais em créditos para aquisição de insumos sustentáveis e mais R$ 0,5 bilhão por ano destinados à expansão produtiva, inovação e pesquisa. Os estímulos dependem da manutenção de empregos e do cumprimento de metas ambientais, tecnológicas e de eficiência energética.</p>
<p>Segundo estudos da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o programa pode adicionar R$ 112 bilhões ao PIB até 2029, gerar até 1,7 milhão de empregos, recuperar R$ 65,5 bilhões em arrecadação, reduzir em 30% as emissões de CO₂ por tonelada produzida e elevar a utilização da capacidade instalada para até 95%.</p>
<h2>Relatoria destaca alinhamento ao Nova Indústria Brasil</h2>
<p>A relatora no Senado, Daniella Ribeiro (PP/PB), afirmou que o Presiq se integra plenamente à estratégia do Nova Indústria Brasil. Em seu parecer final, destacou que o programa moderniza plantas, amplia a eficiência energética e estimula o uso de insumos de menor impacto ambiental. Segundo a senadora, “ao promover a transição para uma economia de baixo carbono, o Presiq oferece segurança para novos investimentos e contribui para a reindustrialização sustentável do Brasil”.</p>
<p>O autor da proposta, o deputado Afonso Motta (PDT/RS), reforçou o caráter estratégico do projeto. Para ele, trata-se de “um modelo inteligente de incentivo fiscal com contrapartida ambiental e produtiva”, capaz de reposicionar o país na transição energética global. Motta afirmou ainda: “É essencial frisar que não se trata de benefício setorial. É uma proposta com incrementos em toda a economia, em especial em regiões industriais estratégicas que hoje enfrentam queda de participação no PIB”.</p>
<h2>Setor produtivo vê momento histórico</h2>
<p>O presidente-executivo da Abiquim, André Passos Cordeiro, classificou a aprovação como histórica e defendeu sua implementação imediata. “Este é um passo decisivo para a indústria química brasileira. A aprovação do Presiq preserva empregos, incentiva inovação, acelera a transição energética e devolve competitividade ao setor”, afirmou.</p>
<p>Cordeiro ressaltou ainda que o programa conta com apoio dentro do governo federal. Ele lembrou que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reconheceu a importância do Presiq para a modernização produtiva e a competitividade da química brasileira.</p>
<h2>Conexão direta com a neoindustrialização</h2>
<p>O Presiq se integra à estratégia do Nova Indústria Brasil, política industrial que busca recuperar capacidade produtiva, modernizar plantas, fortalecer cadeias estratégicas e impulsionar tecnologias limpas. A indústria química já opera com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo: 82,9% de fontes renováveis e emissões de CO₂ por tonelada produzida bem abaixo da média internacional.</p>
<p>Desde o início da tramitação, mais de 30 entidades industriais, empresas e lideranças econômicas se mobilizaram em defesa do projeto, reforçando sua importância para evitar a perda de capacidade produtiva e estimular investimentos de longo prazo.</p>

Redação Brasil 247

Economia

Senado aprova Presiq e destrava modernização da indústria química

<p><b>247 - </b>O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinou R$ 10,3 bilhões em financiamentos ao setor automotivo desde 2023. O volume representa um avanço de 112% em relação ao total concedido entre 2019 e 2022, quando o banco aprovou R$ 4,9 bilhões.</p>
<p>De acordo com o BNDES, os recursos contemplam toda a cadeia automotiva — de montadoras e fabricantes de autopeças a projetos voltados à inovação e à exportação. Somente entre janeiro e setembro de 2025, foram aprovados R$ 5 bilhões, o maior valor anual desde 2016, quando o banco liberou R$ 4,7 bilhões.</p>
<h2>Expansão reflete nova política industrial</h2>
<p>O salto nas aprovações é reflexo direto dos programas Nova Indústria Brasil e do Mover (Mobilidade Verde e Inovação), iniciativas federais que incentivam a descarbonização da frota nacional e fortalecem a competitividade tecnológica do país.</p>
<p>Essas iniciativas vêm atraindo novos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e fabricação de veículos híbridos e elétricos, setores considerados estratégicos para o futuro da mobilidade no Brasil.</p>
<h2>Apoio à inovação e geração de empregos</h2>
<p>O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que o financiamento ao setor automotivo é essencial para impulsionar a modernização industrial e a sustentabilidade. “O apoio do BNDES ao setor automotivo contribui, especialmente, para impulsionar os veículos híbridos, que articulam o biocombustível brasileiro e os motores elétricos, que estão atraindo grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento e que representam um gigantesco potencial para o Brasil”, afirmou.</p>
<p>Mercadante também ressaltou o papel social e econômico da indústria automotiva. “Além disso, o setor gera empregos de qualidade, impulsiona a inovação tecnológica e movimenta uma ampla rede de fornecedores que fortalece a economia nacional como um todo”, completou o presidente do banco.</p>

Montadora em Betim, perto de Belo Horizonte

BNDES já aprovou R$ 10,3 bi para o setor automotivo desde 2023

<p><b>247 -</b> Em encontro realizado nesta terça-feira (8), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), juntamente com instituições como a Finep, Banco do Nordeste (BNB), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, anunciou, sob a liderança da Sudene e do Consórcio Nordeste, a “Chamada Nordeste”, uma iniciativa de R$ 10 bilhões voltada para o fortalecimento da economia regional. O anúncio foi feito durante reunião com o governo da Bahia. A ação, lançada &nbsp;em maio pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem como meta fomentar investimentos em infraestrutura, serviços públicos e cadeias produtivas, em sintonia com as diretrizes do programa Nova Indústria Brasil.</p>
<p>A diretora do BNDES, Maria Fernanda Coelho, responsável pela área de Crédito Digital para MPMEs e Gestão do Fundo Rio Doce, destacou o potencial da Bahia em liderar projetos com grande impacto. “A retomada da nossa capacidade de sonhar e de pensar no longo prazo é um grande legado desses pouco mais de dois anos do terceiro mandato do presidente Lula”, afirmou.</p>
<p>Segundo ela, o atual cenário industrial do país ainda apresenta forte concentração nas regiões Sul e Sudeste, responsáveis por 81% do PIB industrial brasileiro. “Das 274 microrregiões industriais do Brasil, 49 estão no Nordeste. Então a gente percebe uma grande oportunidade de identificar esses núcleos de crescimento, que podem funcionar como vetores para elevarmos a nossa participação”, observou a diretora.</p>
<p>Rodrigo Aguiar, gerente de Relacionamento Nordeste do BNDES, ressaltou que a Chamada Nordeste representa uma ação concreta para descentralizar e regionalizar o programa Nova Indústria Brasil. “O BNDES apoia essa iniciativa com o objetivo de sofisticar o setor industrial nordestino, gerando empregos qualificados, inovação e aumento de renda”, afirmou. Ele complementou: “Estamos comprometidos em transformar boas ideias em projetos estruturantes que impulsionem o desenvolvimento sustentável da região”.</p>
<p>Rodrigo Cunha, gerente da Área de Desenvolvimento Produtivo e Inovação do BNDES, detalhou que os temas foram definidos pela Sudene com base nas vocações regionais, por meio do Comitê Regional das Instituições Financeiras Federais (Coriff). Os cinco eixos principais são: energia renovável, com foco em soluções de armazenamento; bioeconomia, voltada para fármacos sustentáveis; descarbonização por meio do hidrogênio verde; datacenters verdes, alimentados por fontes renováveis; indústria automotiva, com destaque para máquinas agrícolas.</p>
<p>“O edital é voltado para empresas e cooperativas, com valor mínimo de R$ 10 milhões por proposta”, explicou. O prazo para submissão dos projetos segue até 15 de setembro, com análise prevista até 28 de novembro.</p>
<p>Os critérios classificatórios incluem a robustez do plano de negócios, capacidade técnica e financeira da proponente, aderência aos objetivos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) e parcerias com instituições de pesquisa ou universidades.</p>
<p>Representando o governo da Bahia estiveram presentes os secretários Afonso Florence (Casa Civil), Manoel Vitório (Fazenda) e Cláudio Peixoto (Planejamento), além do presidente da Bahiainvest, Paulo Guimarães, e técnicos da CBPM (Companhia Baiana de Pesquisa Mineral) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).</p>

Coordenação de Comunicação/Casa Civil-BA

3000x1800

BNDES e parceiros divulgam chamada que injetará R$ 10 bi na economia do Nordeste

<p><b>247 </b>- O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou, até junho deste ano, R$ 220 bilhões em financiamentos no âmbito do programa Nova Indústria Brasil. O valor corresponde a 73,3% da meta total de R$ 300 bilhões, prevista até 2026. As informações são da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2025/07/bndes-aprova-r-220-bilhoes-no-nova-industria-brasil.shtml">Folha de S. Paulo</a>.</p>
<p>O volume financiado está dentro do cronograma planejado pelo governo, que apontou o banco como o principal motor de crédito do programa ao anunciar a nova política industrial. A maior parte dos recursos foi aprovada por meio do Plano Mais Produção, braço de financiamento que contempla projetos nos eixos de inovação, digitalização, exportação, economia verde e produtividade.</p>
<p>A proposta do governo federal, ao relançar o papel do BNDES como banco de investimento, é utilizar a instituição para alavancar setores estratégicos da indústria nacional. O presidente do banco, Aloizio Mercadante, destacou a importância de alinhar os financiamentos aos desafios contemporâneos. “O Brasil precisa de uma indústria forte, que seja verde, tecnológica e preparada para os desafios do presente, como a inteligência artificial e as mudanças climáticas”, afirmou.</p>
<p>A retomada do BNDES como agente protagonista de investimento marca uma mudança em relação à atuação mais limitada que teve em governos anteriores. Agora, o banco volta a ser uma ferramenta central de política industrial.</p>
<p>O Nova Indústria Brasil é a principal iniciativa da gestão Lula para reindustrializar o país com foco em sustentabilidade, inovação e inserção internacional. O programa prevê apoio financeiro a projetos que envolvam tecnologias emergentes, transformação digital, descarbonização e aumento da competitividade industrial.</p>
<p>A expectativa do governo é que os recursos ajudem a reposicionar o Brasil em cadeias globais de valor e aumentem a participação da indústria no PIB, que hoje gira em torno de 11%.</p>

Otávio Rosso

Indústria

BNDES já aprovou R$ 220 bilhões para o Nova Indústria Brasil

<p><b>247</b> - O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participou nesta sexta-feira, 6 de junho, em Campina Grande (PB), do Roadshow Brasil Mais Produtivo. A iniciativa faz parte da estratégia da Nova Indústria Brasil e tem como foco impulsionar a produtividade e a competitividade de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) em todo o país.&nbsp;</p>
<p>O evento ocorre no contexto do Diálogo Sobre a Competitividade e Combate ao Custo Brasil, realizado durante o encontro da Associação Nordeste Forte, que reúne os presidentes das nove federações das indústrias da região. Também participam representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo.</p>
<p>Organizado por Senai e Sebrae, o roadshow tem como objetivo apresentar aos empresários da região as oportunidades oferecidas pelo programa Brasil Mais Produtivo. A iniciativa disponibiliza consultorias especializadas e gratuitas voltadas à melhoria dos processos produtivos, adoção de tecnologias e redução de custos operacionais, com foco em ganhos de produtividade e faturamento.</p>
<p>Além de promover soluções práticas para o setor produtivo, o evento também é um espaço para debater alternativas ao chamado Custo Brasil, conjunto de obstáculos estruturais, burocráticos e econômicos que encarecem a produção nacional e afetam diretamente a competitividade da indústria brasileira.</p>
<p>Desde seu lançamento em 2023, o Brasil Mais Produtivo já engajou cerca de 17 mil empresas na Plataforma de Produtividade, o que representa 8,49% da meta de 200 mil empresas até 2027. Até o momento, foram realizados mais de 14 mil atendimentos industriais e 30.700 no setor de comércio e serviços, alcançando 48,13% da meta de 93 mil atendimentos prevista para o mesmo período.</p>
<p>O programa está integrado à política da Nova Indústria Brasil (NIB), que busca promover a digitalização da indústria e estimular setores estratégicos por meio de políticas públicas, tecnologias nacionais e ações de desburocratização. Entre seus objetivos está a redução do Custo Brasil, estimado em R$ 1,7 trilhão por ano, com potencial de economia de R$ 92 bilhões anuais a partir de quatro projetos específicos já mapeados.</p>

Alckmin participa de evento na Paraíba para incentivar produtividade em pequenas empresas

<p><b>247 </b>- Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (3) no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou a importância da reindustrialização como eixo central da estratégia de crescimento econômico do país. Segundo ele, os investimentos feitos pelo governo federal têm impulsionado o setor industrial, o que já se reflete positivamente no desempenho do Produto Interno Bruto (PIB).</p>
<p>“O Brasil não pode voltar a oscilar. O Brasil tem que voltar a estar entre os países mais ricos do mundo”, afirmou o presidente. Para Lula, o país vive um momento de virada, puxado por políticas públicas voltadas à retomada da indústria nacional.</p>
<p>Lula enfatizou os avanços obtidos com o programa Nova Indústria Brasil, que articula ações de crédito, inovação e apoio produtivo. “Há quanto tempo o brasileiro não ouvia sobre crescimento industrial no país? E estamos revertendo esse quadro com o programa Nova Indústria Brasil, com o crescimento enorme de empresários, crédito através do BNDES, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica. Ou seja, essa é uma razão importante pela qual a gente voltou a governar esse país”, declarou.</p>
<p>O setor industrial tem sido um dos principais motores da retomada econômica, com desempenho expressivo e papel decisivo no crescimento do PIB. A recuperação da capacidade produtiva nacional vem sendo impulsionada por medidas como estímulo ao investimento, fortalecimento das instituições financeiras públicas e fomento ao desenvolvimento tecnológico.</p>
<p>A nova política industrial também visa reduzir a dependência de produtos importados e gerar empregos de maior qualidade, com foco em inovação e sustentabilidade. O governo aposta que, com essas ações, o Brasil poderá consolidar um novo ciclo de desenvolvimento de longo prazo.</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Flive%2FG-odvAYamXc&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>

Laís Gouveia

Nova Indústria Brasil

Lula defende nova era industrial: "estamos revertendo o abandono da indústria brasileira"

<p>O Brasil inicia 2025 colhendo frutos promissores de uma virada estratégica em sua economia. Dados recentes revelam não apenas um recorde histórico na geração de empregos formais, como também um crescimento econômico de destaque global — o segundo maior entre os países da OCDE no primeiro trimestre do ano, à frente inclusive da China, que cresceu 1,2% no período. Com um avanço de 1,4% no PIB trimestral, o Brasil se afirma como uma economia em recuperação sustentada e, <i>pari passu</i>, em busca da sua reinvenção industrial.</p>
<p>Esse desempenho segue uma trajetória consistente sob a gestão Lula-Haddad, que já havia registrado crescimentos de 3,4% em 2023 e 2,9% em 2024 — ambos acima da média mundial. Agora, em 2025, o Brasil consolida seu protagonismo com uma combinação rara: crescimento econômico, criação massiva de empregos e inflação sob controle.</p>
<p>O motor dessa retomada está em grande parte no setor industrial, que vem apresentando desempenho expressivo, decisivo para os progressos do PIB. Trata-se de um claro sinal de reativação da capacidade produtiva nacional, impulsionada por políticas públicas de reindustrialização, estímulo ao investimento produtivo e apoio ao desenvolvimento tecnológico.</p>
<p>O mercado de trabalho reflete essa dinâmica. No primeiro trimestre de 2025, foram criadas mais de 650 mil vagas formais de emprego, segundo dados do Caged — o maior volume trimestral da série histórica. Somente em fevereiro, foram 432 mil novos postos, o maior saldo mensal desde 2020. A indústria de transformação liderou a geração de empregos, confirmando seu papel de destaque nessa nova fase de desenvolvimento.</p>
<p>Esse avanço ocorre em um cenário de inflação controlada, o que reforça a solidez do momento econômico. Em maio, o índice de preços ao consumidor ficou em 0,36%, abaixo das expectativas do mercado. A estabilidade de preços, combinada ao crescimento e ao aumento do emprego, é um indicativo claro de que o país está conseguindo aliar responsabilidade macroeconômica com desenvolvimento inclusivo.</p>
<p>Parte fundamental desse novo ciclo é o plano Nova Indústria Brasil (NIB), lançado pelo governo federal para reverter o processo de desindustrialização e fomentar uma industrialização moderna, digital, sustentável e competitiva. Com previsão de investimentos públicos e privados de R$ 300 bilhões até 2026, o NIB mira setores estratégicos como agroindústria, saúde, infraestrutura urbana, tecnologia da informação, transportes, equipamentos da indústria do petróleo, bioeconomia e defesa.</p>
<p>Nesta semana, importante evento promovido por este Brasil 247 no auditório do BNDES reforçou o compromisso de diversos relevantes atores, estatais e privados, com a nova política industrial. Com a presença de autoridades centrais como o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e a presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, o encontro aprofundou o debate sobre os caminhos concretos para a transformação econômica do país. Mais que simbólico, foi um marco de articulação institucional e de visão estratégica para o futuro do Brasil.</p>
<p>Mais do que anfitrião, o Brasil 247 tem se consolidado como espaço relevante para o debate público livre do credo colonialista que condena o país ao atraso da produção de bens primários e nega o papel do Estado no desenvolvimento econômico e industrial avançado. Com este e outros eventos, o Brasil 247 afirma sua missão de ser um fórum plural, aberto às ideias que recolocam o Brasil no centro de seu próprio projeto nacional de desenvolvimento.</p>
<p>O Brasil está fadado a crescer com inclusão, fortalecer a indústria nacional e ocupar um lugar de destaque entre as economias que melhor se posicionam no novo ciclo global. Que esses resultados de Lula 3 não sejam pontuais, mas sim o início de uma trajetória duradoura de desenvolvimento com soberania, emprego e inovação.</p>

Editoriais

Além de despontar entre os países que mais crescem em 2025, Brasil de Lula lança bases de uma economia industrial

<p><b>247 –</b> Durante a celebração do Dia da Indústria no Teatro do BNDES, realizada com apoio do Brasil 247, da TV 247 e da Agenda do Poder, o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Venilton Tadini, fez uma ampla análise sobre o papel estratégico da infraestrutura na reindustrialização do Brasil. Em sua exposição, Tadini reconheceu avanços importantes, mas alertou para o abismo entre os investimentos realizados e os necessários para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento social.</p>
<blockquote>&nbsp;“A infraestrutura tem tido nos últimos quatro anos uma recuperação de investimento muito significativa”, afirmou. “Saímos de um piso de R$ 158 bilhões, em valores constantes, para R$ 260 bilhões, superando o pico de 2014. Mas ainda estamos muito aquém do necessário. O déficit é de aproximadamente R$ 246 bilhões.”</blockquote>
<h3>Avanço liderado pela iniciativa privada</h3>
<p>Tadini destacou que a retomada dos investimentos foi puxada majoritariamente pelo setor privado. Em 2024, cerca de R$ 212 bilhões dos R$ 260 bilhões aplicados vieram da iniciativa privada, enquanto apenas R$ 48 bilhões foram provenientes do setor público. Ele criticou o teto de gastos e o modelo fiscal que tratava os investimentos como variável de ajuste:</p>
<blockquote>&nbsp;“Chegamos a um ponto em 2020 em que o Brasil só investia mais que o Haiti, em termos de gasto público sobre o PIB. Algo estava claramente errado.”</blockquote>
<h3>Críticas à política energética</h3>
<p>O presidente da Abdib também foi enfático ao apontar distorções no setor elétrico. Apesar do Brasil contar com uma das matrizes mais baratas do mundo, o custo para o consumidor está entre os mais altos. Isso se deve, segundo ele, à má formulação de subsídios e ao crescimento desordenado das fontes renováveis, como solar e eólica:</p>
<blockquote>&nbsp;“Faltou política industrial. Praticamente não temos cadeia produtiva nacional nesses segmentos. Foi uma oportunidade desperdiçada de fomentar a indústria brasileira.”</blockquote>
<p>A falta de planejamento levou à sobreoferta de energia em locais com pouca demanda, encarecendo os custos de transmissão e onerando os consumidores de baixa renda.</p>
<h3>Transporte, saneamento e desafios estruturais</h3>
<p>Tadini ressaltou que o setor de transporte e logística reúne os maiores volumes previstos de investimento, mas lamentou a lentidão na expansão ferroviária e a fraca presença da indústria nacional na produção de locomotivas. No saneamento, por outro lado, destacou avanços importantes desde a aprovação do novo marco legal:</p>
<blockquote>&nbsp;“O saneamento tem recebido incentivos e a indústria tem acompanhado. Mas ainda temos um hiato enorme entre o que foi feito e o que é necessário.”</blockquote>
<p>O investimento saltou de cerca de R$ 17 bilhões para mais de R$ 30 bilhões, com a meta de chegar a R$ 50 bilhões anuais para alcançar a universalização do serviço.</p>
<h3>Financiamento robusto, mas execução ainda é gargalo</h3>
<p>O dirigente da Abdib apontou como avanço inédito a participação simultânea de bancos de fomento, mercado de capitais e recursos externos no financiamento de longo prazo. O BNDES ampliou sua carteira de R$ 75 bilhões para R$ 136 bilhões, podendo atingir até R$ 270 bilhões. Ele também elogiou o crescimento das debêntures incentivadas e a aprovação das debêntures de infraestrutura.</p>
<blockquote>&nbsp;“Pela primeira vez temos uma combinação de funding realmente ampla. Mas sem bons projetos, agências reguladoras atuantes e capacidade técnica no licenciamento ambiental, esse capital não se transforma em investimento real.”</blockquote>
<h3>Governança e articulação institucional</h3>
<p>Tadini finalizou sua apresentação com um alerta sobre a necessidade de articulação entre os órgãos responsáveis pela execução do programa Nova Indústria Brasil. Ele destacou ainda a importância do “Livro Azul da Infraestrutura”, que reúne 495 projetos aptos para investimento privado, somando R$ 750 bilhões.</p>
<blockquote>&nbsp;“Não dá para ter um programa dessa magnitude sem agências reguladoras fortes e sem capacidade do Ibama de conceder licenças ambientais com rapidez e consistência técnica.”</blockquote>
<p>Ele defendeu a revisão da legislação de licenciamento ambiental, desde que mantenha critérios técnicos e evite brechas que possam comprometer o rigor e a sustentabilidade dos projetos.</p>
<p>Com sua fala, Venilton Tadini reforçou que o Brasil vive uma rara convergência de oportunidades para reerguer sua infraestrutura, com financiamento disponível e programas bem concebidos. O desafio agora é transformar planejamento em execução — e garantir que os investimentos sejam motores de competitividade, emprego e desenvolvimento sustentável. Assista:</p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/MzRDNp6zPUI?si=Hr43fwDGHBPT6IDD" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

Venilton Tadini: infraestrutura teve recuperação significativa nos últimos anos

<p><b>247 –</b> Durante a celebração do Dia da Indústria no BNDES, realizada com apoio do Brasil 247, da TV 247 e da Agenda do Poder, Juliana Airosa Villano, executiva da Embraer, compartilhou a trajetória de sucesso da empresa e ressaltou os pilares que sustentam seu protagonismo no setor aeroespacial global.&nbsp;</p>
<p>“É uma honra poder falar da Embraer dentro dessa casa que também faz parte da nossa história”, iniciou Villano, ao destacar o papel decisivo do banco no desenvolvimento tecnológico da companhia. Segundo ela, a Embraer é o exemplo de um projeto estratégico do Estado brasileiro que se tornou referência mundial em inovação e engenharia aeronáutica.</p>
<h3>Uma empresa brasileira de alcance global</h3>
<p>Em 2025, a Embraer celebra 56 anos com números impressionantes: mais de 9 mil aeronaves entregues em mais de 100 países. “Somos líderes no segmento de jatos comerciais de 75 a 150 assentos, com aviões fabricados em São José dos Campos, e atuamos de forma competitiva também na aviação executiva e na área de defesa e segurança”, disse.</p>
<p>Villano destacou o sucesso do cargueiro militar C-390 Millennium, desenvolvido em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB), e o protagonismo dos jatos executivos como os modelos Phenom e Praetor. Esses produtos são fruto de um investimento contínuo em engenharia nacional, que tem colocado a Embraer na vanguarda da aviação mundial.</p>
<h3>Inovação e educação: os pilares do sucesso</h3>
<p>Para a executiva, dois pilares explicam o sucesso da empresa: inovação e educação. “A inovação faz parte do nosso DNA”, afirmou, citando como exemplo o projeto do eVTOL — veículo aéreo elétrico de decolagem e pouso vertical, voltado à mobilidade aérea urbana. A aeronave 100% elétrica, desenvolvida com apoio do BNDES, terá capacidade para quatro passageiros e um piloto e será fabricada no Brasil.</p>
<p>O compromisso com a formação técnica e acadêmica também foi destacado. “A empresa continua investindo na capacitação do setor aeroespacial no Brasil e trabalhando para reter talentos”, disse, lembrando dos Colégios Embraer, que já formaram mais de 5 mil alunos do ensino médio, e das parcerias com o ITA e a Universidade Federal de Pernambuco para programas de especialização em engenharia aeronáutica e ciência de dados.</p>
<h3>Compromissos com o futuro: sustentabilidade e reindustrialização</h3>
<p>Villano reafirmou o engajamento da Embraer com as diretrizes da Nova Indústria Brasil (NIB), com foco em três missões estratégicas: defesa e segurança, mobilidade sustentável e descarbonização. Segundo ela, a empresa anunciou recentemente investimentos de R$ 4 bilhões até 2030, alinhados ao compromisso de fortalecer a indústria nacional.</p>
<p>“A gente sabe que o céu nem sempre é de brigadeiro, temos turbulências, mas estamos confiantes de que a Embraer vai continuar conquistando o mundo”, declarou. Entre os projetos sustentáveis, ela mencionou a participação da empresa no desenvolvimento de aeronaves movidas por SAF (Sustainable Aviation Fuel), com destaque para o etanol como alternativa de biocombustível. “Acreditamos que o Brasil será um grande celeiro desse combustível do futuro”, concluiu.</p>
<p>A apresentação de Juliana Villano reafirma o papel central da Embraer na estratégia de reindustrialização verde e tecnológica do Brasil, e o BNDES como parceiro essencial na construção de um país competitivo e soberano no setor aeroespacial. Assista:</p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/6C4yoZHq8TI?si=k1oQRMGErMji9KSt" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

Juliana Villano: Embraer vai seguir conquistando o mundo

<p><b>247 –</b> Durante a celebração do Dia da Indústria no BNDES, realizada com apoio do Brasil 247, da TV 247 e da Agenda do Poder, o engenheiro Francis Bogossian, presidente do Clube de Engenharia, defendeu com veemência o papel estratégico da engenharia nacional no processo de reindustrialização do país.&nbsp;</p>
<p>Logo no início de sua fala, Bogossian foi direto ao ponto: “Não há industrialização sem engenharia nacional forte. A engenharia é inteligência aplicada da indústria.” E explicou: “É ela que transforma ciência em produto, inovação em processo produtivo, projeto em política pública.”</p>
<p>O engenheiro lembrou que a história do Brasil oferece exemplos concretos da centralidade da engenharia no avanço industrial, como a construção da ponte Rio-Niterói, em que atuou diretamente, além de projetos como Itaipu, as plataformas da Petrobras e o programa Proálcool. “Esses marcos não foram espontâneos, resultaram de política de Estado, formação de engenheiros e investimentos coordenados em P&amp;D”, frisou.</p>
<h3>Desmonte da engenharia e consequências</h3>
<p>Ao tratar do desmonte do setor, Bogossian fez críticas contundentes: “A engenharia consultiva perdeu espaço para firmas estrangeiras. A descontinuidade de obras públicas eliminou milhares de empregos qualificados. Os grandes projetos estruturantes foram desmobilizados. A Lava Jato foi um agente importante do desmonte do parque industrial e de toda a engenharia.”</p>
<p>Segundo ele, o resultado desse processo foi a desindustrialização, a perda de complexidade produtiva e a fuga de cérebros. “As grandes, médias e pequenas empresas sofreram. E os trabalhadores também.”</p>
<h3>Sinais positivos de retomada</h3>
<p>Apesar do cenário adverso, Bogossian reconheceu mudanças recentes que apontam para um novo ciclo. “O novo PAC reincorpora obras estruturantes com exigência de engenharia nacional. A Petrobras retomou encomendas com conteúdo local e engenharia integrada. O BNDES e a Finep voltaram a apoiar projetos industriais com inovação embutida.”</p>
<p>Ele destacou, ainda, que o programa Nova Indústria Brasil “reconhece a centrabilidade da engenharia como ativo estratégico” e apontou: “Estamos assistindo a um movimento de revalorização da engenharia como vetor da neoindustrialização. O desafio agora é transformar esses sinais em política de Estado com continuidade e ambição estratégica.”</p>
<h3>Reconstruir a capacidade de sonhar grande</h3>
<p>Para Bogossian, retomar a engenharia significa mais do que reativar um setor: “É reconstruir a capacidade do Brasil de sonhar grande, executar com competência e competir com soberania.” Ele defendeu que a reindustrialização do país exige recolocar a engenharia no centro do projeto nacional.</p>
<p>O presidente do Clube de Engenharia lembrou o papel histórico da entidade, fundada em 1880, e sua missão agregadora: “Temos por princípio uma política unificadora, sediando entidades de todo o Brasil unidas pela luta pelo fortalecimento da engenharia.”</p>
<h3>Prevenção de desastres e foco social</h3>
<p>Francis Bogossian também ressaltou o papel da engenharia em áreas essenciais como habitação, saúde, saneamento e, especialmente, prevenção de desastres naturais. “É melhor prevenir do que remediar. Você gasta muito menos fazendo a prevenção do que mitigando depois do acidente, sem falar nas vidas perdidas.”</p>
<p>Ele defendeu projetos públicos que aproximem moradia e local de trabalho, e criticou entraves parlamentares motivados por interesses pessoais ou partidários. “Nós engenheiros estamos apostos, com forte disposição e movidos por muita esperança. Queremos ser soldados nessa luta desenvolvimentista brasileira.”</p>
<h3>Lula e a valorização da engenharia</h3>
<p>Ao final, Bogossian citou o presidente Lula, em discurso recente no Fórum Empresarial Brasil-China, como inspiração: “Quantos milhões de engenheiros os chineses formaram nos últimos anos? [...] Quando você exporta engenharia, você está exportando serviço e está ganhando dinheiro.”</p>
<p>E concluiu com um agradecimento direto: “Encerramos com os agradecimentos da Engenharia Nacional ao Brasil 247, um grande aliado nesse nosso propósito de alavancar a engenharia à estatura que ela sempre teve, tem e merece em prol do desenvolvimento da nação brasileira.” Asssita:</p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zvQo4PwagTQ?si=0_4alHIXXizYRw0l" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

Francis Bogossian: retomada da indústria é também da engenharia

<p><b>247 –</b> Durante a celebração do Dia da Indústria no BNDES, realizada com apoio do Brasil 247, da TV 247 e da Agenda do Poder, o secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (o “Conselhão”), Olavo Noleto, fez uma contundente defesa da reconstrução nacional com base na união de forças políticas e produtivas.&nbsp;</p>
<p>O discurso destacou a importância de transformar o atual momento de crise global em uma janela de oportunidade para a reindustrialização do país.</p>
<p>Logo no início de sua fala, Noleto saudou os participantes do seminário, agradeceu à equipe do Brasil 247 e ao presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e destacou o papel de dois conselheiros presentes, Clemente Ganz Lúcio e Venilton Tadini. “O Brasil precisa de paz, de unidade, de tranquilidade, porque nós estamos no rumo certo”, declarou.</p>
<p>O secretário sublinhou que o país tem hoje uma grande oportunidade de se reorganizar estruturalmente, com foco em planejamento e infraestrutura. “O Brasil tá se planejando, se organizando, organizando sua infraestrutura, seu planejamento, sua gestão para um projeto de desenvolvimento. O desafio é gigantesco”, afirmou, acrescentando que “o mundo está um caos” e que é preciso agir estrategicamente diante disso.</p>
<h3>Indústria, transição energética e desenvolvimento regional</h3>
<p>Ao tratar da indústria, Noleto foi direto: “O governo do Brasil acredita na indústria brasileira, acredita no país”. Segundo ele, a destruição do setor industrial nos últimos anos não foi acidental. “A desestruturação da economia brasileira e a perda de competitividade da indústria brasileira tem nome, tem causa. Isso foi organizado, articulado. O Brasil se vendeu. Esse Brasil tem que acabar.”</p>
<p>Ele elogiou a resposta do presidente Lula, que, segundo Noleto, “atendeu explicitamente o chamado da indústria”, com destaque para o programa Nova Indústria Brasil (NIB) e a inclusão da indústria como pilar estratégico do governo.</p>
<p>Noleto também ressaltou a necessidade de interiorizar o desenvolvimento, com destaque para o papel do Nordeste. “A energia tá sobrando no Nordeste. Vamos aproveitar para industrializar o Nordeste. Os governadores do Nordeste estão organizados. O consórcio do Nordeste é um case que precisa ser fortalecido.”</p>
<h3>Conselhão como espaço de pactos e diálogo nacional</h3>
<p>Com entusiasmo, Noleto defendeu o papel do Conselhão como espaço plural e essencial na formulação de consensos nacionais. “Existe um lugar no Brasil em que os diferentes não se matam porque são diferentes. Lá no conselhão, a diferença é o grande ativo.”</p>
<p>Ele anunciou que o Conselhão está entregando 41 propostas ao presidente Lula com foco na redução do spread bancário, elaboradas em parceria com o Ministério da Fazenda e outros órgãos. “A gente fala do spread bancário como um Satanás, mas não encara o Satanás. Vamos encarar isso aí.”</p>
<p>Outras frentes de atuação mencionadas foram a política para a primeira infância, a lei geral do direito internacional privado e ações no combate ao racismo corporativo.</p>
<h3>Desafios digitais e inteligência artificial</h3>
<p>Noleto alertou para o papel estratégico da transformação digital. “Temos um desafio gigantesco de uma revolução digital que tá acontecendo no mundo e o Brasil não pode ficar à parte disso.” Ele destacou o Plano Brasil Digital 2030 e o Programa Estratégico de Inteligência Artificial (PEBIA), que devem impulsionar setores da economia com investimento e inovação.</p>
<p>Ao encerrar, Olavo Noleto reforçou seu compromisso com a missão de construir pontes entre diferentes setores e ressaltou a importância da continuidade institucional. “O Brasil precisa de espaços de negociação, de construção de consensos, de pactos nacionais para os projetos de governo virarem projetos do Estado brasileiro.”</p>
<p>Por fim, agradeceu ao Brasil 247 e ao BNDES pela realização do seminário: “Tenho certeza que essa parceria fortalece o caminho que estamos trilhando com o governo do presidente Lula.” Assista:</p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fkNwaVaJ3u4?si=B2NQMEZE37feD60B" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

Tudo sobre nova-industria-brasil