<p><b>247 - </b>A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (2), a agenda regulatória para o biênio 2026-2027. O planejamento inclui medidas que deverão permitir a abertura do mercado de energia para unidades de baixa tensão em 2027.</p>
<p>A previsão contempla consumidores do chamado Grupo B — residências, pequenos comércios e serviços — que terão acesso ampliado ao mercado livre após a conclusão do ciclo regulatório. A agenda reúne temas que devem resultar na edição de normas dentro do período estabelecido.</p>
<p>Em novembro, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, já havia antecipado ao serviço de notícias em tempo real que, ao longo do próximo ano, a autarquia intensificará os debates sobre a abertura de mercado para consumidores residenciais. O processo deverá seguir o prazo legal de até 36 meses, previsto na Medida Provisória da reforma do setor elétrico.</p>
<p>A agenda aprovada também contempla avanços relacionados à geração distribuída, incluindo requisitos de observabilidade, operabilidade e controlabilidade dos Recursos Energéticos Distribuídos (RED). Em 2026, a Aneel prevê aprimorar as normas para gestão dos excedentes de geração na rede de distribuição.</p>

Luis Mauro Filho

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Brasil

Abertura do mercado de energia de baixa tensão avança na Aneel

<p><b>Reuters -</b> O Ministério de Minas e Energia abriu nesta segunda-feira nova consulta pública para o primeiro leilão que contratará sistemas de armazenamento em baterias para o setor elétrico brasileiro, prevendo a realização do certame inédito em abril de 2026.</p>
<p>Essa é a segunda tentativa do governo de avançar com a licitação, que ocorrerá na sequência de outra, destinada à contratação de potência de usinas termelétricas e hidrelétricas.</p>
<p>A iniciativa de leilões da pasta visa aumentar a segurança energética do Brasil em um momento em que o sistema elétrico necessita de mais potência para fazer frente à geração não controlável das fontes eólica e solar, ao mesmo tempo em que as usinas renováveis têm tido sua produção amplamente limitada em vários momentos do dia, por falta de demanda ou gargalos na transmissão.</p>
<p>Segundo proposta publicada no Diário Oficial da União (DOU), o certame oferecerá contratos de 10 anos com início de suprimento em 1º de agosto de 2028.</p>
<p>Pela proposta do ministério, que ficará em consulta pública por 20 dias, as baterias eletroquímicas (SAEs) serão contratadas para disponibilizarem potência ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), recebendo em troca uma receita fixa. Haverá um compromisso de entrega da disponibilidade de potência máxima de quatro horas por dia.</p>
<p>Os sistemas terão que observar alguns requisitos técnicos para participar do leilão, como realizar uma recarga completa em até seis horas. Também terão que operar com disponibilidade de potência máxima superior a 30 megawatts (MW) e eficiência de carga e descarga (round trip efficiency) acima de 85%.</p>
<p>O leilão é amplamente aguardado pelo setor elétrico, com várias grandes empresas ligadas ao setor de energia já tendo mostrado interesse em participar, desde grandes geradoras e transmissoras como Axia Energia (ex-Eletrobras) e ISA Energia, até fabricantes desses sistemas, a exemplo da WEG.</p>
<p>O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, chegou a falar anteriormente em uma demanda para contratação de baterias da ordem de dois gigawatts (GW) para o leilão.</p>

Paulo Emilio

Linhas de transmissão de energia conectadas à usina hidrelétrica de Itaipu
11/10/2021 

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Economia

Governo propõe leilão de baterias em abril de 2026, com contratos iniciando em 2028

<p><b>247 - </b>O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira (31) ter sido alvo de “ameaças eleitorais” de uma entidade ligada ao setor de geração distribuída (GD), modelo responsável pela produção descentralizada de energia elétrica no país. A denúncia foi feita durante entrevista coletiva em que o ministro destacou as pressões recebidas em razão de sua atuação contrária à manutenção de subsídios.</p>
<p> “No contexto do meu trabalho para poder impedir que os subsídios da GD continuem a vencer”, disse Silveira, ao responder sobre as possíveis motivações da ameça, de acordo com a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/silveira-diz-ter-sofrido-ameaca-eleitoral-de-grupo-da-geracao-distribuida/">CNN Brasil</a>. </p>
<h2>Pressões políticas e defesa técnica</h2>
<p>Silveira afirmou que o governo não cederá a pressões políticas de grupos empresariais interessados na prorrogação de benefícios. O ministro ressaltou que eventuais mudanças serão analisadas com base em critérios técnicos.</p>
<p>“Vamos nos debruçar, e aquilo que a gente entender que deve ser sancionado, nós vamos sancionar. Aquilo que nós entendermos que tecnicamente não deve, temos o direito democrático ao veto”, disse.</p>
<h2>Debate sobre a MP 1.304 e próximos passos</h2>
<p>A fala de Silveira ocorre após a aprovação da Medida Provisória 1.304, que redefine as regras para o setor elétrico e gerou divergências entre o governo e o segmento da geração distribuída. O ministro destacou que o debate continuará técnico e transparente, sem espaço para pressões externas.</p>
<h2>O que é a geração distribuída</h2>
<p>A geração distribuída permite que consumidores produzam sua própria energia — geralmente por meio de painéis solares instalados em residências, comércios ou indústrias — e enviem o excedente para a rede elétrica, recebendo créditos na conta de luz.</p>
<p>O setor cresceu rapidamente nos últimos anos, impulsionado por incentivos fiscais e tarifas vantajosas, o que, segundo o ministro, criou desequilíbrios econômicos no sistema energético brasileiro.</p>

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira

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Silveira denuncia ter sido alvo de "ameaça eleitoral" por grupo ligado à geração distribuída de energia

<p><b>247 - </b>A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou nesta sexta-feira (31) um leilão na B3, em São Paulo, que resultou na concessão de 1.081 quilômetros de novas linhas de transmissão de energia. O investimento total previsto é de R$ 5,5 bilhões ao longo dos próximos cinco anos, de acordo com a agência.</p>
<p>Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/economia/negocios/noticia/2025/10/31/governo-leiloa-mil-quilometros-de-linhas-de-transmissao-de-energia-com-investimento-previsto-de-r-55-bilhoes.ghtml">O Globo</a>, as obras beneficiarão 12 estados: Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo. As concessões fazem parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal e terão duração de 30 anos.</p>
<h2>Empresas vencedoras e deságio competitivo</h2>
<p>Entre as empresas vencedoras estão Shalom FIP (lote 1), Rialma (lote 2), CPFL (lote 3), FIP Warehouse, do banco BTG (lote 4), EDP (lote 5) e Eletrobras CGT Eletrosul - Axia (lotes 6 e 7). O leilão registrou um deságio médio de 47,98% sobre a Receita Anual Permitida (RAP) máxima de R$ 937 milhões, demonstrando forte competitividade. O prazo para conclusão das obras varia de 42 a 60 meses, dependendo da complexidade de cada projeto, informou a Aneel.</p>
<h2>Expansão da rede elétrica e geração de empregos</h2>
<p>De acordo com a Aneel, as novas linhas e subestações terão capacidade de transformação de 2.000 megawatts (MW), reforçando o sistema de transmissão e ampliando o escoamento da energia gerada no país. A expectativa é de criação de mais de 13 mil empregos diretos e indiretos durante o período de construção.</p>
<h2>Desafios e oportunidades do setor</h2>
<p>Especialistas destacam que o Brasil ainda enfrenta gargalos de transmissão que causam o chamado curtailment — a limitação ou corte na geração de energia, especialmente de fontes renováveis como solar e eólica, quando a rede não comporta o escoamento. Essa ineficiência leva ao desperdício de energia e afeta os investimentos no setor.</p>

Linhas de transmissão de energia
11/10/2021


Governo leiloa 1.081 km de linhas de energia com investimentos previstos de R$ 5,5 bi

<p><b>247 </b>- Uma comissão mista aprovou nesta quinta-feira a conversão da Medida Provisória 1.304/2025 no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 10/2025, que abre o mercado de energia elétrica a todos os consumidores até 2028.&nbsp;</p>
<p>A medida provisória busca evitar o aumento da conta de luz decorrente da contratação obrigatória de usinas termelétricas. A MP também responde a pressões da indústria e de investidores por previsibilidade de custos.&nbsp;</p>
<p>A proposta impõe um teto para os subsídios setoriais e muda o cálculo dos royalties do petróleo, vinculando-o a preços internacionais de referência. O texto segue agora para votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. A votação deve ocorrer até 8 de novembro, data em que a medida provisória perde a validade.</p>
<p>Todos os consumidores, inclusive residenciais, poderão escolher seus fornecedores e fontes de energia. A abertura será gradual: indústria e comércio ingressam no mercado livre em 2026, e os demais consumidores em 2027.</p>
<p>Será criado o Supridor de Última Instância (SUI), para garantir o atendimento em caso de falhas contratuais. O SUI ficará sob supervisão da agência de regulação Aneel, com tarifas reguladas e repartição de custos entre consumidores do mercado livre.</p>
<p>O projeto limita o crescimento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), principal fundo de subsídios do setor, que movimenta cerca de R$ 50 bilhões em 2025. A partir de 2027, cada programa financiado pela CDE terá um teto anual corrigido pela inflação.</p>
<p>Se os gastos ultrapassarem o limite, o setor beneficiado deverá arcar com o excedente. Estão isentos do teto programas sociais como o Luz para Todos, a tarifa social de energia elétrica e despesas administrativas da própria CDE.</p>
<h2>Armazenamento e incentivo à inovação</h2>
<p>Pela primeira vez, a legislação passa a incluir regras específicas para o armazenamento de energia elétrica, atribuindo à Aneel a responsabilidade de regulamentar os sistemas de baterias conectados tanto à rede elétrica nacional quanto a sistemas isolados.</p>
<p>O texto estabelece isenções de IPI, PIS e Cofins sobre equipamentos nacionais e importados a partir de 2026, com o objetivo de incentivar o uso de baterias no apoio a fontes renováveis intermitentes, como a energia solar e a eólica.</p>
<p>A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) deverá priorizar estudos voltados a projetos de armazenamento hídrico e à interligação entre Manaus e Porto Velho, considerada essencial para fortalecer a segurança energética da região amazônica.</p>
<h2>Royalties do petróleo e impacto fiscal</h2>
<p>Uma das mudanças mais relevantes envolve o artigo 47 da Lei do Petróleo (Lei 9.478/1997). O cálculo dos royalties passará a considerar a média dos preços internacionais divulgados por agências de referência global. Na ausência dessas referências, o governo poderá aplicar os critérios da Lei 14.596/2023 (Preços de Transferência) ou definir o valor por meio de decreto presidencial.</p>
<p>De acordo com estimativas da RefinaBrasil, associação que representa os refinadores privados, a nova metodologia pode aumentar a arrecadação da União, estados e municípios em até R$ 83 bilhões ao longo da próxima década. Já os produtores de petróleo alertam que o novo cálculo pode gerar distorções caso não leve em conta os custos logísticos e as particularidades regionais da produção.</p>

Redação Brasil 247

Torre de transmissão de energia
11/10/2021


Reforma elétrica traz novas regras para royalties e mercado livre de energia

<p><b>247 – </b>A <b>Âmbar Energia</b> deu mais um passo em sua estratégia de crescimento ao <b>adquirir quatro usinas hidrelétricas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig)</b> por <b>R$ 52,4 milhões</b>. A operação foi concluída nesta <b>quinta-feira (16 de outubro de 2025)</b> e envolve as usinas <b>Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos</b>, segundo <a href="https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/10/16/cemig-conclui-venda-de-usinas-para-ambar-energia-por-r-524-milhoes.ghtml">informou o <i>Valor Econômico</i></a>.</p>
<p>A compra foi realizada por meio da <b>Âmbar Hidroenergia</b>, subsidiária do grupo, e consolida a posição da companhia como um dos <b>principais players privados do setor de geração de energia</b> no país. Com a aquisição, a Âmbar reforça sua presença no mercado de <b>fontes renováveis</b>, ampliando a participação no segmento hidrelétrico.</p>
<p>De acordo com o comunicado divulgado pela <b>Cemig Geração e Transmissão</b>, a transação integra o <b>plano de desinvestimentos da estatal mineira</b>, voltado à <b>otimização do portfólio</b> e <b>à eficiência operacional</b>, com foco em projetos de maior escala e retorno financeiro.</p>
<blockquote>&nbsp;“A transferência onerosa visa atender às diretrizes do planejamento estratégico da companhia, que preconiza uma otimização do portfólio e de eficiência operacional, com uma melhor alocação de capital, por meio do desinvestimento de ativos de pequeno porte”, afirmou a Cemig em nota.</blockquote>
<h2>Estratégia de expansão da Âmbar</h2>
<p>Para a Âmbar Energia, a aquisição das quatro usinas representa <b>um avanço em sua estratégia de diversificação</b> e consolidação de um portfólio equilibrado entre geração térmica, hidrelétrica e fontes limpas. O grupo vem ampliando investimentos em infraestrutura energética e consolidando sua atuação tanto em geração quanto em comercialização.</p>
<p>A operação também reflete o movimento mais amplo de <b>reorganização do setor elétrico brasileiro</b>, com empresas públicas se desfazendo de ativos menores e <b>grupos privados</b> ganhando protagonismo em novas concessões e aquisições.</p>
<p>Com o novo ativo, a Âmbar reforça sua presença no mercado nacional de energia e consolida sua imagem como <b>um dos principais vetores da transição energética no Brasil</b>, em um cenário de crescente demanda por sustentabilidade e segurança energética.</p>

Negócios

Âmbar Energia amplia portfólio e compra quatro usinas da Cemig por R$ 52,4 milhões

<p><b>247 - </b>O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta terça-feira (14) que o governo federal lançará na próxima semana o leilão de reserva de capacidade para reforçar a segurança do sistema elétrico brasileiro. A iniciativa tem como objetivo ampliar a confiabilidade no fornecimento de energia e reduzir riscos de apagões.</p>
<p>Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/10/silveira-promete-lancar-leilao-de-reserva-de-capacidade-na-proxima-semana.shtml">Folha de S. Paulo</a>, em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Silveira adiantou ainda que, até o fim deste ano, será lançado o primeiro certame para contratação de baterias e sistemas de armazenamento de energia, medida considerada essencial para modernizar a matriz energética.</p>
<h2>Leilão de transmissão de 2026 terá obras em 12 estados</h2>
<p>Em agosto, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou a consulta pública sobre o leilão de transmissão de 2026, previsto para 27 de março. O certame prevê cinco lotes de obras, somando investimentos de R$ 3,31 bilhões e a construção de 661 quilômetros de novas linhas de transmissão.</p>
<p>O maior lote, avaliado em R$ 1,1 bilhão, contempla a instalação de compensadores síncronos em subestações no Ceará e no Rio Grande do Norte. Segundo a Aneel, os projetos estarão distribuídos em 12 estados — entre eles Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Pará — e devem gerar aproximadamente 9 mil empregos diretos e indiretos.</p>
<h2>Apagão em oito estados</h2>
<p>Na entrevista, Alexandre Silveira também abordou o apagão que atingiu oito estados e o Distrito Federal na madrugada desta terça-feira.</p>
<p>“Não é falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite a energia”, disse o ministro. Ele destacou que, ao contrário dos apagões de 2001 e 2021, motivados por falta de planejamento e geração, o episódio atual teve caráter pontual.</p>
<p>“Quando se fala sobre apagão, a gente lembra aqueles tristes episódios de 2001 e 2021, que aconteceram por falta de energia e planejamento. Hoje temos muita energia”, afirmou.</p>
<p>Segundo Silveira, a energia foi restabelecida em cerca de uma hora e meia, e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) marcou reunião para investigar as causas e definir medidas preventivas.</p>

Brasília (DF) - 15/08/2023 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira 

Brasil vai lançar leilão de reserva de capacidade de energia na próxima semana, diz Alexandre Silveira

<p><b>247 - </b>A WEG S.A. (B3: WEGE3; OTC: WEGZY) anunciou um robusto plano de investimentos de R$ 1,1 bilhão — aproximadamente US$ 206 milhões — para ampliar sua unidade de Energia em Santa Catarina até 2028.&nbsp;</p>
<p>O pacote inclui a construção de uma nova fábrica avaliada em R$ 900 milhões e a expansão de R$ 160 milhões nas operações de Jaraguá do Sul. O objetivo é diversificar o portfólio de produtos e aumentar a capacidade produtiva da companhia. O novo complexo será voltado à produção de equipamentos de grande porte, como compensadores síncronos de até 330 MVAr, turbogeradores de até 200 MVA e motores de indução de alta rotação. Também haverá reforço nos serviços de manutenção para motores, geradores e turbinas hidráulicas de até 300 MVA.</p>
<h3>Logística estratégica e impacto econômico</h3>
<p>A escolha de Santa Catarina levou em conta fatores como a proximidade da base técnica da empresa em Jaraguá do Sul, a oferta de mão de obra especializada e a facilidade de acesso às rodovias BR-101 e BR-280, além dos principais portos da região.</p>
<p>Segundo André Menegueti Salgueiro, diretor de Finanças e Relações com Investidores da WEG, a iniciativa terá impacto direto no desenvolvimento econômico local. “Este investimento criará cerca de 1.000 empregos diretos e vai fortalecer o crescimento da região”, afirmou.</p>
<h3>Competitividade no setor de energia</h3>
<p>O projeto posiciona a WEG para disputar contratos de alta complexidade voltados à estabilidade das redes elétricas e geração industrial. Com maior capacidade instalada e ampliação do escopo de serviços, a companhia busca reduzir a exposição a ciclos de mercado e garantir margens sustentáveis a longo prazo.</p>
<p>A expansão em Jaraguá do Sul, que terá 11.250 m², foi planejada para acompanhar o crescimento orgânico da demanda e melhorar a eficiência operacional. Com isso, a empresa amplia sua estrutura para captar novos pedidos no mercado global de energia.</p>
<h3>Investimentos também no exterior</h3>
<p>A estratégia de crescimento não se limita ao Brasil. Na semana anterior ao anúncio, a WEG confirmou um investimento de US$ 77 milhões para ampliar sua planta de Transformadores Especiais em Washington, no estado do Missouri (EUA). A unidade terá a capacidade produtiva aumentada em 50%, com mais automação, robótica e ganhos de eficiência, para atender à crescente demanda de indústrias, centros de dados e modernização das redes elétricas norte-americanas.</p>
<p>(Com informações do <a href="https://brazilstockguide.com/insights/weg-1-1-billion-expansion-santa-catarina-2028/">Brazil Stock Guide</a>)</p>

WEG anuncia investimento de R$ 1,1 bilhão em expansão no setor de energia até 2028

<p><b>247 - </b>A Brava Energia teve seu preço-alvo revisto pelo BTG Pactual de R$ 28 para R$ 27 por ação, em relatório publicado em 12 de setembro de 2025, mas a recomendação de compra foi mantida. As informações são do Brazil Stock Guide.</p>
<p>O banco ressaltou que a companhia vem entregando resultados consistentes, com medidas de antecipação de recebíveis, pré-pagamentos e operações de refinanciamento que aceleraram a redução da dívida líquida.</p>
<p>Segundo a análise, a empresa deve seguir em trajetória firme de desalavancagem nos próximos dois trimestres, sustentando o momento positivo. Ainda assim, o BTG observa que a tese de investimento permanece vulnerável às oscilações do preço do petróleo, mesmo com o programa de hedge ativo que cobre parte relevante da produção.</p>
<h3>Operações robustas em Atlanta e Papa Terra</h3>
<p>O campo de Atlanta continua a se consolidar como o principal gerador de caixa da Brava, registrando eficiência acima de 90% em 2025. O desempenho confirma a força da operação, embora as taxas de declínio natural da produção sigam como ponto de atenção.</p>
<p>Já em Papa Terra, o plano estratégico será implementado em três fases: a primeira voltada à eficiência e redução de custos; a segunda, prevista para 2026, inclui a perfuração de dois novos poços, com projeção de elevar a produção para a faixa de 30 a 35 mil barris por dia. No onshore, os investimentos foram reorientados para recuperação secundária, eficiência em perfuração e aumento do fator de recuperação, o que pode adicionar cerca de 100 milhões de barris às reservas atuais.</p>
<h3>Hedge como alicerce do fluxo de caixa</h3>
<p>A companhia mantém um programa contínuo de hedge de 18 meses, que cobre cerca de 40% da produção no primeiro semestre, 20% no segundo e 10% no último período. Estão protegidos aproximadamente 10 milhões de barris até meados de 2026, a um preço médio de US$ 63 o barril.</p>
<p>A administração definiu como meta reduzir o custo de equilíbrio para US$ 50 por barril até 2026, com flexibilidade para ajustes no capex das operações terrestres e no mid/downstream. Essa disciplina, combinada à eficiência operacional e ao hedge, sustenta a resiliência do fluxo de caixa e a estratégia de desalavancagem.</p>
<h3>Perspectivas financeiras e retorno ao acionista</h3>
<p>As estimativas do BTG projetam receita de US$ 2,3 bilhões em 2025, com EBITDA ajustado de US$ 990 milhões e lucro líquido de US$ 394 milhões. Para 2026, a previsão é de receita próxima de US$ 2,2 bilhões, EBITDA de US$ 1,03 bilhão e lucro líquido de US$ 265 milhões.</p>
<p>O banco avalia que a geração de caixa para o acionista deve ser neutra em 2026 caso o petróleo se mantenha na casa dos US$ 65 por barril. A partir de 2027, entretanto, a expectativa é de maior visibilidade e de dividend yield que pode chegar a 17,6%, refletindo o fortalecimento do balanço e a eficiência operacional da companhia.</p>

Dívida em queda e produção em alta fortalecem a estratégia da Brava Energia, aponta BTG

<p><b>247 – </b>Em entrevista à <b>TV 247</b> (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=sChdmQVYrts" target="_new">assista aqui</a>), concedida aos jornalistas Leonardo Attuch e Tereza Cruvinel, o diretor-geral brasileiro de Itaipu, <b>Enio Verri</b>, ressaltou o papel da hidrelétrica como pilar da segurança energética do país e como exemplo mundial de integração regional. Para ele, a usina é “a grande bateria do Brasil”, garantindo energia firme quando fontes intermitentes, como a eólica e a solar, não estão disponíveis.</p>
<blockquote>&nbsp;“A Itaipu hoje é a grande bateria do Brasil, é ela que garante a estabilidade do setor elétrico. Produz energia firme, limpa e barata, o que coloca o país como modelo no mundo”, afirmou Verri.</blockquote>
<h3>Uma obra revolucionária</h3>
<p>Segundo o dirigente, Itaipu é resultado de duas revoluções: a da engenharia e a da política internacional. A usina, construída há mais de 50 anos sem softwares avançados, tornou-se a maior obra de engenharia já realizada no Brasil e um símbolo de cooperação entre Brasil e Paraguai.</p>
<p>A hidrelétrica, que já chegou a fornecer 25% de toda a energia consumida pelo Brasil, hoje responde por 9%. Isso ocorre porque o país diversificou sua matriz energética, com 40% da capacidade instalada proveniente de fontes eólica e solar.</p>
<h3>Energia para dois países</h3>
<p>Pelo tratado que rege a binacional, cada país tem direito a 50% da energia produzida. O Paraguai, no entanto, consome apenas 15% e vende os 35% excedentes obrigatoriamente ao Brasil. Essa dinâmica já foi alvo de disputas, mas a dívida paraguaia foi quitada em 2023, permitindo que a receita seja dividida igualmente entre os dois países.</p>
<blockquote>&nbsp;“Trabalhamos ombro a ombro com os diretores paraguaios. A relação hoje é muito saudável, apesar das negociações frequentes sobre tarifa”, destacou Verri.</blockquote>
<p>Ele lembrou que a tarifa de Itaipu foi reduzida em 26% e congelada por quatro anos, até 2026.</p>
<h3>Investimentos e inovação</h3>
<p>Verri apresentou projetos que ampliam a produção e diversificam a matriz da usina. Entre eles estão o uso de <b>biogás</b>, hidrogênio verde e petróleo sintético (SAF) para aviação. Além disso, Itaipu desenvolve geração solar sobre a lâmina d’água do reservatório, visando autossuficiência energética.</p>
<p>A empresa também mantém programas sociais e ambientais, como reflorestamento de margens, proteção de nascentes e apoio a cooperativas de catadores. Esses projetos, segundo Verri, reforçam a missão da binacional de unir produção energética e responsabilidade socioambiental.</p>
<h3>Integração regional e soberania</h3>
<p>O diretor-geral defendeu a ampliação da integração elétrica na América do Sul, ressaltando que a experiência do Sistema Interligado Nacional pode servir de modelo. Ele também comentou as negociações do <b>Anexo C do Tratado de Itaipu</b>, que permitirá ao Paraguai vender energia no mercado livre a partir de 2027.</p>
<p>Verri criticou o governo Jair Bolsonaro por ter espionado diretores paraguaios durante discussões sobre a energia excedente, classificando o episódio como um “prejuízo às relações bilaterais”.</p>
<h3>COP 30 e a liderança do Brasil</h3>
<p>Ao abordar a crise climática, Enio Verri reforçou o papel do Brasil na <b>COP 30</b>, que será realizada em Belém, como exemplo mundial de matriz energética limpa.</p>
<blockquote>&nbsp;“O Brasil é modelo no mundo na produção de energia. Garantimos o que há de mais econômico, barato e limpo, enquanto países desenvolvidos ainda dependem de carvão e petróleo”, afirmou.</blockquote>
<p>Itaipu deve participar de pelo menos oito plenárias, apresentando experiências em energia limpa, biocombustíveis e políticas ambientais premiadas.</p>
<h3>Perspectivas políticas</h3>
<p>Questionado sobre o cenário nacional, Verri avaliou que o governo do presidente <b>Lula</b> entregou avanços econômicos e sociais mesmo diante de um ambiente polarizado. Ele afirmou que, apesar das turbulências internacionais e do “tarifaço” dos Estados Unidos sob o presidente <b>Donald Trump</b>, o Brasil mantém estabilidade, crescimento e protagonismo global.</p>
<h3>Convite ao turismo</h3>
<p>Enio Verri também incentivou os brasileiros a visitarem Itaipu, destacando a grandiosidade da obra e a beleza natural da região de Foz do Iguaçu.</p>
<blockquote>“É uma soma fantástica que mostra a capacidade revolucionária do ser humano. Além das cataratas, visitar Itaipu é conhecer uma obra-prima da engenharia e da integração regional”, concluiu. Assista:</blockquote>
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Entrevistas

Enio Verri: Itaipu garante a segurança energética do Brasil

<p><b>247 – </b>Publicada em edição extra do <i>Diário Oficial da União</i> nesta sexta-feira (22), a abertura da consulta pública para o Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP) 2026 marca uma nova etapa da política energética brasileira. O Ministério de Minas e Energia (MME) conduz o processo sob a liderança do ministro Alexandre Silveira. A iniciativa está alinhada à diretriz do presidente Lula de fortalecer a infraestrutura nacional e ampliar a pluralidade da matriz elétrica, reforçando a segurança e a previsibilidade no abastecimento.</p>
<p>O governo destaca que o novo formato do leilão busca superar falhas que levaram ao cancelamento da rodada anterior. Em 2025, ações judiciais questionaram pontos regulatórios da modelagem, o que obrigou o MME a suspender o certame e revisar as regras. Agora, com diretrizes modernizadas, a expectativa é de maior estabilidade jurídica e regulatória, condição considerada essencial para atrair investimentos e garantir a confiabilidade do sistema.</p>
<p>Segundo o desenho do LRCAP 2026, estão previstos dois leilões em março do próximo ano. O primeiro englobará projetos de gás natural, carvão mineral e hidrelétricas, enquanto o segundo será destinado a óleo combustível e diesel, restrito a usinas já existentes. A medida tem duplo objetivo: assegurar potência firme no curto prazo e evitar a desmobilização do parque instalado, ao mesmo tempo em que cria espaço para o avanço de fontes limpas na transição energética.</p>
<p>Um dos pontos centrais da proposta é a inclusão inédita de hidrelétricas, priorizadas para 2030, reforçando a estratégia de equilíbrio entre segurança e sustentabilidade. Para o ministro Alexandre Silveira, a modelagem demonstra a capacidade do Brasil de avançar na transição energética sem comprometer a confiabilidade do sistema. “O Brasil pode avançar na transição energética sem abrir mão da confiabilidade no fornecimento de energia”, afirmou.</p>
<p>Com a retomada do calendário de leilões, o governo envia uma mensagem clara ao mercado e à sociedade de que a segurança energética segue como prioridade estratégica. Mais do que um ato administrativo, o LRCAP 2026 se apresenta como um instrumento de confiança, estabilidade regulatória e planejamento para o futuro do setor elétrico, considerado vital para o crescimento sustentado do país.</p>

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira 


Alexandre Silveira lança consulta pública do Leilão de Reserva de Capacidade 2026

<p><b>247 – </b>O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou em <a href="https://valor.globo.com/brasil/noticia/2025/07/21/uniao-podera-ir-a-justica-para-evitar-jabutis-em-mps-do-setor-eletrico-diz-silveira.ghtml">entrevista</a> exclusiva ao jornal <i>Valor Econômico</i>, publicada nesta segunda-feira (21), que o governo federal está pronto para acionar a Justiça a fim de proteger os consumidores brasileiros de aumentos injustificados na conta de luz. Segundo o ministro, a União utilizará todos os instrumentos legais disponíveis para barrar a reintrodução de “jabutis” em medidas provisórias (MPs) que tratam das novas regras para o setor elétrico.</p>
<p>“Vamos usar todos os meios necessários para impedir que qualquer conta seja colocada contra o interesse do consumidor brasileiro. Isso faz parte do jogo democrático”, declarou Silveira ao <i>Valor</i>. O ministro reiterou que não permitirá que interesses privados sejam inseridos à força nas MPs, revertendo vetos presidenciais e onerando ainda mais os consumidores.</p>
<h3>Compromisso com a proteção social</h3>
<p>Alexandre Silveira destacou que a Medida Provisória 1.300 já garante proteção a cerca de 60 milhões de brasileiros com a implementação do programa Luz do Povo, que zera a conta de energia elétrica para as famílias mais pobres desde 5 de julho. “O Luz do Povo já está valendo e 60 milhões de brasileiros não pagam a conta de energia desde 5 de julho”, afirmou o ministro, assegurando que o benefício foi garantido por meio da Aneel e tem validade para os próximos anos.</p>
<p>Silveira afirmou que a proteção aos mais vulneráveis é inegociável. “Tarifa social acho que é uma unanimidade, não será sequer discutida”, declarou, ressaltando que o objetivo da MP é reformar o setor elétrico sem penalizar a população. Para o ministro, é essencial conter os subsídios descontrolados que impactam não apenas consumidores residenciais, mas também comerciantes e industriais.</p>
<h3>Críticas ao lobby no setor elétrico</h3>
<p>Durante a entrevista, Silveira criticou a atuação de grupos de interesse que buscam preservar benefícios próprios em detrimento do equilíbrio do setor. “Esse lobby específico de cada um defendendo o seu quinhão levou a uma anomalia no setor elétrico”, afirmou. Segundo o ministro, a aprovação de uma reforma fatiada seria prejudicial para o equilíbrio tarifário e para a segurança energética.</p>
<p>Ele defendeu o modelo proposto pelo governo, que combina abertura de mercado, proteção aos mais pobres e previsibilidade regulatória. “Seria muito ruim para o setor o Congresso fatiar essa reforma, porque ela tem uma lógica do todo, que é ser equilibrada”, ressaltou.</p>
<h3>Defesa da soberania energética e responsabilidade fiscal</h3>
<p>Silveira explicou que o Ministério de Minas e Energia também atua em outras frentes importantes para o setor, como a retomada do planejamento energético, a redução dos cortes de geração (curtailment), a realização de leilões de reserva de capacidade e o fortalecimento da segurança energética.</p>
<p>Ele afirmou que há espaço para acordo com empresas sobre cortes de geração, mas deixou claro que a prioridade do governo é a defesa do interesse público: “O consumidor não pode pagar essa conta por falta de demanda”, disse.</p>
<p>Sobre o mercado de gás, o ministro anunciou o primeiro leilão da produção da PPSA, com expectativa de preços mais baixos para a indústria e arrecadação de até R$ 4 bilhões para o Tesouro já em 2026.</p>
<h3>Segurança energética garantida até 2026</h3>
<p>Silveira assegurou que não há risco de desabastecimento de energia em 2025 e 2026, graças aos investimentos em geração e transmissão. “Hoje é de 68% o nível dos reservatórios, o que nos garante tranquilidade energética para este ano”, afirmou.</p>
<p>Ele também confirmou que o leilão de reserva de capacidade deve ocorrer no primeiro trimestre de 2026 e adiantou que o leilão de baterias ficará para depois, seguindo os trâmites regulatórios.</p>
<h3>Avaliação crítica sobre impactos internacionais</h3>
<p>O ministro criticou abertamente os efeitos das políticas internacionais, especialmente após a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Foi, infelizmente, agravado com as decisões do presidente Donald Trump, que criou turbulências muito grandes na política econômica global”, afirmou.</p>
<p>Sobre as tarifas impostas pelo governo norte-americano, Silveira defendeu a busca por diálogo e ampliação de mercados alternativos, especialmente para o petróleo, maior produto exportado pelo Brasil. “Não abriremos mão em nenhum momento da soberania e buscaremos novos mercados”, garantiu.</p>
<h3>Novos programas sociais e agenda futura</h3>
<p>Silveira confirmou o lançamento da MP do Auxílio Gás ainda em agosto, para atender 17 milhões de famílias que receberão o botijão gratuitamente até o final de 2026. O ministro assegurou que o programa será incorporado ao Orçamento da União, respeitando o arcabouço fiscal.</p>
<p>Sobre a Margem Equatorial, Silveira afirmou que a Petrobras avançou no processo de licenciamento e que aguarda o resultado das simulações para obter autorização do Ibama.</p>
<h3>Perspectivas políticas</h3>
<p>Questionado sobre seu futuro político, Alexandre Silveira disse que manterá seu compromisso com o projeto liderado pelo presidente Lula até 2030, mas não descartou disputar novos cargos. “Naturalmente, pelo projeto que eu participo hoje e acredito que é o melhor para o Brasil, eu vou discutir e vou ouvi-lo do ponto de vista do macroprojeto”, concluiu.</p>

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