<p><b>247 – </b>A prisão preventiva de Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de violação da tornozeleira eletrônica, “tardou” e não deixa qualquer dúvida sobre sua legalidade. A avaliação é do jurista e criminalista Fernando Augusto Fernandes, em entrevista ao programa Forças do Brasil, conduzido pelo jornalista Mario Vitor Santos na TV 247, em edição especial transmitida ao vivo neste sábado 22 de novembro de 2025. Segundo ele, o episódio expôs de forma definitiva o desprezo do ex-presidente pelas decisões do Supremo e pelas regras do sistema de Justiça.</p>
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<p>Logo no início da conversa, Fernando Fernandes deixou claro que, na sua visão, não há qualquer controvérsia jurídica relevante sobre a decisão de Alexandre de Moraes:</p>
<blockquote>&nbsp;“Então, a prisão é mais do que legal e justificada”</blockquote>
<p>Ele lembrou que Bolsonaro já se encontrava em prisão preventiva domiciliar, medida que classificou como uma excepcionalidade no direito brasileiro:</p>
<blockquote>&nbsp;“Ele já estava numa prisão preventiva, certo, domiciliar, que é algo raríssimo”</blockquote>
<p>Fernandes explicou que, em situações de gravidade similar, prisões domiciliares costumam ser acompanhadas de restrições duríssimas, como corte de internet, bloqueio de celulares e forte limitação de visitas. No entanto, o ex-presidente desfrutava de condições ampliadas, inclusive recebendo políticos com autorização do ministro do STF:</p>
<blockquote>&nbsp;“Teve um rigor elástico porque (…) as prisões domiciliares geralmente são acompanhadas do desligamento da internet da casa, desligimento de telefones celulares por todos, ingresso de pessoas não permitido, funcionários. (…) Presidência recebendo políticos com autorização do ministro Alexandre Moraes. Foi paciente demais”</blockquote>
<h3>Vídeo da tornozeleira desmonta narrativa da defesa</h3>
<p>O ponto de virada no dia, segundo o criminalista, foi a divulgação do vídeo em que um agente da Polícia Federal registra o estado da tornozeleira eletrônica na perna de Bolsonaro, completamente queimada após tentativa de violação com ferro de solda.</p>
<blockquote>&nbsp;“O que acontece no final do dia que as pessoas precisam assistir é a imagem, o vídeo da tornozeleira eletrônica do Bolsonaro sendo filmada na perna do Bolsonaro com ele sendo gravado”</blockquote>
<p>Fernandes recordou o diálogo captado no vídeo entre a agente da PF e Bolsonaro:</p>
<blockquote>&nbsp;“Aí a gente pergunta para ele: ‘O que que é isso? Por que que tá tudo queimado?’. Ele disse que tentou que botou ferro por curiosidade de solda. (…) Aí ela pergunta: ‘Mas ferro o quê? De passar roupa?’ Ele falou: ‘Não, não, não. Ferro de solda’”</blockquote>
<p>Para o advogado, a gravação destruiu de forma incontestável a tese de que tudo não passaria de “narrativa”, como havia afirmado um dos defensores do ex-presidente:</p>
<blockquote>&nbsp;“O vídeo é indesmentível. (…) o que acontece é o seguinte, caiu por terra com esse vídeo, acabou, acabou”</blockquote>
<h3>Vergonha nacional e “primarismo mental”</h3>
<p>Ao comentar o episódio, Fernando Fernandes foi duríssimo com o comportamento de Bolsonaro, que, para ele, expõe uma falta de capacidade mínima de raciocínio compatível com o cargo que ocupou e com o apoio que ainda conserva:</p>
<blockquote>&nbsp;“Esse vídeo nos envergonha a todos também, porque como um sujeito de um raciocínio tão primário conseguiu escalar a presidência da República. É um negócio impressionante”</blockquote>
<p>O Criminalista frisou que não se trata de inimputabilidade penal, mas de um nível de primarismo que chama atenção em alguém que chegou ao comando do país:</p>
<blockquote>&nbsp;“Ele não tem uma deficiência mental a ponto de ser inimputável, certo? Ou seja, ele responde criminalmente pelos seus atos, mas ele tem uma deficiência cognitiva. Sim, é um sujeito que que é de um primarismo inaceitável”</blockquote>
<h3>Ruptura das cautelares e plano de fuga</h3>
<p>Na avaliação de Fernandes, a tentativa de violação da tornozeleira não pode ser tratada como gesto isolado, nem como simples curiosidade técnica, mas como parte de um plano de fuga para uma embaixada, aproveitando o fato de que a casa de Bolsonaro fica relativamente próxima de representações diplomáticas:</p>
<blockquote>&nbsp;“Mas eu não tenho dúvida que sim, a violação, a tentativa de violação da tornozeleira era parte de um plano para que ele pudesse fugir. Só que eles são de tal modo primários que o seguinte, que acabaram chamando atenção e não tinha outra alternativa ao ministro Alexandre de Moraes do que a prisão fora daquela casa”</blockquote>
<p>E completou, ao reconstruir a lógica por trás do ato:</p>
<blockquote>&nbsp;“No primarismo da cabeça dele, ele utilizando a solda, ele geraria algum tipo de de possibilidade dela entrar em um curto, ele abria aquela caixa (…) e com isso ele arrancando a tornozeleira, ele conseguiria se deslocar sem que os policiais entendessem para onde ele estava indo”</blockquote>
<p>Independentemente de motivações específicas – se para fugir ou por suposta desconfiança de “escuta” no aparelho –, o fato, para o jurista, é que a tentativa de violar o equipamento rompeu as benesses e medidas alternativas à prisão que haviam sido concedidas:</p>
<blockquote>&nbsp;“O fato é, ele tentou violar a tornozeleira porque ele queria arrancar a tornozeleira para fugir. Ponto.”</blockquote>
<h3>Desrespeito reiterado ao STF e fim da prisão domiciliar</h3>
<p>Fernando Fernandes destacou que a prisão preventiva domiciliar de Bolsonaro vinha sendo marcada por reincidência no descumprimento das cautelares impostas. Ele citou trecho do próprio decreto de prisão que menciona o desprezo do ex-presidente pelas decisões do Supremo:</p>
<blockquote>&nbsp;“Um dos trechos do decreto de prisão diz assim que o Bolsonaro estava ignorando e desrespeitando o Supremo Tribunal Federal. O réu reinterou sua conduta delitiva diversas vezes”</blockquote>
<p>O Jurista lembrou ainda que a entrada de Bolsonaro em embaixadas estrangeiras e a elaboração de minuta de pedido de asilo político – como a encontrada em sua casa para a Argentina – já sinalizavam o risco permanente de fuga e humilhação à soberania nacional:</p>
<blockquote>&nbsp;“Em uma busca de apreensão nessa casa foi encontrado um uma minuta de pedido de asilo político na Argentina”</blockquote>
<p>Com a tentativa de violação da tornozeleira, argumentou, tornou-se insustentável a manutenção da prisão domiciliar:</p>
<blockquote>&nbsp;“Não tinha como mais esse sujeito permanecer em prisão domiciliar”</blockquote>
<h3>Do flagrante à prisão definitiva</h3>
<p>Sobre os próximos passos processuais, Fernando Fernandes explicou que a audiência de custódia de Bolsonaro tem caráter essencialmente formal, já que o ex-presidente não foi preso em flagrante, mas por decreto de prisão preventiva.</p>
<p>Ele avaliou que a Primeira Turma do STF deverá referendar a decisão monocrática de Alexandre de Moraes e que, em seguida, o Supremo certificará o trânsito em julgado, transformando a prisão preventiva em prisão definitiva:</p>
<blockquote>&nbsp;“Segunda-feira a manutenção da prisão monocrática pela turma, ou seja, se mantém a prisão preventiva (…) Dentro de máximo 10 dias, ele passa da prisão cautelar preventiva para prisão definitiva”</blockquote>
<h3>Regime inicial fechado e fim da “mordomia”</h3>
<p>Fernandes afirmou que a execução da pena de Bolsonaro deve começar em regime fechado, sem espaço para interpretação favorável no início do cumprimento da sentença:</p>
<blockquote>&nbsp;“A prisão, o regime de prisão inicial do Bolsonaro é integralmente fechado, ou seja, amanhece, dorme na cadeia. Ponto”</blockquote>

Redação Brasil 247

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Entrevistas

"Prisão de Bolsonaro tardou demais para acontecer", diz Fernando Fernandes

<p><b>247 – </b>O ex-deputado José Genoino afirmou que o Brasil deve reagir ao avanço da política externa dos Estados Unidos sobre a América do Sul e manifestar solidariedade inequívoca à Venezuela. As declarações foram dadas em entrevista à TV 247, em que o dirigente histórico do PT analisou o cenário geopolítico e os riscos à soberania dos países latino-americanos.</p>
<p>Ao comentar a chamada “Operação Lança do Sul”, anunciada pelo chefe do Departamento de Guerra dos Estados Unidos, Genoino alertou para uma escalada de ações militares e políticas destinadas a desestabilizar governos progressistas na região. “O imperialismo americano busca fazer uma guerra de comandos”, afirmou. “Ele vai procurar exercer comandos de ações dissuasórias de ataque à Venezuela.”</p>
<h2>Imperialismo, instabilidade e o cerco à integração latino-americana</h2>
<p>Segundo Genoino, o objetivo central de Washington é impedir qualquer consolidação de mecanismos de integração e cooperação na América do Sul – agenda historicamente defendida pelo presidente Lula desde seu primeiro governo. A crise política em países como Bolívia, Equador e Argentina, ele avalia, não é desconectada deste movimento.</p>
<p>“Ele tenta inviabilizar a integração latino-americana, que deveria ser o ponto central da nossa política externa”, afirmou. Para o ex-deputado, a região é estratégica por seu conjunto de riquezas – petróleo, minérios raros, proteínas e água doce – e por não possuir conflitos interestatais internos relevantes. “O conflito é exercido pelo imperialismo americano.”</p>
<p>Genoino defendeu que o Brasil não pode aceitar “qualquer tentativa de enquadramento geopolítico” e citou o economista Paulo Nogueira Batista Júnior: “O Brasil não cabe no quintal de nenhuma potência”.</p>
<h2>Situação da Argentina: “submissão e humilhação”</h2>
<p>O dirigente petista dedicou parte da entrevista à avaliação da crise argentina e da submissão de Javier Milei à política dos Estados Unidos. Para ele, o alinhamento automático de Buenos Aires aprofundará a instabilidade social e política no país.</p>
<p>“A Argentina abriu as portas para a submissão, para a humilhação”, afirmou. “Isso vai aprofundar a crise na Argentina.”</p>
<p>Genoino prevê a ascensão de grandes movimentos populares e nacionalistas em reação ao empobrecimento crescente. A manutenção da política externa argentina como “quintal” dos Estados Unidos, disse, significa “crise permanente”.</p>
<h2>Declínio dos Estados Unidos e escalada global de violência</h2>
<p>Mesmo reconhecendo o poder militar, financeiro e tecnológico dos Estados Unidos, Genoino avalia que o país vive um processo acelerado de desgaste.</p>
<p>Ele lembrou as divergências internas evidenciadas nas eleições recentes, a deterioração da relação com a Rússia em função da guerra na Ucrânia e o apoio irrestrito de Washington ao massacre contra o povo palestino. Ainda assim, advertiu: “O imperialismo tem dentes afiados, tem dinheiro e tem armas.”</p>
<p>Para o ex-deputado, a América Latina deve responder com um movimento internacional pela paz, pela democracia e contra o imperialismo.</p>
<h2>Chacina no Rio de Janeiro e uso político do narcoterrorismo</h2>
<p>Genoino destacou que a operação policial no Rio de Janeiro — que resultou em uma chacina — está sendo instrumentalizada por setores da extrema direita e pela mídia internacional para apresentar o Brasil como país incapaz de combater o narcoterrorismo.</p>
<p>Segundo ele, essa narrativa serve a dois propósitos: desgastar o governo Lula e justificar ações externas, incluindo as operações de comando anunciadas pelos EUA. “Eles querem se articular com a bandeira do narcoterrorismo para justificar operações militares e a articulação da extrema direita mundial”, afirmou.</p>
<h2>Educação, cultura e crise social: “a pauta do povo tem que voltar ao centro”</h2>
<p>A entrevista também abordou a precarização das condições de vida da população, especialmente no campo do trabalho, da cultura e da educação.</p>
<p>Genoino citou dados recentes: “Mais de 70% da população assalariada no Brasil ganha em média dois salários mínimos”. Ele associou o empobrecimento ao adoecimento social, agravado por jornadas como a escala 6x1, à expansão do setor privado de ensino e à falta de políticas públicas robustas.</p>
<p>Ele destacou a importância dos Pontos de Cultura criados no primeiro governo Lula e lamentou a ausência, no atual Congresso, de um ambiente favorável para reconstruir políticas educacionais democráticas. “A extrema direita e o Centrão convalidaram o modelo de destruição da educação”, disse.</p>
<h2>Segurança pública: crítica à PEC das Facções e ao secretário Derrite</h2>
<p>Ao comentar a crise na segurança pública, Genoino classificou como “retrocesso grave” a tentativa do governo Tarcísio de Freitas, articulada pelo secretário Derrite, de enfraquecer a competência federal e de ampliar a autonomia policial.</p>
<p>“O que o Derrite está fazendo é atender ao corporativismo policial da pior espécie”, afirmou. Ele criticou a fragmentação do sistema de segurança e defendeu a criação imediata de um Ministério da Segurança Pública, com integração entre União, estados e municípios.</p>
<blockquote>Genoino enfatizou:<br/>
 – “Segurança pública é força, é inteligência, é prevenção e dissuasão dirigida”;<br/>
 – “O modelo atual faliu”.</blockquote>
<h2>Reformas estruturais para 2026 e defesa da soberania brasileira</h2>
<p>O ex-deputado argumentou que a eleição de 2026 deve ser encarada como oportunidade para um grande programa de transformações estruturais no Brasil. Entre as prioridades, ele listou:</p>
<ul>
  <li>&nbsp;reconstrução da educação pública;</li>
  <li>&nbsp;fortalecimento do SUS;</li>
  <li>&nbsp;nova política de segurança pública;</li>
  <li>&nbsp;reforma ampla do sistema político e eleitoral;</li>
  <li>&nbsp;reindustrialização e autonomia tecnológica;</li>
  <li>&nbsp;justiça tributária;</li>
  <li>&nbsp;políticas de ciência e tecnologia associadas à soberania nacional.</li>
</ul>
<blockquote>“Nós temos que avançar para realizar mudanças estruturais que melhorem a vida do povo”, afirmou.</blockquote>
<h2>O desafio colocado: resistir ao imperialismo e reconstruir o país</h2>
<p>A entrevista de José Genoino termina com um alerta sobre a articulação da extrema direita mundial, a ação do imperialismo dos Estados Unidos na América Latina e a necessidade de o Brasil defender um projeto democrático, soberano e civilizatório.</p>
<p>“Temos que despertar a esperança e trabalhar pelo futuro para melhorar a vida das pessoas”, concluiu. Assista:</p>
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"O Brasil precisa se solidarizar à Venezuela", afirma José Genoino

<p><b>247 – </b>Diretores de diversas universidades de Macau visitaram neste sábado 11 a sede do <i>Brasil 247</i> e da TV 247 para apresentar as oportunidades de estudo disponíveis a estudantes brasileiros interessados em cursos de graduação, mestrado e doutorado em diversas áreas do conhecimento. A comitiva destacou os programas de bolsas e intercâmbio mantidos por instituições de ensino superior da Região Administrativa Especial de Macau, que buscam fortalecer a cooperação educacional entre a China e o Brasil.</p>
<p>Durante a visita, os professores Hui King Man, vice-reitor da Universidade de Macau, Loi Kim Ieng, vice-reitora da Universidade de Turismo de Macau, Lam Io Fan, subdiretor da Escola das Forças de Segurança de Macau, José Lopes Camilo da Costa Alves, diretor da Faculdade de Negócios da Universidade da Cidade de Macau, Leong Man Wai, vice-presidente da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, João Alexandre Lobo Marques, vice-reitor da Universidade de São José, e Ng Wai I, vice-presidente do Instituto de Enfermagem Kiang Wu de Macau, apresentaram as oportunidades disponíveis em suas instituições.&nbsp;</p>
<p>Além deles, diversos outros professores integraram a delegação, também composta por Carlos Roberto Xavier, chefe do Departamento de Ensino Superior de Macau, que foi recebida por Leonardo Attuch, fundador e editor-responsável do Brasil 247, José Reinaldo Carvalho, editor internacional, Leonardo Sobreira, editor-executivo, e Nicolas Iwashita, diretor de tecnologia. No encontro, o Brasil 247 se comprometeu a ampliar a divulgação das oportunidades em Macau, ex-colônia portuguesa, disponíveis para o público brasileiro, assim como a publicação de artigos e ensaios de seus professores. José Reinaldo Carvalho destacou a importância do intercâmbio de estudantes para o “diálogo entre civilizações” e Attuch destacou o compromisso do Brasil 247 com a integração cultural dos países do Sul Global.</p>
<h2><b>O português como uma das línguas oficiais</b></h2>
<p>A região de Macau, situada na costa sul da China, é conhecida por sua rica fusão cultural entre Oriente e Ocidente. Ex-colônia portuguesa até 1999, Macau mantém o português como uma de suas línguas oficiais e adota o sistema “um país, dois sistemas”, que lhe garante ampla autonomia administrativa, jurídica e educacional. Essa herança histórica torna Macau um dos principais pontos de contato entre a China e os países lusófonos, abrindo portas para estudantes que desejam cursar universidades asiáticas sem barreiras linguísticas. Além disso, vários programas são oferecidos em inglês para estudantes internacionais.</p>
<p>Durante a visita, os diretores apresentaram os diferenciais acadêmicos das universidades locais, com destaque para a excelência em pesquisa, a internacionalização dos programas e o ambiente multicultural que caracteriza a cidade. Além das oportunidades em áreas tradicionais como Administração, Direito e Engenharia, foram ressaltados cursos voltados à tecnologia, sustentabilidade, relações internacionais e ciências sociais aplicadas. Outra área de destaque é a de programas de MBA para executivos dispostos de a participar de programas de imersão nas universidades e na cultura chinesa, numa região que tem uma das maiores rendas per capita do mundo.</p>
<h2><b>Bolsa integrais e apoio logístico</b></h2>
<p>Os representantes também explicaram que muitas instituições oferecem bolsas integrais ou parciais, além de apoio logístico para moradia e adaptação dos estudantes estrangeiros. A iniciativa reforça o papel de Macau como um centro de educação e intercâmbio dentro da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau, um dos polos de inovação e desenvolvimento mais dinâmicos do planeta, onde estão situadas algumas das principais empresas de tecnologia do mundo, como a Tencent e a Huawei, sediadas em Shenzen.</p>
<p>A visita da delegação foi recebida com entusiasmo pela equipe do <i>Brasil 247</i>, que reafirmou a importância da cooperação acadêmica como instrumento de aproximação entre Brasil e China. A presença dos educadores de Macau simboliza o fortalecimento dos laços culturais e educacionais entre os dois países, em um momento em que o diálogo internacional e a troca de conhecimento se tornam cada vez mais estratégicos para o desenvolvimento global.</p>

Delegação de Macau visita a sede do Brasil 247

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Mídia

Delegação de Macau visita a sede do Brasil 247 para detalhar oportunidades de ensino a estudantes e executivos brasileiros

<p><b>247 – </b>O influenciador e empresário Eduardo Moreira processou criminalmente três jornalistas do Brasil 247 e da TV 247, Leonardo Attuch, Joaquim de Carvalho e Aquiles Lins, em razão do artigo <a href="https://www.brasil247.com/blog/eduardo-moreira-um-udenista-na-imprensa-brasileira"><u>“Eduardo Moreira, um udenista na imprensa brasileira"</u></a>, publicado por Leonardo Attuch, no dia 13 de julho de 2025 no Brasil 247. Em vez de processar apenas o autor do artigo, Leonardo Attuch, ele também moveu ações criminais contra Joaquim de Carvalho e Aquiles Lins porque ambos participaram de live da TV 247, em que o tema foi discutido, conforme destacado neste vídeo do canal Cortes 247:</p>
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<p>Em sua inicial, assinada pelas advogadas Maria Jamile José e Bruna Aguiar Coutinho, Eduardo Moreira afirma ter tido sua honra maculada por ter sido chamado de “egocêntrico", “ingrato", “dissimulado", “udenista” e “desleal".</p>
<p>A pretensão do influenciador, no entanto, não foi acolhida pelo Ministério Público nem pelo juiz de direito André Luiz da Silva da Cunha. Em sua decisão, o magistrado afirmou que “os fatos narrados não são aptos a ensejar o início da persecução penal". Ele também destacou que tanto o querelante quanto os querelados “são pessoas públicas que expõem regularmente suas ideias e opiniões participando ativamente do debate público".</p>
<p>Na mesma decisão, prosseguiu o magistrado afirmando que “não se verifica a presença do dolo específico necessário à configuração dos delitos contra a honra". Ele também assinalou que os adjetivos foram empregados “no contexto da crítica jornalística sobre a atuação pública do querelante".</p>
<p>O juiz também fez uma defesa enfática da liberdade de expressão, destacando que este valor, que é cláusula pétrea da Constituição brasileira, permite críticas veementes e até mesmo irônicas, desde que não ultrapassem os limites da dignidade humana de forma inequívoca. “Não se pode transformar toda discussão no ambiente digital em questão penal, sob pena de inviabilizar o sistema de justiça e restringir excessivamente o direito fundamental à livre manifestação do pensamento".</p>
<p>Além de ver rejeitada sua queixa-crime contra os três jornalistas do Brasil 247, Eduardo Moreira foi condenado a pagar as custas do processo. O empresário e influenciador, no entanto, apresentou recurso contra a decisão. O juiz recebeu o recurso "em sentido estrito", manteve a sua decisão e os jornalistas do Brasil 247 e da TV 247 apresentarão as suas contrarrazões nos termos da súmula 707 do Supremo Tribunal Federal. A Súmula 707 do STF estabelece que é nulo o julgamento de um recurso contra a rejeição de uma denúncia se o acusado (denunciado) não for intimado para apresentar as suas contrarrazões.</p>

Eduardo Moreira processa criminalmente jornalistas do Brasil 247, perde, é condenado a pagar as custas judiciais e recorre

<p><b>247 - </b>O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) avaliou, em entrevista à <b>TV 247</b>, que o Centrão não deve apoiar o projeto que anistia os golpistas envolvidos na tentativa de derrubar o governo eleito em 2022.&nbsp;</p>
<p>Apesar da entrada em pauta, na Câmara dos Deputados, do projeto que prevê uma "anistia light", não garantindo a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aos demais condenados por integrarem o núcleo central da trama golpista, o próprio Centrão reconhece que a proposta é impopular, segundo o parlamentar.&nbsp;</p>
<blockquote>“O Centrão não deve apoiar anistia... Já desistiram dessa pauta.... A maioria da população é contra", disse Correia, na entrevista. &nbsp;</blockquote>
<p>Contudo, Correia alertou que o Centrão deve apoiar a chamada "PEC das prerrogativas", que blinda os parlamentares do possível cometimento de crimes, segundo críticos da proposta de emenda à constituição.&nbsp;</p>
<h3><b>Assista na TV 247</b></h3>
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Leonardo Sobreira

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG)

Rogério Correia: “Centrão não deve apoiar anistia”

<p><b>Por Denise Assis (247) - </b>Enquanto Donald Trump não vem, a Venezuela vai vivendo o seu cotidiano com naturalidade. É assim que nos descreve a vida em Caracas o correspondente do jornal Brasil de Fato Lorenzo Santiago, que há seis anos vive naquele país. O jornalista conversou com o “Denise Assis Convida” do próximo domingo, 31/08, e contou como a população tem convivido com as ameaças de invasão. Espera-se a chegada de navios de guerra e até de um submarino com propulsão nuclear, enviados dos Estados Unidos, para levar a “julgamento” o presidente Nicolás Maduro, que, aos olhos de Donald Trump, é o chefe de um cartel de drogas, o Los Soles.</p>
<p>“Isso em Caracas já é tratado como folclore. Ninguém leva a sério essa história de chefe de cartel, de prêmio de US$ 50 milhões pela cabeça do Maduro. Virou piada”, esclarece Santiago. Ele aproveita para explicar que as comunidades da periferia da Venezuela são organizadas, voltadas para a militância, e que o comércio de drogas, o pouco existente, não fica à mostra, como nos morros do Rio de Janeiro, por exemplo.</p>
<p>“Não se vê movimento de venda de drogas, ninguém armado, não se sabe onde funcionam. Houve um combate bem significativo. Não é uma coisa que salte aos olhos. Eu, como repórter, costumo frequentar essas comunidades e não vejo nada por lá. É uma grande preocupação não permitir o alastramento do tráfico. Tanto que Maduro está enviando para a fronteira com a Colômbia cerca de 15 mil soldados, exatamente para evitar que a repressão de lá (da Colômbia) empurre os traficantes para a Venezuela, contaminando o lado de cá. É uma operação conjunta, um esforço feito já há alguns anos, para contê-los no lado colombiano”, explicou. “Nada a ver com o que está sendo descrito pela mídia no Brasil”, faz questão de ressaltar.</p>
<p>Para o correspondente, as sanções de Trump em seu primeiro governo fizeram muito mal ao país, impedindo a continuidade da exploração do petróleo, principal produto da economia venezuelana, pela empresa estadunidense Chevron. Isso impactou bastante o padrão de vida da população, que vivia em função da produção do petróleo. “Essas sanções impediram que a Chevron modernizasse a exploração. Agora estão retomando as atividades, graças a um acordo ‘secreto’ feito entre a empresa, Trump e o governo de Maduro”, revelou. Pura hipocrisia econômica, quando sabemos que o presidente dos Estados Unidos politicamente persegue e quer a prisão do seu homólogo.</p>
<p>Essas e outras injunções e boicotes à Venezuela foram o tema da conversa com o jornalista, bastante enfronhado nos assuntos internos do país, onde faz cobertura diária, agora exposto à ansiedade de não saber se vai ou não haver algum tipo de intervenção militar em Caracas. “Eu, sinceramente, não acredito nisto, porque o processo está longo demais. Essa ameaça já se arrasta por quase três semanas. Essas coisas, quando não acontecem logo, é porque talvez não aconteçam”, arriscou. Até porque, segundo as fontes com as quais fala sempre, a Venezuela tem se equipado com armamentos, navios e lanchas de última geração, compradas à Rússia e ao Irã. “Não creio que os Estados Unidos vão querer comprar um barulho desses”, avaliou.</p>
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Uma arara voa perto de bandeira venezuelana no Palácio Federal Legislativo, em Caracas, Venezuela - 16/04/2024

Lorenzo Santiago: “ameaças de Trump não mudam cotidiano na Venezuela”

<p><b>247 – </b>A Editora 247, responsável pela edição do site <a href="https://www.brasil247.com/">Brasil 247</a> e pela <a href="https://www.youtube.com/brasil247">TV 247</a>, compensou as emissões de carbono associadas às suas operações jornalísticas e empresariais, totalizando 36 toneladas de CO₂ equivalente. Com isso, no ano da COP 30, o Brasil 247 e a TV 247 se tornam os primeiros veículos de comunicação do Brasil – e talvez do mundo – a compensar completamente as suas emissões de carbono.</p> <p>"Trata-se de um marco na nossa história, que reforça o nosso compromisso com a sustentabilidade, sem abrir mão da informação de qualidade", diz o jornalista Leonardo Attuch, que fundou a empresa na virada de 2010 para 2011. Graças a um modelo de trabalho predominante remoto, facilitado pelas novas tecnologias, o Brasil 247 hoje mantém jornalistas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rondônia. Além disso, a empresa mantém correspondentes em Buenos Aires, na Argentina, Nova York, nos Estados Unidos, Beijing, na China, além de um profissional de tecnologia da informação em Lisboa, Portugal.&nbsp;</p> <p>O site Brasil 247 é atualizado 24 horas por dia, sete dias por semana, enquanto a TV 247 mantém programação ao vivo das 6h30 até a meia-noite, com âncoras que não precisam se deslocar para estúdios presenciais – o que reduz as emissões de carbono e também contribui para uma maior diversidade regional na nossa programação. Assista, abaixo, o depoimento de nossos profissionais:</p> <div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/cHcm3IzjAf0?si=HQtfcINqiJB-GCpK" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div> <p>A neutralização foi feita por meio da compra e aposentadoria de créditos de carbono do projeto REDD+ Jari Amapá (VCS ID 1115), certificado pela Verra, com reconhecimento adicional CCB-Biodiversity Gold. A ação recebeu certificados internacionais emitidos pela Ambipar, vinculados ao padrão Verified Carbon Standard.</p> <p>A iniciativa nasce do compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. Embora a redação funcione, em sua maioria, em regime de trabalho remoto — modelo que reduz deslocamentos, consumo de papel e logística — a empresa reconhece que atividades pontuais, como viagens, eventos e coberturas presenciais, geram emissões que precisam ser mensuradas e compensadas. E todas estas emissões foram computadas – assim como o consumo de energia de cada profissional que atua remotamente.</p> <p>A Editora 247 opera como uma “digital newsroom", ou seja, uma redação digital, com produção e distribuição 100% digitais, equipe distribuída pelo país e pelo mundo – e presença física apenas quando necessária. Este modelo foi recentemente <a href="https://newsinitiative.withgoogle.com/pt-br/resources/stories/brasil-247-innovates-with-the-digital-newsroom/"><u>reconhecido pelo Google News Initiative</u></a> como inovador e com grandes contribuições para outras redações ao redor do mundo.</p> <p>Mesmo com uma pegada reduzida, a empresa decidiu avançar da mitigação passiva para a compensação ativa das emissões residuais – movimento alinhado a práticas reconhecidas globalmente de responsabilidade climática. No ano em que o Brasil sedia a COP30, em Belém, a Editora 247 decidiu que esta seria uma de suas grandes prioridades corporativas.</p> <h2><b>Por que o projeto Jari Amapá</b></h2> <p>O Programa REDD+ Vale do Jari, parceria entre a Ambipar Environment e o Grupo Jari, reúne três iniciativas – Jari Amapá, Jari Pará e Panãma – e completa 14 anos de conservação da Amazônia em 2025. O Projeto REDD+ Jari Amapá, pioneiro do programa, abrange cerca de 117 mil hectares no estado, onde são desenvolvidas ações de manejo sustentável e agroextrativismo, gerando emprego e renda para famílias locais.</p> <p>As iniciativas buscam envolver produtores rurais na produção familiar com apoio de organizações da sociedade civil, fortalecendo cadeias produtivas regionais, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e garantindo segurança alimentar às comunidades.</p> <p>O projeto atua ainda na proteção de florestas nativas no estado do Amapá, combatendo o desmatamento e promovendo benefícios sociais e ambientais às comunidades locais.&nbsp;</p> <p>Entre seus impactos positivos estão a preservação da Amazônia, a conservação de espécies e a geração de renda sustentável.</p> <p>A iniciativa converge com o compromisso editorial da Editora 247 de integrar preservação ambiental, desenvolvimento social e a construção de um Brasil sustentável, que passa, também pela produção de informação séria, responsável e de qualidade. Confira, abaixo, a nossa certificação:</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250823090816_7ca155163407ec021c03c4d6e05f59189fb675830dd0775f50e9aaf16e377c9c.png" data-media-id="editor_4" data-image-id="20250823090816_7ca155163407ec021c03c4d6e05f59189fb675830dd0775f50e9aaf16e377c9c" data-rendition-name="original" width="3734" height="1802" loading="lazy" alt="Certificação de neutralização das emissões de carbono da Editora 247"><figcaption>Certificação de neutralização das emissões de carbono da Editora 247<span>(Photo: Jari Amapá REDD / Amapá)</span></figcaption></figure>

Brasil 247 e TV 247 neutralizam suas emissões de carbono

Brasil 247 e TV 247 neutralizam completamente as suas emissões de carbono

<p><b>247 - </b>A Editora 247 compensou, pela primeira vez, as emissões de carbono associadas às suas operações corporativas, totalizando 36 toneladas de CO₂ equivalente.&nbsp;</p>
<p>A neutralização foi feita por meio da compra e aposentadoria de créditos de carbono do projeto REDD+ Jari Amapá (VCS ID 1115), certificado pela Verra, com reconhecimento adicional CCB-Biodiversity Gold. A ação recebeu certificados internacionais emitidos pela Ambipar, vinculados ao padrão Verified Carbon Standard.</p>
<p>A iniciativa nasce do compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. Embora a redação funcione, em sua maioria, em regime de home office — modelo que reduz deslocamentos, consumo de papel e logística — a empresa reconhece que atividades pontuais, como viagens, eventos e coberturas presenciais, geram emissões que precisam ser mensuradas e compensadas.</p>
<p>A Editora 247 opera como digital newsroom: produção e distribuição 100% digitais, equipe distribuída pelo país e presença física apenas quando necessária. Mesmo com uma pegada reduzida, a empresa decidiu avançar da mitigação passiva para a compensação ativa das emissões residuais—movimento alinhado a práticas reconhecidas globalmente de responsabilidade climática.</p>
<h2><b>Por que o projeto Jari Amapá</b></h2>
<p>O Programa REDD+ Vale do Jari, parceria entre a Ambipar Environment e o Grupo Jari, reúne três iniciativas — Jari Amapá, Jari Pará e Panãma — e completa 14 anos de conservação da Amazônia em 2025. O Projeto REDD+ Jari Amapá, pioneiro do programa, abrange cerca de 117 mil hectares no estado, onde são desenvolvidas ações de manejo sustentável e agroextrativismo, gerando emprego e renda para famílias locais.</p>
<p>As iniciativas buscam envolver produtores rurais na produção familiar com apoio de organizações da sociedade civil, fortalecendo cadeias produtivas regionais, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e garantindo segurança alimentar às comunidades.</p>
<p>O projeto atua ainda na proteção de florestas nativas no estado do Amapá, combatendo o desmatamento e promovendo benefícios sociais e ambientais às comunidades locais.&nbsp;</p>
<p>Entre seus impactos positivos estão a preservação da Amazônia, a conservação de espécies e a geração de renda sustentável.</p>
<p>A iniciativa converge com o compromisso editorial da Editora 247 de integrar preservação ambiental, desenvolvimento social e a construção de um Brasil sustentável.</p>
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Brasil Sustentável

Brasil 247 e TV 247 neutralizam 36 toneladas de CO₂e em 2025 com certificação global

<p><b>247 –</b> O jornalista e colunista <b>Moisés Mendes</b> avaliou, em entrevista ao programa <i>Boa Noite 247</i>, que a relação entre o governo Lula e o Congresso Nacional entrou em uma nova e conflituosa fase. “<i>Numa guerra, não se briga mais com flecha; agora é com mísseis e drones</i>”, afirmou. Para ele, houve uma ruptura irreversível na lógica de coalizão política que sustentou os governos petistas desde 2003.</p>
<p>A entrevista foi conduzida por <b>Leonardo Sobreira</b> e aconteceu logo após a derrubada, na Câmara dos Deputados, do decreto presidencial que elevava a alíquota do IOF sobre operações de crédito. Mendes entende que esse episódio marca uma inflexão no relacionamento entre os poderes. “<i>O governo de coalizão não vai se desfazer formalmente, mas vai funcionar de forma precária até 2026. A convivência virou confronto permanente</i>”, disse.</p>
<h3>Haddad veste o uniforme do embate</h3>
<p>O comentarista também destacou a mudança de postura do ministro da Fazenda, <b>Fernando Haddad</b>, como sinal dessa nova fase. “<i>Ele vai para o embate. A palavra está na fala dele. Não somos nós que estamos interpretando</i>”, afirmou Mendes, referindo-se à declaração de Haddad em palestra na USP: <i>“Não é hora de se recolher, agora é hora de vestir o uniforme do embate, do bom debate público, da disputa por ideias”</i>.</p>
<p>Para Mendes, o enfrentamento se dá no momento em que o governo colhe bons indicadores econômicos, mas lida com a dificuldade de traduzir esses resultados em apoio popular. “<i>O governo oferece inflação sob controle, crescimento do PIB, emprego... Mas as pessoas não percebem esses dados como percebiam antes. A segurança virou tema central e isso é um déficit das esquerdas</i>”, pontuou.</p>
<h3>A disputa pelo centro e o desafio da comunicação</h3>
<p>Diante do esgarçamento da aliança governista, Moisés Mendes defende que Lula busque recompor forças mirando o centro político. Ele relembrou a estratégia da Frente Ampla no Uruguai, que recuperou o poder ampliando alianças com setores moderados. “<i>Aqui não tem mais onde ampliar pela esquerda. Nós vamos ter que correr para o centro, chamar mais gente para dentro da frente</i>”, avaliou.</p>
<p>Outro eixo do problema, segundo o jornalista, está na comunicação: “<i>A imagem da balança dos ricos e dos pobres não alcança as pessoas. Ela é simbólica demais, genérica demais. Nós vamos ter que conversar com influenciadores que os mandatos não alcançam. As velhas caras do PT não falam mais com as pessoas como no século passado</i>”.</p>
<h3>A isenção do IR como batalha simbólica</h3>
<p>A proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, carro-chefe da política econômica do governo para a classe média, também foi alvo da conversa. Para Mendes, a resistência do Congresso a essa medida “escancara a sabotagem dos interesses populares”. Ele ironizou: “<i>Chegamos ao ponto de ter que puxar o Arthur Lira como relator para salvar uma proposta como essa. Isso era consenso há pouco tempo. Hoje, é motivo de embate</i>”.</p>
<p>O colunista vê nessa resistência um sintoma claro de luta de classes. “<i>É o velho confronto: os interesses dos pobres contra os interesses dos ricos. Mas como comunicar isso? Como fazer essa conversa chegar nas pessoas?</i>”, questionou.</p>
<h3>A hora de enfrentar</h3>
<p>Moisés encerrou a entrevista com uma defesa do enfrentamento político, ainda que reconheça não haver respostas fáceis. “<i>Nós, jornalistas, temos que seguir perseguindo perguntas que levem a algum consenso, se é que existe algum hoje. Eu não tenho respostas. Mas sei que não dá mais para seguir como antes</i>”.</p>
<p>Segundo ele, é preciso combinar firmeza institucional, capacidade de articulação com o centro político e, sobretudo, uma nova linguagem que ressoe com o sentimento popular. “<i>A realidade mudou, e a política precisa acompanhar</i>”. Assista:</p>
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“Acabou a coalizão de Lula; agora é guerra com mísseis e drones", diz Moisés Mendes

<p><b>247 –</b> Em edição recente do programa <i>Boa Noite 247</i>, o jornalista Guilherme Paladino relatou ao jornalista Leonardo Sobreira sua experiência em Xinjiang, região autônoma no noroeste da China, frequentemente associada a denúncias de violações de direitos humanos. O vídeo, disponível no canal da TV 247 no YouTube sob o título “Tudo o que você precisa saber sobre o Xinjiang” (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=eWFsL4m4Aao&amp;t=6s"><u>assista aqui</u></a>), oferece um contraponto baseado em observação direta e presença local, abordando os aspectos políticos, religiosos e culturais da região.</p>
<p>Paladino visitou Xinjiang como parte de uma viagem de campo. “Foi uma das viagens mais bacanas que eu já fiz. Muito diferente do que se vê em outras partes da China, mas ao mesmo tempo, ainda claramente China”, destacou.</p>
<h3><b>Expectativa versus realidade: o que Paladino encontrou em Xinjiang</b></h3>
<p>O jornalista afirmou ter sido surpreendido pela urbanização e vitalidade da região. “Eu imaginava que Xinjiang fosse mais rural, mais isolada. Mas cheguei lá e encontrei cidades modernas, com fast food, shopping, vida noturna ativa. Em Korla, por exemplo, você sai às 10h30 da noite e tem gente dançando na praça, com música árabe”, descreveu.</p>
<p>Xinjiang, com seus 25 milhões de habitantes, é composta majoritariamente por pessoas da etnia uigur, de religião muçulmana. Paladino destacou que há mais de 24 mil mesquitas na província – uma para cada 500 muçulmanos – e que os idiomas locais, como o uigur, são amplamente utilizados, inclusive em placas de rua e conversas cotidianas.</p>
<p>“Eu estava com amigos chineses da etnia han e eles não entendiam o que os uigures falavam. Isso mostra o quão diferente é o idioma local”, observou. Para ele, o contraste entre o que viu e as narrativas ocidentais é gritante: “As pessoas estavam livres, dançando na rua à noite, indo ao bar, comendo churrasquinho. Onde está a opressão tão falada?”.</p>
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<p><b>A controvérsia sobre “apagamento cultural”</b></p>
<p>Questionado sobre as denúncias de repressão cultural e religiosa feitas contra o governo chinês, Paladino foi cauteloso, mas crítico em relação à cobertura internacional. “Essas denúncias começaram por volta de 2017 ou 2018 com base em relatórios pouco conclusivos da ONU. Não estou dizendo que não há tensões, mas o que vi não condiz com a narrativa de genocídio cultural”, afirmou.</p>
<p>Para ele, parte das transformações observadas é explicável por um processo global: “Todo processo de modernização envolve mudanças culturais. Isso não é exclusivo da China. A globalização promove uniformizações culturais em todo o mundo, como já denunciava Milton Santos”.</p>
<p>Paladino também comparou a situação à de outros países: “Os Estados Unidos acusam a China de reprimir muçulmanos, mas qual é o tratamento que eles mesmos dão aos muçulmanos, dentro e fora de seu território? Invadem países, destroem mesquitas e universidades. O Brasil respeita as línguas indígenas? É uma questão muito mais complexa do que pintam”.</p>
<h3><b>Complexidade geopolítica e importância estratégica</b></h3>
<p>Durante o programa, Paladino ressaltou a posição geográfica de Xinjiang, fronteiriça a oito países, incluindo Afeganistão, Cazaquistão, Índia e Rússia. “É uma região estratégica para a China, tanto economicamente quanto simbolicamente, por estar na rota da Nova Rota da Seda e ser um elo com a Ásia Central e a Europa”, disse, destacando também a diversidade étnica e religiosa que a compõe.</p>
<p>Ele explicou ainda que o crescimento da população da etnia han na região se deve à maior integração econômica e ao surgimento de novas oportunidades de trabalho. “Hoje há empresas, ferrovias, aeroportos, polos solares... É natural que haja movimento populacional. Isso não é necessariamente opressão, é desenvolvimento”.</p>
<h3><b>Conclusão: a importância da presença local</b></h3>
<p>A participação de Guilherme Paladino no programa reforça o papel do jornalismo de campo em desconstruir estereótipos e investigar narrativas complexas. “Eu fui esperando ver tensão, repressão, e encontrei uma cidade viva, com população diversa, falando livremente seu idioma, expressando sua fé. Isso não quer dizer que não haja questões a discutir, mas a realidade é mais plural do que a propaganda faz parecer”, finalizou. Assista seu vlog sobre a viagem:</p>
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Guilherme Paladino na região do Xinjiang

Geral

Viagem da TV 247 a Xinjiang revela modernidade, pluralidade cultural e quebra de narrativas ocidentais

<p><b>247 – </b>Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o jurista e professor Alysson Mascaro fez uma análise contundente sobre o papel da ideologia na dominação geopolítica e econômica do Brasil, especialmente diante dos embates entre o Ocidente e os países que integram o BRICS. Para ele, a base da opressão imperialista está assentada na forma como os afetos e os valores são moldados ideologicamente. “A ideologia é a base da opressão imperialista”, afirmou.</p>
<p>Mascaro defendeu que não há qualquer obstáculo ideológico racional que impeça o Brasil de se integrar plenamente ao eixo econômico mais dinâmico da atualidade, representado pelos países do BRICS. “Não há nenhuma razão ideológica para que o Brasil não abrace o pólo mais dinâmico da economia global, que hoje é representado pelo BRICS”, afirmou, ao criticar a persistente inclinação de setores populares brasileiros pelos Estados Unidos. “Mas o povão ainda prefere os Estados Unidos – e isso se explica pela ideologia.”</p>
<p>Para o jurista, essa preferência não se sustenta em dados objetivos sobre desenvolvimento ou bem-estar social. “Há meio século aumenta a pobreza nos Estados Unidos e a China diminuiu a pobreza. Mas a ideologia ainda é formada a partir do paradigma ocidental”, apontou. Ele destaca que essa hegemonia cultural tem raízes profundas na história da colonização e na estrutura afetiva que conecta o Brasil ao imperialismo. “Há toda uma história de afetos que liga nosso país, de modo colonizado, ao imperialismo.”</p>
<p>Mascaro sustenta que a ideologia não atua apenas pela razão, mas mobiliza sentimentos e afetos, gerando distorções na percepção política e social. “A ideologia opera por afetos. E é por isso que gente que beija a bandeira dos Estados Unidos passa por patriota”, ironizou. Na sua visão, o capitalismo se mantém justamente por essa articulação entre repressão e construção ideológica. “O capitalismo opera à base de repressões”, explicou.</p>
<p>Questionado sobre o cenário econômico e político brasileiro, Mascaro observou que o país ainda está sob o domínio do capital financeiro. “Hoje o Brasil é dominado pelo capital financeiro. Mas se o governo Lula conseguir ao menos dois dinheiros, um financeiro e um industrial, quem sabe acontece alguma briga”, sugeriu, apontando que a construção de um novo modelo produtivo poderia abrir espaço para disputas mais equilibradas dentro da própria estrutura do capital.</p>
<p>O jurista também teceu críticas ao sistema universitário dos Estados Unidos e à corrosão de suas instituições sob o governo de Donald Trump, que atualmente exerce a presidência do país. “Harvard está sendo destruída por Trump porque o modelo estadunidense é cada vez mais especulativo”, denunciou, ao evidenciar o enfraquecimento da produção intelectual e do pensamento crítico nos centros acadêmicos norte-americanos.</p>
<p>Por fim, Mascaro alertou para os perigos da manipulação ideológica na América Latina. “Com a ideologia, é possível fazer o povo gostar do pior. Vejam o caso da Argentina, onde o povo consegue preferir o Milei”, afirmou. E deixou um aviso: embora o presidente Lula esteja fazendo um bom governo, o risco da extrema direita ainda ronda o Brasil. “Lula vai bem, mas há sempre um Milei à espreita no Brasil”, concluiu. Assista:</p>
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“A ideologia é a base da opressão imperialista”, diz Alysson Mascaro

<p><b>247 &nbsp;– </b>A cobertura da quarta reunião ministerial do Fórum China-CELAC, realizada em Pequim, rendeu ampla projeção internacional aos jornalistas Leonardo Attuch, fundador e CEO do <i>Brasil 247</i>, e Guilherme Paladino, correspondente da <i>TV 247</i>. O trabalho da dupla foi reconhecido por alguns dos principais veículos de comunicação chineses, como <i>Global Times</i>, <i>Guancha</i> e <i>China Daily</i>, que destacaram sua seriedade, independência editorial e compromisso com o jornalismo do Sul Global.</p>
<p>Entre os destaques, o influente <a href="https://enapp.globaltimes.cn/article/1333978">Global Times publicou a declaração de Leonardo Attuch</a> na íntegra, reconhecendo a relevância geopolítica de sua análise sobre o novo momento vivido pela América Latina e seu diálogo com a China:</p>
<p>“A China não exige reformas, nem cortes de direitos, nem privatizações em troca de investimentos, mas apenas defende cooperação e parceria. É por isso que a Declaração de Pequim pode ser o novo marco na orientação econômica e diplomática da América Latina no século XXI”, escreveu Leonardo Attuch, fundador e CEO do Brasil 247.</p>
<p>“O mundo que já está em formação, e que busca se consolidar por meio de eventos decisivos como a cúpula China-CELAC, não tolerará mais imposições. A Declaração de Pequim substituirá o Consenso de Washington — e com isso, a América Latina será reconstruída como protagonista de seu próprio destino”, declarou Attuch.</p>
<p>O jornal destacou que essas palavras representam um novo espírito da América Latina e ecoam entre os países que buscam autonomia estratégica, rompendo com décadas de subordinação aos interesses das potências hegemônicas.</p>
<p>Outro reconhecimento importante veio do site Guancha, um dos principais portais de análise geopolítica da China, que publicou um artigo exclusivo assinado por Attuch, intitulado <i>"</i><a href="https://m.guancha.cn/LeonardoAttuch/2025_05_14_775722.shtml"><i>A Declaração de Pequim substitui o Consenso de Washington na América Latina"</i></a>. No texto, ele analisa a transição de paradigma geoeconômico na região, destacando a importância de parcerias horizontais e respeitosas entre China e América Latina.<br/>
<br/>
A presença do <i>Brasil 247</i> e da <i>TV 247</i> também foi reconhecida pelo jornal estatal China Daily, que produziu um vídeo especial sobre a atuação de Attuch e Paladino, apresentado por Peng Yuxuan, uma de suas âncoras mais conhecidas. A reportagem audiovisual ressaltou a importância do jornalismo independente na construção de pontes entre os povos do Sul Global e destacou o papel do <i>Brasil 247</i> como veículo alinhado aos ideais de paz, soberania e multipolaridade. Assista:</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">The fourth ministerial meeting of the China-CELAC (Community of Latin American and Caribbean States) Forum was held in Beijing on Tuesday. Marking the 10th anniversary of the forum&#39;s establishment, China and Latin American and Caribbean countries have achieved fruitful outcomes… <a href="https://t.co/OxSQV1oUcN">pic.twitter.com/OxSQV1oUcN</a></p>&mdash; China Daily (@ChinaDaily) <a href="https://twitter.com/ChinaDaily/status/1922556243303948613?ref_src=twsrc%5Etfw">May 14, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>Durante o evento, que contou com a presença dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Gustavo Petro (Colômbia) e Gabriel Boric (Chile) e da presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, a cobertura da <i>TV 247</i> trouxe transmissões ao vivo, análises e entrevistas que ajudaram o público brasileiro a compreender a importância estratégica da aproximação sino-latino-americana.</p>
<p>Com esse reconhecimento internacional, <i>Brasil 247</i> e <i>TV 247</i> consolidam-se como referências do jornalismo do Sul Global, valorizadas não apenas por seu conteúdo, mas por sua postura independente, crítica e comprometida com uma nova arquitetura de cooperação internacional. Em um mundo que se afasta da lógica da dominação e caminha para a solidariedade entre nações, essa voz brasileira foi ouvida — e respeitada — na China. Veja mais um vídeo da cobertura do 247:</p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/k7e919KaFM8?si=j1IZQ6_osC_tPcKZ" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

Leonardo Attuch e Guilherme Paladino na estação Beijingnan em Pequim

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