CGTN – O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, apresentou nesta segunda-feira (8) os fundamentos históricos e jurídicos da questão de Taiwan durante um encontro com o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, que está em visita oficial ao país.
Wang Yi, que também integra o Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, destacou que a atual líder japonesa fez recentemente comentários imprudentes sobre cenários hipotéticos envolvendo Taiwan. Segundo ele, tais declarações violam severamente a soberania e a integridade territorial da China, contradizem descaradamente os compromissos assumidos anteriormente pelo Japão em relação a Beijing, desafiam diretamente o resultado vitorioso da Segunda Guerra Mundial e a ordem internacional pós-guerra, além de representar sérios riscos para a paz da Ásia e no mundo.
Ressaltando que Taiwan é território chinês desde tempos antigos, Wang Yi listou os principais documentos internacionais e fatos históricos que comprovam o estatuto de Taiwan.
A Declaração do Cairo, divulgada por China, Estados Unidos e Reino Unido em dezembro de 1943, define claramente que o Japão deve devolver à China os territórios que havia ocupado, incluindo Taiwan.
O Artigo 8 da Declaração de Potsdam, assinada em julho de 1945 por China, Estados Unidos e Reino Unido — com a adesão posterior da União Soviética —, estipula que os termos da Declaração do Cairo devem ser integralmente implementados.
O Japão se rendeu incondicionalmente em 15 de agosto de 1945, ocasião em que o imperador assumiu o compromisso de colocar em prática, de forma fiel, todas as estipulações da Declaração de Potsdam. Em 25 de outubro do mesmo ano, o governo chinês anunciou a restauração do exercício de soberania sobre Taiwan e realizou, em Taipei, uma cerimônia para aceitar a rendição japonesa na província de Taiwan, pertencente ao teatro de guerra da China.
Em 1949, o governo popular central da República Popular da China (RPC) sucedeu o governo da antiga República da China e se tornou a única autoridade legítima de todo o país. Como consequência natural, o governo da RPC passou a deter e exercer a soberania sobre todo o território chinês, incluindo Taiwan.
A Resolução 2758, adotada durante a 26ª Assembleia Geral da ONU, em 1971, determinou a restauração de todos os direitos da RPC na ONU e a imediata expulsão dos “representantes” das autoridades de Taiwan de seu assento. A opinião jurídica oficial da ONU confirma que Taiwan é uma província chinesa.
A Declaração Conjunta China-Japão, assinada em 1972, afirma que o governo japonês reconhece o governo da RPC como o único governo legítimo da China; compreende e respeita integralmente a posição de Beijing de que Taiwan é parte inalienável do território chinês; e se compromete a manter a postura definida no Artigo 8 da Declaração de Potsdam.
O Tratado de Paz e Amizade entre a China e o Japão, firmado em 1978, confirma que os princípios estabelecidos na Declaração Conjunta China-Japão devem ser estritamente observados.
Wang Yi salientou que buscar a “independência de Taiwan” equivale a promover a secessão do território chinês, e apoiar tal movimento significa interferir nos assuntos internos do país. A conduta viola tanto a Constituição da China quanto o direito internacional.
Observando que este ano marca o 80º aniversário da vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa, Wang Yi destacou que o Japão, como nação derrotada, deveria ter realizado uma reflexão profunda e agir com maior cautela.
"No entanto, agora, sua atual líder está tentando explorar a questão de Taiwan – o próprio território que o Japão colonizou por meio século, cometendo inúmeros crimes contra o povo chinês – para provocar problemas e ameaçar a China militarmente. Isso é completamente inaceitável", disse ele.
Wang Yi enfatizou ainda que o povo chinês, juntamente com todos os povos amantes da paz ao redor do mundo, tem a responsabilidade de defender os propósitos e princípios da Carta da ONU e a obrigação de impedir a remilitarização do Japão e qualquer tentativa de reviver suas ambições militaristas.
Fonte: CMG

China

Chanceler chinês apresenta fundamentos históricos e jurídicos que comprovam estatuto de Taiwan

247 - O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, iniciou nesta segunda-feira (8), uma visita oficial à China marcada por expectativas elevadas e pela busca de avanços em temas sensíveis para Berlim e Pequim. Em declarações dadas antes de embarcar, o chefe da diplomacia alemã afirmou que o diálogo presencial com a China é “insubstituível” para fortalecer a liberdade, a segurança e a prosperidade tanto da Alemanha quanto da Europa, informa a Prensa Latina.
A viagem se realiza a convite de Wang Yi, ministro das Relações Exteriores chinês, e incluirá encontros com autoridades do país para tratar de comércio, restrições impostas por ambos os lados e debates sobre a chamada “superprodução”, segundo informações divulgadas pelo canal alemão DWS News.
A programação prevê uma passagem por Guangzhou, importante polo industrial do sul da China. Para Zhou Hong, diretor do Instituto de Estudos Europeus da Academia Chinesa de Ciências Sociais, a visita representa um movimento diplomático relevante, embora ele ressalte a necessidade de avaliar seus resultados com cautela.
A viagem sucede a do ministro das Finanças alemão, Lars Klingbeil, que participou em novembro do 4º Diálogo Financeiro de Alto Nível China-Alemanha. Klingbeil tornou-se o primeiro representante do novo governo de coalizão alemão a visitar o país asiático após o cancelamento inesperado da missão inicial de Wadephul, prevista para 26 de outubro.
Analistas apontam que Berlim enfrenta o desafio de resolver sua postura ambígua em relação à China, tratada simultaneamente como parceira econômica, concorrente internacional e rival sistêmica. A discussão se torna ainda mais relevante diante da dependência alemã de elementos de terras raras provenientes da China, da interdependência na indústria automobilística e do impacto do conflito na Ucrânia sobre a política europeia.
A agenda bilateral também ocorre menos de uma semana após a visita de Estado do presidente francês Emmanuel Macron à China, o que reforça o peso estratégico do diálogo europeu com Pequim em um momento de tensões e redefinições globais.

José Reinaldo

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Mundo

Ministro das Relações Exteriores da Alemanha faz primeira visita oficial à China

CGTN – O presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente francês, Emmanuel Macron, em visita à China, tiveram trocas amistosas nesta sexta-feira em Dujiangyan, em Chengdu, capital da província de Sichuan, no sudoeste da China. Ao chegarem, Macron e sua esposa, Brigitte Macron, foram calorosamente recebidos por Xi e sua esposa, Peng Liyuan. Xi deu-lhes as boas-vindas a Sichuan, conhecida como a "Terra da Abundância", recordando sua visita no ano passado ao Departamento dos Altos Pirenéus a convite de Macron. Xi disse acreditar que a visita de Macron ajudará a aprofundar sua compreensão sobre a China. Em Dujiangyan, os dois casais passearam e conversaram ao longo do Caminho Yangong antes de se sentarem no Pavilhão Huaigu, onde tomaram chá à beira d'água e mantiveram amplas discussões sobre assuntos globais. O sistema de irrigação de Dujiangyan é o único projeto de irrigação antigo do mundo ainda em operação atualmente, além de representar uma das primeiras práticas bem-sucedidas de coexistência harmoniosa entre a humanidade e a natureza, disse Xi, acrescentando que seu processo de construção reflete plenamente o espírito da nação chinesa de constante autoaperfeiçoamento, destemor diante das dificuldades e coragem para seguir em frente.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251206081244_bed22f58c1b39277f70303cfa990e14912cf69643d1295c776849b185dbd51ea.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20251206081244_bed22f58c1b39277f70303cfa990e14912cf69643d1295c776849b185dbd51ea" data-rendition-name="original" width="790" height="585" loading="lazy" alt="Xi Jinping e Macron mantêm trocas amistosas em Chengdu, na China"></figure>  "Toda vez que venho a Dujiangyan, sinto profundamente a grandeza de nossos ancestrais em se adaptar às condições locais, seguir o curso natural, alcançar a harmonia entre o ser humano e a natureza e aproveitar os recursos hídricos para o benefício do povo", disse Xi, "Daqui, extraio sabedoria para a governança do Estado." Observando que o povo francês também possui um espírito de perseverança, Xi disse que China e França deveriam estar em melhor posição do que outros países para se entenderem e respeitarem mutuamente. Macron elogiou o sistema de irrigação construído há mais de dois milênios, que ainda funciona efetivamente hoje, descrevendo-o como um testemunho impressionante da diligência e sabedoria do povo chinês. Tanto a França quanto a China possuem uma longa e rica história e patrimônio cultural, e os dois povos compartilham a aspiração de uma vida melhor, disse Macron, acrescentando que, por meio da cooperação, os dois países podem buscar conjuntamente o desenvolvimento e a prosperidade, trazendo benefícios para os povos de ambos os países. Xi enfatizou que a prosperidade e a revitalização nacionais requerem não apenas acúmulo de riqueza material, mas também avanço cultural e ético, observando que somente uma nação com confiança cultural pode se manter firme e prosperar. Ele acrescentou que a civilização chinesa é a única grande civilização no mundo que existiu ininterruptamente e se desenvolveu continuamente na forma de um Estado, caracterizada notavelmente por continuidade, inovação, unidade, inclusão e paz. Observando que China e França são, respectivamente, representantes notáveis das civilizações orientais e ocidentais, Xi disse que o espírito de independência compartilhado pelos dois países origina-se de suas profundas heranças culturais. O estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países não foi apenas um "aperto de mãos" entre dois países independentes, mas também a convergência de duas civilizações brilhantes, acrescentou.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251206081244_70e32e8548b147debbc35458169324ed84b80cf872b46b108dd6ff4e3345d3fb.png" data-media-id="editor_1" data-image-id="20251206081244_70e32e8548b147debbc35458169324ed84b80cf872b46b108dd6ff4e3345d3fb" data-rendition-name="original" width="793" height="588" loading="lazy" alt="Xi Jinping e Macron mantêm trocas amistosas em Chengdu, na China"></figure>  Em meio a um cenário internacional marcado por mudanças e turbulências entrelaçadas, Xi disse que a China acredita que, como dois grandes países com longa história e cultura profunda, China e França podem contribuir conjuntamente mais para a paz, estabilidade mundiais e o progresso humano por meio do diálogo e da cooperação. Macron disse que, considerando o cenário internacional em rápida evolução e repleto de incertezas, a França está disposta a fortalecer a comunicação e coordenação com a China, engajar-se em diálogo e consulta para abordar conflitos e trabalhar juntas para salvaguardar a paz e a estabilidade mundiais. O presidente Xi e sua esposa Peng convidaram posteriormente o presidente Macron e sua esposa para almoçar. Os dois chefes de Estado concordaram em manter uma comunicação próxima para promover conjuntamente o desenvolvimento contínuo da parceria estratégica abrangente China-França. Durante a visita, China e França emitiram declarações conjuntas sobre o fortalecimento da governança global, a resposta conjunta aos desafios climáticos e ambientais globais, a promoção contínua da cooperação no uso pacífico da energia nuclear, os intercâmbios e a cooperação na agricultura e alimentação, assim como as situações na Ucrânia e na Palestina. Wang Yi estava presente nesses eventos. Fonte: Xinhua

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Xi Jinping e Macron mantêm trocas amistosas em Chengdu, na China

CGTN – Após concluir sua visita aos três países da Ásia Central, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, concedeu entrevista à mídia chinesa criticando as declarações e ações equivocadas da primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, que violam abertamente os interesses centrais da China e desafiam a ordem internacional do pós-Segunda Guerra Mundial. Em uma pesquisa de opinião lançada pela CGTN para internautas de todo o mundo, os entrevistados demonstraram uma compreensão plena e apoio firme à resposta resoluta da China às provocações da premiê japonesa.
Na pesquisa, 86,2% dos entrevistados afirmaram que o princípio de uma só China já se tornou um consenso universal inabalável da comunidade internacional. Além disso, 90,7% dos participantes disseram que o Japão deve continuar cumprindo suas obrigações internacionais como país derrotado na Segunda Guerra Mundial. 93,9% dos internautas fizeram um apelo para que o governo japonês reflita profundamente sobre a história de agressão e colonização de Taiwan, bem como sobre os crimes de guerra cometidos pelo militarismo japonês.
De acordo com o levantamento, 89,4% dos entrevistados manifestaram apoio claro à posição da China sobre a questão de Taiwan, afirmando que, em assuntos relacionados à soberania nacional e à integridade territorial, não pode haver qualquer concessão. Além disso, 92% dos entrevistados consideram que a resposta firme da China às provocações arbitrárias de Sanae Takaichi não apenas protege a soberania e a integridade territorial da China, mas também defende os frutos da vitória da Segunda Guerra Mundial e a ordem internacional do pós-guerra, preservando a justiça internacional e a consciência ética da humanidade.
Tradução: Zhao Yan
Revisão: Erasto Santos Cruz
Fonte: CMG

Sondagem da CGTN aponta que reexaminar os crimes do Japão é um direito garantido pela justiça

247 – A China elevou o tom contra o governo japonês após declarações da primeira-ministra Sanae Takaichi sobre uma possível intervenção militar em Taiwan. O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou que o Japão ultrapassou limites inaceitáveis e precisa “refletir e corrigir seus erros”. As falas foram divulgadas inicialmente pela agência Xinhua e repercutidas pelo jornal Global Times, que trouxe detalhes da reação chinesa.
Wang destacou que, caso o Japão insista no mesmo caminho, países e povos que defendem a justiça têm o direito de reexaminar os crimes históricos japoneses e impedir qualquer tentativa de ressurgimento do militarismo. Ele também demonstrou surpresa com a postura da primeira-ministra. Segundo afirmou, “é chocante que um líder japonês em exercício envie um sinal errado ao tentar intervir militarmente na questão de Taiwan — dizendo o que não deve ser dito e cruzando uma linha vermelha que não pode ser tocada”. O chanceler declarou que a China responderá de maneira resoluta não apenas para proteger a própria soberania, mas para preservar as conquistas do pós-guerra, alcançadas “com sangue e sacrifício”.
Durante conversa estratégica no Tajiquistão com o ministro Sirojiddin Muhriddin, Wang reiterou que a China jamais permitirá que grupos de extrema direita no Japão façam “a roda da história girar para trás”. Ele afirmou também que Pequim não aceitará interferência externa em Taiwan, considerada parte inegociável de seu território.
A crise teve início após Takaichi declarar, em 7 de novembro, durante sessão no Parlamento japonês, que um “contingenciamento de Taiwan” poderia representar uma “situação de ameaça à sobrevivência” do Japão. A primeira-ministra se recusou a retirar a afirmação, que sugere a possibilidade de intervenção armada no Estreito de Taiwan. O governo chinês reagiu imediatamente e diferentes ministérios alertaram que haverá uma “resposta resoluta” se Takaichi insistir em interferir na questão.
Lu Hao, chefe da Seção de Estratégia do Instituto de Estudos Japoneses da Academia Chinesa de Ciências Sociais, afirmou ao Global Times que toda a responsabilidade pela deterioração das relações entre China e Japão recai exclusivamente sobre Takaichi. Para ele, a China está aberta ao diálogo, mas não aceitará “comunicações sem sentido” com quem provoca seus interesses centrais.
O episódio repercutiu também dentro do Japão. Yoshihiko Noda, líder do Partido Democrático Constitucional, principal força de oposição, declarou que Takaichi deveria agir para corrigir os danos criados em sua relação com a China. Ele afirmou que “à primeira vista, tudo decorre das ações imprudentes da Primeira-Ministra” e que ela precisa explicar suas intenções de forma contínua.
Para analistas chineses, as falas de Takaichi não se limitam ao contexto bilateral. Da Zhigang, da Academia Provincial de Ciências Sociais de Heilongjiang, afirmou que o caso ultrapassa a disputa entre China e Japão e ganhou dimensão internacional, por representar um alerta global contra o retorno do militarismo e do unilateralismo.
A gravidade da situação levou o embaixador da China na ONU, Fu Cong, a enviar uma carta ao secretário-geral António Guterres. O documento afirma que as declarações de Takaichi representam a primeira vez, desde a rendição japonesa em 1945, que um líder do país fala oficialmente sobre cenários envolvendo Taiwan, vinculando o tema à defesa coletiva. A carta reforça que essa foi também a primeira ameaça militar direta do Japão contra a China desde o fim da Segunda Guerra Mundial e considera a postura da primeira-ministra “extremamente errônea, altamente perigosa e maliciosa”. O texto será distribuído a todos os Estados-membros da ONU como documento oficial da Assembleia Geral.
Em entrevista à emissora japonesa ABEMA, o ex-primeiro-ministro Shigeru Ishiba lembrou que, em 1972, Kakuei Tanaka conseguiu restabelecer as relações diplomáticas com Pequim e que, desde então, todos os governos lidaram com a China “com extremo cuidado”. Ishiba afirmou que diplomacia “não é sobre dizer tudo o que se quer dizer” nem deve ser usada como ferramenta para elevar popularidade.
Especialistas chineses insistem que, para o diálogo ser retomado de forma concreta, o Japão precisa abandonar ações consideradas provocativas, respeitar os interesses centrais da China e lidar com questões históricas de forma responsável. Lu Hao completou que Takaichi não pode afirmar que deseja uma “relação estrategicamente benéfica” enquanto continua a tratar a China como “maior desafio de segurança” e adotar medidas que ferem os interesses chineses e os sentimentos de seu povo.

Redação Brasil 247

Global Times

China acusa Sanae Takaichi de cruzar linha vermelha ao falar sobre intervenção em Taiwan

247 – O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou nesta segunda-feira (27) esperar que Pequim e Washington trabalhem na mesma direção para preparar o terreno para novas interações de alto nível e criar condições favoráveis ao desenvolvimento das relações bilaterais. A informação foi divulgada pela agência Xinhua e reproduzida pelo jornal Global Times.
Wang, que também é membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista Chinês, fez as declarações durante uma conversa telefônica com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. O diplomata destacou que as relações entre China e EUA têm um impacto direto sobre o rumo do mundo e que uma parceria sólida, estável e sustentável serve aos interesses de longo prazo de ambos os países, além de corresponder às expectativas da comunidade internacional.
<h2>Xi e Trump mantêm relação de respeito mútuo</h2>
Segundo Wang Yi, o presidente Xi Jinping e o presidente Donald Trump são “líderes de classe mundial” que mantêm um relacionamento de longo prazo baseado no respeito mútuo — algo que, de acordo com ele, se tornou um dos ativos estratégicos mais valiosos nas relações sino-americanas.
O ministro enfatizou ainda que os laços econômicos e comerciais entre os dois países enfrentaram novas oscilações recentemente, mas ressaltou o avanço obtido nas conversas em Kuala Lumpur, na Malásia. “As negociações ajudaram a esclarecer posições, ampliar o entendimento mútuo e alcançar um consenso de estrutura para resolver questões urgentes de forma recíproca”, afirmou.
<h2>Diálogo e igualdade como caminhos para estabilidade</h2>
Para Wang Yi, o progresso das relações depende da implementação fiel dos consensos alcançados pelos chefes de Estado. Ele defendeu que ambos os lados devem preservar o espírito de igualdade, respeito mútuo e benefício recíproco, resolvendo diferenças por meio do diálogo e evitando pressões unilaterais. “Somente assim será possível estabilizar e impulsionar o relacionamento”, declarou.
Em resposta, o secretário Marco Rubio destacou que as relações sino-americanas são “as mais importantes do mundo” e disse esperar que os dois países possam retomar encontros de alto nível, enviando um sinal positivo à comunidade internacional.

Bandeiras dos EUA e da China em foto de ilustração - 10/04/2025 

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China e EUA buscam reconstruir laços e criar condições para avanço das relações bilaterais

Beijing, 14 out (Xinhua) – O presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se nesta terça-feira com o presidente de Gana, John Dramani Mahama, que está em Beijing para a Reunião Global dos Líderes sobre Mulheres. Xi disse que este ano marca o 65º aniversário do estabelecimento dos laços diplomáticos China-Gana, e a China está pronta para trabalhar com Gana para promover a atualização da cooperação em vários campos e fazer maiores contribuições para a construção de uma comunidade China-África em todos os climas com um futuro compartilhado para a nova era. Ele observou que a China está disposta a aumentar a confiança política mútua com Gana e apoiar-se reciprocamente em questões relativas aos seus respectivos interesses centrais e principais preocupações. Xi pediu que os dois lados implementem conjuntamente os resultados da Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África em 2024, explorem modelos de cooperação diversificados, expandam a cooperação em vários campos, incluindo mineração, energia, construção de infraestrutura, agricultura e pesca, e ajudem Gana a transformar suas vantagens de recursos em impulso de desenvolvimento. Xi expressou a esperança de que Gana se beneficie do tratamento de tarifa zero da China para 100% das linhas tarifárias para os países africanos com os quais tem relações diplomáticas em breve. Mahama parabenizou a China pela realização bem-sucedida da Reunião Global dos Líderes sobre Mulheres, dizendo que foi de grande importância e demonstrou a liderança da China no avanço do desenvolvimento das mulheres em todo o mundo. Ele disse que Gana adere firmemente à política de Uma Só China e está comprometido em aprofundar seus laços com a China. Ele expressou a esperança de que Gana fortaleça a cooperação com a China em comércio, economia digital, construção de infraestrutura, energia, mineração e intercâmbios culturais e interpessoais. Mahama acrescentou que Gana defende firmemente o multilateralismo, pratica a Iniciativa de Governança Global e está comprometido em salvaguardar a equidade e a justiça internacionais. Wang Yi participou da reunião.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251015111028_7319eeb4a4c51445e3d8570e72744a6c33d802423d5126498ba0574920348b26.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20251015111028_7319eeb4a4c51445e3d8570e72744a6c33d802423d5126498ba0574920348b26" data-rendition-name="original" width="1003" height="589" loading="lazy" alt="Xi encontra-se com presidente de Gana"></figure>

Xi encontra-se com presidente de Gana

Beijing, 14 out (Xinhua) – O presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se nesta terça-feira com a presidente da Islândia, Halla Tomasdottir, que está em Beijing para a Reunião Global dos Líderes sobre Mulheres. Xi disse que os resultados frutíferos da relação bilateral entre a China e a Islândia nos últimos 54 anos demonstraram que países com diferentes condições nacionais podem transcender as diferenças nos sistemas sociais e alcançar benefícios mútuos e resultados de ganho mútuo. Os dois países devem continuar a respeitar e apoiar os caminhos de desenvolvimento um do outro e apoiar firmemente um ao outro em questões relativas a seus respectivos interesses centrais e principais preocupações, observou Xi. Ele pediu a ambos os lados que aprofundem a cooperação prática em áreas como economia, comércio, energia geotérmica e saúde, enquanto avançam na transição verde e abordam as mudanças climáticas. Os dois países devem manter estreita comunicação e coordenação, trabalhar juntos para resolver disputas internacionais por meio de diálogos e consultas e promover um sistema de governança global mais justo e equitativo, disse Xi. Tomasdottir disse que a Islândia valoriza muito as contribuições significativas da China para o avanço da causa das mulheres em todo o mundo e está disposta a fortalecer a comunicação e a cooperação com a China para promover o desenvolvimento integral das mulheres em todo o mundo. Diante de um mundo turbulento, a China demonstrou liderança na abordagem dos desafios globais, disse Tomasdottir, acrescentando que a Islândia está pronta para trabalhar com a China para enfrentar esses desafios. Os dois lados emitiram uma declaração conjunta sobre o fortalecimento da cooperação em energia geotérmica e transição verde. Wang Yi participou da reunião.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251015111020_8bb015d80b87ea6e3920b3cd4a682a6cd330e718601302d19295e03e46251b1f.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20251015111020_8bb015d80b87ea6e3920b3cd4a682a6cd330e718601302d19295e03e46251b1f" data-rendition-name="original" width="1010" height="638" loading="lazy" alt="Xi se encontra com presidente da Islândia"></figure>

Xi se encontra com presidente da Islândia

Beijing, 14 out (Xinhua) – O presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se na terça-feira com a primeira-ministra do Sri Lanka, Harini Amarasuriya, que está em Beijing para a Reunião Global dos Líderes sobre Mulheres. Observando que a China e o Sri Lanka possuem uma longa amizade tradicional, Xi disse que a China está pronta para trabalhar com o Sri Lanka para levar adiante essa amizade, expandir a cooperação mutuamente benéfica, construir conjuntamente uma comunidade China-Sri Lanka com um futuro compartilhado e entregar mais benefícios aos dois povos. A China está disposta a promover conjuntamente a cooperação de alta qualidade do Cinturão e Rota com o Sri Lanka e expandir a cooperação em áreas como economia portuária, agricultura moderna, economia digital, economia verde e turismo, disse Xi. Os dois países devem fortalecer a cooperação na aplicação da lei e segurança e reprimir resolutamente jogos de azar transfronteiriços, fraudes e outras atividades criminosas, disse ele. Xi também pediu que os dois países aprofundem a coordenação e a cooperação sob estruturas multilaterais, como as Nações Unidas, e protejam firmemente os interesses comuns do Sul Global. O Sri Lanka apoia e participa ativamente da cooperação de alta qualidade do Cinturão e Rota, disse Amarasuriya, acrescentando que o Sri Lanka está ansioso para aprofundar a cooperação com a China para novos progressos em seu próprio desenvolvimento. Ela disse que as quatro iniciativas globais apresentadas por Xi são de grande importância no atual cenário internacional turbulento, e o Sri Lanka implementará as iniciativas com a China e salvaguardará conjuntamente os interesses comuns do Sul Global. Wang Yi participou da reunião.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251015111020_20b26a790298a5c0f98a7ede2a5581178651c5a480ec40358d2164fad1daf67f.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20251015111020_20b26a790298a5c0f98a7ede2a5581178651c5a480ec40358d2164fad1daf67f" data-rendition-name="original" width="1024" height="696" loading="lazy" alt="Xi reúne-se com primeira-ministra do Sri Lanka"></figure>

Xi reúne-se com primeira-ministra do Sri Lanka

Beijing, 14 out (Xinhua) – O presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se nesta terça-feira com a primeira-ministra de Moçambique, Maria Benvinda Delfina Levi, que está em Beijing para a Reunião Global dos Líderes sobre Mulheres. Xi disse que a amizade tradicional entre a China e Moçambique tem sido tão sólida como uma rocha desde que os dois países estabeleceram relações diplomáticas há 50 anos. A China está pronta para aprofundar continuamente a parceria de cooperação estratégica abrangente com Moçambique e, juntos, entrar em uma era ainda mais gloriosa nos próximos 50 anos, observou Xi. Ele enfatizou o apoio da China a Moçambique na exploração independente de caminhos de desenvolvimento adequados às suas condições nacionais e na salvaguarda da unidade e estabilidade nacionais. Os dois lados devem buscar conjuntamente novos caminhos para o desenvolvimento integrado e coordenado de recursos energéticos e minerais e construção de infraestrutura, disse Xi. Xi também expressou a prontidão do país para trabalhar com Moçambique para implementar a Iniciativa de Governança Global, opor-se ao unilateralismo e hegemonismo e salvaguardar os interesses comuns de ambos os países e do Sul Global. Levi disse que Moçambique está disposto a trabalhar com a China para implementar conjuntamente os resultados da Reunião Global dos Líderes sobre Mulheres e promover a causa global das mulheres. Moçambique espera trabalhar em estreita colaboração com a China em áreas como economia, comércio, energia, mineração, ciência e tecnologia e educação, disse Levi. Moçambique aprecia as contribuições da China para a prosperidade e estabilidade globais com o seu próprio desenvolvimento, disse Levi, acrescentando que Moçambique vai reforçar a cooperação com a China no âmbito de quadros multilaterais e tornar a governança global mais justa e equitativa. Wang Yi participou da reunião.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251014081048_66d2bf8fed78e57153ccf39fae280c74eccccfab70810ed2365c0b46875cef51.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20251014081048_66d2bf8fed78e57153ccf39fae280c74eccccfab70810ed2365c0b46875cef51" data-rendition-name="original" width="1008" height="600" loading="lazy" alt="Xi reúne-se com primeira-ministra moçambicana"></figure>

Xi reúne-se com primeira-ministra moçambicana

247 – O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, declarou nesta sexta-feira que seu país apoia todos os esforços destinados a restaurar a paz e salvar vidas no Oriente Médio, ao comentar a primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa conjunta com o conselheiro federal e ministro das Relações Exteriores da Suíça, Ignazio Cassis, em Bellinzona. A notícia foi publicada originalmente pelo jornal chinês Global Times (<a href="https://www.globaltimes.cn/page/202510/1345383.shtml" target="_new">leia aqui</a>).
Segundo Wang Yi, que também é membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, a situação humanitária na Faixa de Gaza representa “uma mancha no século XXI” e exige uma resposta moral global. “A consciência da humanidade precisa ser despertada”, afirmou o chanceler, reforçando o papel ativo da China na busca por uma paz duradoura.
<h3>Três apelos da China para a paz</h3>
O ministro delineou três pontos fundamentais que orientam a posição chinesa:
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 <li>&nbsp;Cessar-fogo completo e duradouro: Wang destacou que os esforços internacionais devem se concentrar em alcançar uma trégua genuína e permanente, capaz de aliviar a crise humanitária e restaurar a estabilidade regional.</li>
 <li>&nbsp;Autodeterminação palestina: Ele enfatizou a importância de respeitar o princípio de “os palestinos governarem a Palestina”, afirmando que qualquer arranjo futuro para Gaza deve refletir a vontade do povo palestino.</li>
 <li>&nbsp;Solução de dois Estados: O chanceler reiterou o apoio inabalável de Pequim à criação de um Estado palestino independente, ressaltando que apenas com o reconhecimento pleno dos direitos nacionais do povo palestino será possível “eliminar as injustiças históricas e as causas profundas da violência”.</li>
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“Somente com a criação de um Estado palestino soberano e o reconhecimento de seus direitos legítimos poderemos pavimentar o caminho para uma convivência pacífica e duradoura entre Palestina e Israel”, declarou Wang.
<h2>Compromisso chinês com a estabilidade regional</h2>
Wang Yi afirmou ainda que a China está disposta a trabalhar com a comunidade internacional, incluindo a Suíça, para promover a paz e a estabilidade de longo prazo no Oriente Médio. Ele ressaltou que a diplomacia chinesa continuará atuando em fóruns multilaterais e bilaterais com base nos princípios do diálogo, da cooperação e do respeito à soberania dos povos.
As declarações de Wang reforçam o posicionamento histórico da China em defesa do multilateralismo e de uma solução política para o conflito israelense-palestino — em contraste com as abordagens militarizadas apoiadas por potências ocidentais.
Com a guerra em Gaza entrando em uma nova fase e as negociações de cessar-fogo ainda frágeis, Pequim busca reafirmar seu papel como mediador global, defensor da legalidade internacional e aliado dos esforços humanitários.

China defende cessar-fogo duradouro e Estado palestino independente em meio à crise em Gaza

Roma, 8 out (Xinhua) – A história de intercâmbios entre China e Itália demonstrou plenamente que a abertura, a cooperação e o desenvolvimento compartilhado são as escolhas certas com base no patrimônio cultural e nas necessidades práticas dos dois países, disse Wang Yi, ministro das Relações Exteriores chinês em visita à Itália, nesta quarta-feira.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251009081056_7bcc5f377068010c97657fc6867673ca2fbef809700803500f065ae13d322a16.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20251009081056_7bcc5f377068010c97657fc6867673ca2fbef809700803500f065ae13d322a16" data-rendition-name="original" width="1018" height="721" loading="lazy" alt="China e Itália reafirmam laços fortes e prometem cooperação mais estreita"></figure>  Ao se reunir com o vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores e Cooperação Internacional da Itália, Antonio Tajani, Wang Yi, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, disse que estas escolhas servem aos interesses fundamentais e de longo prazo de ambos os lados e refletem as aspirações compartilhadas dos dois povos. Este ano marca o 55º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre China e Itália. Wang disse que há mais de meio século, os dois países realizaram uma cooperação de alto nível e pragmática, promoveram intercâmbios culturais e interpessoais de alta qualidade e construíram uma parceria estratégica abrangente frutífera.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251009081056_3ddb764f1b63baee373c9c161cfab4218ee64eb052a6b1220737dbb961ad92c7.png" data-media-id="editor_1" data-image-id="20251009081056_3ddb764f1b63baee373c9c161cfab4218ee64eb052a6b1220737dbb961ad92c7" data-rendition-name="original" width="1001" height="667" loading="lazy" alt="China e Itália reafirmam laços fortes e prometem cooperação mais estreita"></figure>  A China está disposta a trabalhar com a Itália para fortalecer a confiança, eliminar a interferência, implementar ativamente o plano de ação sobre o fortalecimento da parceria estratégica abrangente, promover mais realizações na cooperação bilateral e alavancar o desenvolvimento econômico de ambos os países, acrescentou Wang. Wang observou que, como parceiros estratégicos abrangentes, China e Itália devem manter intercâmbios estreitos, confiar e apoiar um ao outro e atender às principais preocupações um do outro. A China espera e acredita que a Itália continuará a aderir fielmente ao princípio de Uma Só China e a consolidar a fundação política para o desenvolvimento sólido e estável das relações bilaterais. Ele pediu que os dois países continuem a implementar o importante consenso alcançado pelos líderes dos dois países por meio de ações práticas e transformem a boa vontade política em uma força motriz para o desenvolvimento das relações China-Itália. Wang disse que a China está disposta a explorar ativamente com a Itália o potencial de cooperação em campos como verde, digital, aeroespacial, inteligência artificial, entre outros, e proporcionar um ambiente de negócios justo, transparente, não discriminatório e previsível, a fim de incentivar empresas dos dois países a aumentar investimentos bidirecionais. Em um mundo que passa tanto por mudanças quanto turbulências, China e Itália, como representantes notáveis das civilizações antigas do Oriente e do Ocidente, devem e estão bem posicionadas para extrair sabedoria e inspiração das suas ricas histórias e fornecer soluções racionais e práticas a desafios globais urgentes, juntar as mãos como uma força para a paz e a estabilidade mundiais e envidar esforços incessantes para promover a construção de um sistema de governação global mais justo e equitativo, destacou Wang. Tajani disse que a Itália atribui grande importância às suas relações com a China. Os dois lados alcançaram resultados notáveis de cooperação em vários campos no âmbito da parceria estratégica e estabeleceram relações construtivas e mutuamente benéficas, acrescentou ele. Ele observou que a cooperação econômica e comercial serve como uma força motriz chave para o desenvolvimento dos laços bilaterais. Ele manifestou a esperança de que os dois lados reforcem o diálogo e os intercâmbios através de mecanismos bilaterais, como o Comitê Governamental China-Itália e a Comissão Conjunta de Cooperação Econômica e Comercial dos dois países, aprofundem a cooperação prática, implementem bem o plano de ação de três anos e promovam o desenvolvimento contínuo e em profundidade da parceria estratégica abrangente entre os dois países. A Itália está disposta a expandir o investimento mútuo com a China em setores tanto tradicionais quanto inovadores, expandir intercâmbios e cooperação em ciência e tecnologia, cuidados de saúde, turismo, cultura, entre outros, abrir mais voos diretos, fazer bom uso da oportunidade dos Jogos Olímpicos de Inverno sediados pela Itália no próximo ano para fortalecer o apoio mútuo, disse. A Itália estende boas-vindas a mais empresas chinesas para aumentar o investimento na Itália e está disposta a criar um ambiente favorável para este propósito, acrescentou. Tajani disse que a Itália adere firmemente à política de Uma Só China e nunca vacilará nesta posição. Ele observou que, como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a China desempenha um papel fundamental na manutenção da paz e do desenvolvimento mundiais. A Itália permanece pronta para reforçar a cooperação multilateral com a China e trabalhar conjuntamente para promover a resolução pacífica de questões como o conflito palestino-israelense e a crise ucraniana, disse ele.

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