247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta terça-feira (14) que o governo federal lançará na próxima semana o leilão de reserva de capacidade para reforçar a segurança do sistema elétrico brasileiro. A iniciativa tem como objetivo ampliar a confiabilidade no fornecimento de energia e reduzir riscos de apagões.
Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/10/silveira-promete-lancar-leilao-de-reserva-de-capacidade-na-proxima-semana.shtml">Folha de S. Paulo</a>, em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Silveira adiantou ainda que, até o fim deste ano, será lançado o primeiro certame para contratação de baterias e sistemas de armazenamento de energia, medida considerada essencial para modernizar a matriz energética.
<h2>Leilão de transmissão de 2026 terá obras em 12 estados</h2>
Em agosto, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou a consulta pública sobre o leilão de transmissão de 2026, previsto para 27 de março. O certame prevê cinco lotes de obras, somando investimentos de R$ 3,31 bilhões e a construção de 661 quilômetros de novas linhas de transmissão.
O maior lote, avaliado em R$ 1,1 bilhão, contempla a instalação de compensadores síncronos em subestações no Ceará e no Rio Grande do Norte. Segundo a Aneel, os projetos estarão distribuídos em 12 estados — entre eles Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Pará — e devem gerar aproximadamente 9 mil empregos diretos e indiretos.
<h2>Apagão em oito estados</h2>
Na entrevista, Alexandre Silveira também abordou o apagão que atingiu oito estados e o Distrito Federal na madrugada desta terça-feira.
“Não é falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite a energia”, disse o ministro. Ele destacou que, ao contrário dos apagões de 2001 e 2021, motivados por falta de planejamento e geração, o episódio atual teve caráter pontual.
“Quando se fala sobre apagão, a gente lembra aqueles tristes episódios de 2001 e 2021, que aconteceram por falta de energia e planejamento. Hoje temos muita energia”, afirmou.
Segundo Silveira, a energia foi restabelecida em cerca de uma hora e meia, e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) marcou reunião para investigar as causas e definir medidas preventivas.

Paulo Emilio

Brasília (DF) - 15/08/2023 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira 

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Economia

Brasil vai lançar leilão de reserva de capacidade de energia na próxima semana, diz Alexandre Silveira

247 - Um incêndio em uma subestação de energia localizada no Paraná provocou, na madrugada desta terça-feira (14), um apagão que afetou pelo menos nove estados e o Distrito Federal. O problema interrompeu o fornecimento de energia em diferentes regiões do país, com registros de até uma hora sem luz em alguns locais. A informação foi divulgada pelo <a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/10/14/governo-reuniao.ghtml">O Globo</a>.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), as chamas tiveram início por volta de 0h32 no reator da Subestação de Bateias, na região metropolitana de Curitiba. O incêndio comprometeu o Sistema Interligado Nacional (SIN), responsável pela conexão entre usinas e linhas de transmissão em todo o Brasil. A falha levou à suspensão do fornecimento em grandes áreas, mas o abastecimento foi retomado de forma gradativa entre 1h30 e 2h30 da madrugada.
<h2>Governo acompanha investigação das causas</h2>
Representantes do governo federal devem se reunir ainda hoje para avaliar os impactos do apagão e acompanhar as investigações. Estão previstos na agenda integrantes do MME, do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em nota, o ONS informou que uma reunião preliminar de Análise da Perturbação já está sendo realizada para dar início ao Relatório de Análise da Perturbação. O objetivo é identificar as causas do incêndio e verificar se houve falha técnica ou outra interferência no sistema.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou nesta manhã ao programa "Bom dia, ministro" que o problema não está relacionado à falta de geração elétrica. — Não é falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite a energia — afirmou.
<h2>Estados mais afetados</h2>
Segundo as distribuidoras, São Paulo registrou quase 1 milhão de unidades sem fornecimento. A Enel contabilizou 937 mil consumidores afetados. No Rio de Janeiro, a Light informou que 450 mil clientes ficaram sem energia, especialmente nas zonas Norte, Oeste e na Baixada Fluminense.
No Norte do país, a Amazonas Energia confirmou que cidades como Manaus, Parintins e Itacoatiara ficaram sem luz por aproximadamente uma hora. A empresa informou que o fornecimento foi restabelecido por volta das 0h25. Também foram registrados cortes em estados como Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás e no Distrito Federal.
<h2>Duração da interrupção</h2>
De acordo com o MME, o apagão teve duração variável, entre oito minutos e uma hora, dependendo da região. O ONS informou que a recomposição foi feita de forma controlada para evitar novos desequilíbrios no sistema elétrico.

Otávio Rosso

Linhas de transmissão de  energia elétrica

Brasil

Governo convoca reunião emergencial após apagão em parte do país

247 - O Brasil enfrentou um apagão na madrugada desta terça-feira (14), que atingiu treze estados e o Distrito Federal. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a interrupção no fornecimento ocorreu devido a uma falha pontual em uma subestação de grande porte no Paraná. Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ele garantiu que o problema não foi por escassez de energia.
O incêndio teve início na subestação de Bateias, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. O incidente gerou uma pane elétrica que desencadeou, de forma automática, um corte programado de energia pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), com o objetivo de evitar danos maiores à rede.
<h2>Ministro esclarece origem do problema</h2>
Silveira reforçou que o episódio não está relacionado a crises anteriores de falta de energia no país. “Não é a falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite a energia”, explicou. Ele destacou ainda que o acionamento do desligamento foi automático: “O sistema perdendo uma subestação desse volume de energia (500 kV), ele corta programadamente um percentual em cada estado mais próximo e em alguns outros, onde é necessário se fazer uma reprogramação da carga. Assim foi feito, nós imediatamente fomos acionados”.
O ministro também ressaltou que o país dispõe de energia suficiente e diferenciou a ocorrência dos apagões históricos: “Quando se fala em apagão, a gente sempre lembra daqueles tristes episódios de 2001 e 2021, que na verdade aconteceram por falta de energia e de planejamento. Hoje não, hoje nós temos muita energia”, disse.
<h2>Como funciona o sistema elétrico nacional</h2>
O Sistema Interligado Nacional (SIN) cobre quase todo o território brasileiro e é responsável por conectar usinas geradoras, subestações e redes de distribuição. Ao todo, são quase 180 mil quilômetros de linhas de transmissão, que permitem transferir energia entre diferentes regiões do país. Isso possibilita, por exemplo, que estados com menor produção recebam energia de áreas com maior geração.
A subestação de Bateias, onde ocorreu o incêndio, integra essa rede essencial. Por se tratar de uma unidade de grande porte, a falha repercutiu de forma imediata em diversas regiões.
<h2>Restabelecimento do fornecimento</h2>
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a recomposição da carga começou minutos após a falha. Até 1h30 da manhã, todas as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste já haviam retomado o fornecimento. O Sul, porém, foi o último a ser restabelecido, por volta das 2h30.

Apagão em parte do país foi causado por falha elétrica em subestação, diz Silveira

247 - Na madrugada desta terça-feira (14), moradores de diferentes regiões do Brasil enfrentaram um apagão que afetou parte do fornecimento de energia elétrica. O problema foi registrado em pelo menos sete estados, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Amazonas, Minas Gerais e Santa Catarina.
De acordo com informações publicadas pelo jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/10/14/brasil-sofre-apagao-em-pelo-menos-7-estados.ghtml">O Globo</a>, a falha ocorreu devido a uma possível interferência no Sistema Interligado Nacional (SIN). Concessionárias locais confirmaram que as interrupções duraram entre 30 minutos e uma hora, enquanto relatos de moradores se espalharam pelas redes sociais.
<h2>Rio de Janeiro: 450 mil clientes afetados</h2>
No Rio de Janeiro, a concessionária Light informou que cerca de 450 mil consumidores ficaram sem energia. O apagão atingiu principalmente a Zona Norte, a Zona Oeste e a Baixada Fluminense. A empresa explicou que o problema acionou o chamado Esquema Regional de Alívio de Carga, mecanismo automático que evita sobrecargas no sistema elétrico. O fornecimento foi normalizado em aproximadamente meia hora.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o Aeroporto Santos Dumont totalmente às escuras no momento da falha.
<h2>Amazonas: capitais e cidades do interior sem luz</h2>
No Norte, a Amazonas Energia confirmou que o apagão atingiu as cidades de Manaus, Parintins e Itacoatiara. O fornecimento foi restabelecido por volta de 0h25, após cerca de uma hora de interrupção.
<h2>São Paulo e outros estados</h2>
Já em São Paulo, a Enel se limitou a informar que o problema ocorreu em nível nacional, sem divulgar a quantidade de consumidores afetados ou o tempo de duração da falha.
Além disso, consumidores em Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina também relataram a falta de luz, embora até o momento não haja um balanço oficial sobre o impacto nesses estados.

Apagão atinge sete estados durante a madrugada

247 - Quase uma semana após o maior apagão da história da Espanha, a ministra para a Transição Ecológica, Sara Aagesen, afirmou que ainda levará “muitos dias” até que se conheçam as causas do incidente, informa reportagem da AFP repercutida pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/05/governo-da-espanha-diz-que-levara-muitos-dias-para-conhecer-causas-do-apagao.shtml">Folha de S. Paulo </a>neste domingo (4). O blecaute, ocorrido na última segunda-feira (28), paralisou amplas regiões do território espanhol e reacendeu o debate sobre a resiliência do sistema elétrico diante da crescente dependência de fontes renováveis.
“Estamos falando de muitos dias”, disse a ministra ao ser questionada pelo El País sobre o prazo para apuração completa das causas. Aagesen afirmou que “todas as hipóteses estão abertas”, incluindo a possibilidade de um ciberataque, uma linha de investigação que ainda não foi descartada pelas autoridades.
Sistema vulnerável diante de transição energética acelerada - De acordo com o El País, as preocupações sobre a robustez do sistema já vinham sendo alertadas por especialistas do setor. Em comunicado divulgado há dois meses, a Red Eléctrica de España (REE), operadora da rede elétrica, advertiu investidores sobre os riscos associados à rápida substituição de usinas convencionais, movidas a carvão, por fontes renováveis, como a solar e a eólica. O alerta indicava que a menor capacidade de controle e armazenamento nessas tecnologias poderia comprometer a estabilidade do fornecimento em momentos críticos.
A ministra reconheceu que há indícios de uma possível anomalia em instalações fotovoltaicas situadas no sudoeste do país, mas ponderou que ainda é cedo para tirar conclusões. “Até hoje não sabemos quais instalações de geração foram as que deixaram de estar no sistema”, explicou Aagesen. “Falar de [energia] solar fotovoltaica pode ser precipitado, embora no mapa se possam ver as diferentes tecnologias de geração de cada zona. E há muita solar fotovoltaica no sudoeste da Espanha".
Renováveis continuam sendo prioridade estratégica - Aagesen também defendeu enfaticamente a importância das fontes renováveis para a segurança energética do país. Segundo ela, “as renováveis estão dando a possibilidade à Espanha de alcançar uma independência energética muito importante em um mundo vulnerável geopoliticamente. Ter sua energia própria é fundamental”. A ministra classificou como “simplista” qualquer tentativa de responsabilizar essas tecnologias pelo apagão sem uma investigação técnica completa.
A preocupação com o equilíbrio entre produção e demanda de eletricidade, especialmente em um sistema onde predominam fontes intermitentes como solar e eólica, é compartilhada por diversos especialistas. Eles apontam que, sem ferramentas tecnológicas adequadas para armazenamento e resposta rápida, o risco de descompensação pode ser maior.
Interconexões internacionais podem reforçar estabilidade - Outra solução em discussão é a melhoria das interconexões com redes de países vizinhos, como a França. A integração regional poderia funcionar como mecanismo de apoio emergencial diante de flutuações inesperadas no fornecimento, algo que ganha importância à medida que a Espanha avança na transição energética.
A avaliação do governo é de que o apagão representa um ponto crítico, mas não deve comprometer os objetivos estratégicos em relação ao uso de fontes limpas. “As energias renováveis não são inseguras”, reiterou Sara Aagesen, sublinhando a necessidade de cautela nas análises enquanto as investigações estão em curso.

Guilherme Levorato

Pessoas usam celulares e lanternas para comprar mantimentos dentro do supermercado durante o apagão em Barcelona
28/04/2025


Mundo

Ministra diz que Espanha levará "muitos dias" para entender apagão e não descarta ciberataque

247 - Na noite de segunda-feira (28), Portugal conseguiu restabelecer completamente o fornecimento de energia elétrica, após um apagão de grandes proporções que afetou não apenas o país, mas também a Espanha e partes da França, informa a Agência Lusa. 
O incidente, considerado um dos mais graves da história recente da Península Ibérica, deixou milhões de pessoas sem eletricidade por várias horas, causando transtornos significativos em diversas áreas.
O colapso teve início por volta das 12h32, quando uma perda súbita de 15 GW de geração elétrica provocou a desconexão da Espanha do sistema elétrico europeu. Em Portugal, os efeitos foram imediatos: transportes públicos paralisados, semáforos desligados, hospitais operando com geradores de emergência e o aeroporto de Lisboa suspendeu voos por mais de nove horas. A situação levou o governo português a declarar estado de crise energética para garantir o funcionamento dos serviços essenciais .​
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirmou que o problema teve origem na rede elétrica espanhola, devido a um aumento abrupto de tensão. Embora as causas específicas ainda estejam sendo investigadas, Montenegro descartou hipóteses como ciberataques, incêndios ou fenômenos meteorológicos. Ele também destacou a vulnerabilidade de Portugal por depender exclusivamente da Espanha para o fornecimento de energia elétrica, criticando as limitadas conexões energéticas da Espanha com o restante da Europa .​
Este apagão evidenciou a necessidade urgente de investimentos na infraestrutura elétrica de Portugal. Estudos indicam que o país precisará investir mais de 800 milhões de euros por ano até 2050 para modernizar e expandir suas redes elétricas, visando atender ao crescimento da demanda e garantir maior resiliência do sistema 
Diante da crise, o governo português reforçou o apelo à população para um consumo responsável de energia e iniciou diálogos com líderes europeus para discutir medidas que aumentem a segurança energética do país. A situação também reacendeu debates sobre a diversificação das fontes de energia e a importância de fortalecer as interconexões com outros países europeus para evitar futuras ocorrências semelhantes.

José Reinaldo

O apagão atingiu milhões de essoas em Portugal

Rede elétrica em Portugal é totalmente restabelecida após apagão histórico na Península Ibérica​

247 - Após o apagão que paralisou o país na segunda-feira (28), a Espanha recuperou 99% do fornecimento de eletricidade até as 6h desta terça-feira (29), segundo informou a Red Eléctrica. A informação é do jornal El País. Apesar do avanço no restabelecimento da rede elétrica, o sistema de transporte ferroviário ainda opera com severas limitações, afetando milhares de passageiros em todo o país.
O ministro dos Transportes, Óscar Puente, anunciou a retomada gradual dos serviços de alta velocidade e longa distância, com destaque para as conexões partindo de Madri em direção a Barcelona, Levante, País Basco, Málaga e Granada. O metrô de Madri voltou a operar às 8h da manhã, com exceção de uma linha ainda fora de serviço. Os trens de passageiros, no entanto, circulam com apenas metade da capacidade normal. Na Catalunha, o serviço da Rodalies – responsável pelas conexões ferroviárias suburbanas – foi novamente suspenso, diante da instabilidade persistente no fornecimento de energia.
O primeiro-ministro Pedro Sánchez presidiu uma nova reunião do Conselho de Segurança Nacional na manhã desta terça-feira, acompanhado pelo rei Felipe VI. Na noite anterior, em pronunciamento oficial, Sánchez informou que uma investigação já está em curso para apurar as causas do apagão. Segundo ele, a perda repentina da geração de energia ocorreu às 12h33 de segunda-feira. “Isso nunca tinha acontecido antes”, afirmou. “Todos os recursos do Estado estão sendo mobilizados desde o primeiro minuto.”
A expectativa do governo é de que os serviços básicos sejam totalmente normalizados nos próximos dias, mas especialistas alertam para a necessidade de revisão profunda na segurança e na resiliência do sistema elétrico nacional.

Espanha restaura quase toda a eletricidade e inicia retomada parcial do transporte ferroviário

Agência Brasil - O publicitário brasileiro Thiago Megale, que mora em Madri há três anos, estava trabalhando em uma biblioteca perto de casa quando ocorreu o apagão. Ele achou que fosse uma pane temporária e que logo a energia seria restabelecida.
A Espanha declarou estado de emergência nesta segunda-feira (28) depois que um apagão de energia elétrica atingiu a maior parte da Península Ibérica. Portugal também ficou sem eletricidade.
Já na rua, Megale escutou que as pessoas também estavam sem conexão no celular e notou que, nas frutarias e padarias, havia longas filas. Os supermercados estavam fechados.&nbsp;
“Os estabelecimentos abertos vendiam em dinheiro, em espécie. Eu fui comprar banana e pão e não tinha mais. Três coisas viraram relíquia: banana, pão e vela. Nas filas, as pessoas começavam a dizer que era ataque cibernético ou que iam ficar 72 horas sem energia. Para mim, foi um dia sem conexão. Não sofri porque coincidentemente não precisei me locomover, não estava em trânsito. Apenas um dia sem conexão, sobretudo com clientes e equipe do trabalho, mas na rua estava um caos”, disse Thiago, que tem uma agência de comunicação com clientes no Brasil e na Espanha.
Ele conta que o sinal 5G voltou por volta das 21h de Madri (16h em Brasília) de forma instável, mas que pôde se inteirar do que ocorreu ao longo do dia. A eletricidade só retornou às 22h (17h em Brasília).
O empresário Edson Galdino, de Aracaju, que viajou a passeio com a mulher, nesta segunda-feira, para Madri só chegou ao destino por volta das 23h (18h em Brasília). &nbsp;Quando eles chegaram no Aeroporto de Orly, em Paris, ficaram sabendo do apagão em Portugal e Espanha.
“No aeroporto em Paris, estava tudo mantido como planejado com os voos saindo para Madri. Quando estávamos todos embarcados na aeronave, o piloto avisou que o voo ia atrasar uma hora por problemas no desembarque no Aeroporto de Barajas, em Madri. Chegando em Madri, percebemos o caos porque algumas partes do aeroporto estavam funcionando e outras sem energia. O metrô está sem funcionar. Viemos de ônibus para o hotel. As ruas estavam escuras”, disse Galdino.

Bianca Penteado

Apagão: brasileiro que mora em Madri relata fila em mercados

247 - A operadora portuguesa de energia elétrica, REN (Redes Energéticas Nacionais), refutou nesta segunda-feira (28) informações de que teria atribuído o apagão que atingiu Portugal e Espanha a um fenômeno atmosférico raro. As informações são do portal CNN.&nbsp;
A declaração foi feita após a agência de notícias Reuters publicar, por volta das 11h10 (horário de Brasília), uma <a href="https://www.brasil247.com/mundo/fenomeno-atmosferico-raro-provocou-apagao-na-europa">reportagem sugerindo</a> que a REN havia apontado essa causa para a interrupção no fornecimento de energia.
Horas depois, a REN esclareceu à própria Reuters que não havia feito tal afirmação. Em comunicado enviado à CNN Portugal, a empresa afirmou: “A REN desmente categoricamente a informação de fonte anónima colocada a circular em nome da empresa, em que se estima que a normalização do abastecimento de energia ao país possa demorar uma semana”.
A nota inicial da Reuters citava a REN dizendo que “as interrupções no fornecimento de energia elétrica em <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Portugal+">Portugal </a>resultaram de uma falha na rede elétrica espanhola, relacionada com um fenômeno atmosférico raro”. Após o desmentido, a agência retirou o conteúdo do ar, embora seus alertas sobre o tema ainda possam ser encontrados no sistema da empresa.
A REN enfatizou que está realizando operações para reenergizar o sistema elétrico nacional e que todas as informações provenientes de outras fontes devem ser desconsideradas.
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou que, até o momento, não é possível determinar a causa do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=apag%C3%A3o">apagão</a>. Autoridades também descartaram a hipótese de um ataque cibernético.
O blecaute, que começou por volta das 12h32 (horário local), afetou amplas regiões da Península Ibérica, deixando milhões de pessoas sem eletricidade. Serviços essenciais, como transporte público, hospitais e telecomunicações, foram severamente impactados. As autoridades continuam investigando as causas do incidente e trabalham para restabelecer completamente o fornecimento de energia.

Luis Mauro Filho

Loja às escuras em Barcelona, ​​Espanha, 28 de abril de 2025

Operadora de energia portuguesa desmente fenômeno atmosférico como causa do apagão na Europa

MADRI (Reuters) - O Ministério do Interior da Espanha declarou estado de emergência nesta segunda-feira depois que um apagão de energia elétrica em todo o país atingiu a maior parte da Península Ibérica.
O ministério acrescentou que o estado de emergência será aplicado nas regiões que o solicitarem.
Até o momento, Madri, Andaluzia e Extremadura solicitaram que o governo central assumisse a ordem pública e outras funções.

Espanha declara estado de emergência após apagão em todo o país

247 – Portugal e Espanha enfrentaram, nesta segunda-feira (28), um apagão histórico que deixou os dois países sem energia elétrica, afetando as redes de metrô, linhas telefônicas, semáforos e caixas eletrônicos. Em algumas regiões, o fornecimento começou a ser retomado ainda durante a tarde de hoje, mas as autoridades estimam que a normalização completa deve ocorrer apenas a partir de terça-feira (29).
Em pronunciamento oficial, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou que ainda é cedo para apontar as causas da falha generalizada no sistema elétrico.&nbsp;
"As causas ainda estão sendo estudadas. É melhor não especular", disse, pedindo que a população confie apenas em informações oficiais e evite a disseminação de notícias falsas. Ele também solicitou que os cidadãos economizem o uso do telefone para não sobrecarregar os serviços de emergência.
Em Portugal, a companhia Redes Energéticas Nacionais (REN) atribuiu o apagão a um raro fenômeno atmosférico, relacionado a variações térmicas no interior da Espanha. Já o Centro Nacional de Cibersegurança do país descartou a possibilidade de um ataque cibernético ser o responsável pelo blecaute.

Primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, durante entrevista coletiva em Pequim -11/04/2025

"Causas ainda estão sendo estudadas", diz Pedro Sánchez sobre apagão na Espanha e em Portugal

247 - Um apagão de grandes proporções atingiu Portugal e partes da Espanha nesta segunda-feira (28), deixando cidades inteiras sem energia elétrica, interrompendo serviços de transporte e afetando aeroportos internacionais. A operadora elétrica portuguesa, Redes Energéticas Nacionais (REN), informou que o blecaute foi causado por um fenômeno atmosférico raro, identificado como “vibração atmosférica induzida”.
Segundo nota oficial da REN, o evento foi provocado por variações extremas de temperatura no interior da Espanha, que geraram oscilações anômalas nas linhas de muito alta tensão (400 kV). “Devido à complexidade do evento e ao seu caráter internacional, a restauração completa da rede elétrica em Portugal poderá levar até uma semana”, informou a operadora portuguesa.
A vibração de cabos em linhas de transmissão, causada especialmente por ventos fortes e irregulares, pode comprometer a integridade das estruturas da rede elétrica. Esse tipo de vibração, mesmo com pequena amplitude, exerce pressão constante nos cabos condutores, podendo danificá-los e provocar quedas de energia.
As falhas no fornecimento elétrico começaram por volta das 12h30 em Madri e 11h30 em Lisboa, afetando diversas áreas da Península Ibérica. Embora o País Basco tenha registrado interrupções breves, os impactos mais significativos ocorreram nas regiões metropolitanas dos dois países.
Trens, metrôs e até aeroportos tiveram suas operações paralisadas ou limitadas. Em entrevista a uma emissora local, a fornecedora espanhola Red Eléctrica estimou que o restabelecimento total da energia na Espanha poderá levar de seis a dez horas.
As autoridades espanholas pediram que a população limite deslocamentos e acione os serviços de emergência apenas em situações graves. Também recomendaram que os cidadãos evitem as estradas, para facilitar o deslocamento das equipes de resgate e manutenção.
Em Portugal, a polícia alertou para o risco de falhas em semáforos e iluminação pública. Os motoristas foram orientados a redobrar a atenção e evitar deslocamentos desnecessários. A companhia aérea TAP solicitou que passageiros não se dirijam ao aeroporto até segunda ordem.

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