<p><b>JACARTA/BANGKOK, 30 Nov (Reuters)</b> - O número de mortos em decorrência de enchentes e deslizamentos de terra causados por chuvas torrenciais em três países do Sudeste Asiático aumentou para mais de 600, informaram autoridades neste domingo, enquanto os esforços de socorro para dezenas de milhares de pessoas desabrigadas continuavam no fim de semana.</p>
<p>A Indonésia, a Malásia e a Tailândia enfrentaram uma devastação em grande escala depois que uma rara tempestade tropical se formou no Estreito de Malaca, provocando fortes chuvas e rajadas de vento durante uma semana. Foram registrados 435 mortos na Indonésia, 170 na Tailândia e três mortes na Malásia.</p>
<p>As autoridades de resgate e socorro nos países do sudeste asiático ainda estavam tentando acessar muitas áreas atingidas pelas enchentes neste domingo, mesmo quando as águas das enchentes recuaram e dezenas de milhares de pessoas foram retiradas nos três países.</p>
<p>Mais de 4 milhões de pessoas foram afetadas - quase 3 milhões no sul da Tailândia e 1,1 milhão no oeste da Indonésia, de acordo com estatísticas oficiais.</p>
<p>Separadamente, do outro lado da Baía de Bengala, outras 153 pessoas foram mortas por um ciclone na ilha de Sri Lanka, segundo as autoridades, com outras 191 pessoas desaparecidas e mais de meio milhão de pessoas afetadas em todo o país.</p>
<p><i>(Reportagem de Dewi Kurniawati em Jacarta; Willy Kurniawan em Palembayan, Indonésia; Aidil Ichlas em Padang, Indonésia; Panarat Thepgumpanat em Bangcoc; e Danial Azhar em Kuala Lumpur)</i></p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="es" dir="ltr">⛈🌏 Lluvias en el sureste asiático dejan millones de personas afectadas<br/><br/>Malasia, Tailandia y la isla de Sumatra, en Indonesia, han sufrido los estragos de unas de las peores precipitaciones en varios años. Esto dejó un saldo de cientos de personas muertas y múltiples daños. <a href="https://t.co/NIFddr41rX">pic.twitter.com/NIFddr41rX</a></p>— Sputnik Mundo (@SputnikMundo) <a href="https://twitter.com/SputnikMundo/status/1994270779752550614?ref_src=twsrc%5Etfw">November 28, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="es" dir="ltr"><a href="https://twitter.com/hashtag/29Nov?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#29Nov</a> | Casi 600 muertos y miles de desplazados por inundaciones en Tailandia, Malasia y Sri Lanka<br/><br/>Las imágenes de poblaciones inundadas, residentes atrapados por las aguas y deslizamientos de tierra se repiten en los cuatro países, tras las precipitaciones que han azotado el… <a href="https://t.co/RkMAkRYXR5">pic.twitter.com/RkMAkRYXR5</a></p>— El Nacional (@ElNacionalWeb) <a href="https://twitter.com/ElNacionalWeb/status/1994872022963490937?ref_src=twsrc%5Etfw">November 29, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="es" dir="ltr">💥 ALERTA: EL SUDESTE ASIÁTICO BAJO EL AGUA 🌊<br/><br/>Tailandia 🇹🇭 moviliza al Ejército tras severas inundaciones que dejan al menos 46 fallecidos y graves daños. 🇮🇩 Indonesia reporta 8 muertos. 🇲🇾 Malasia ya suma más de 10 mil evacuados por el temporal. 🏠 Algunos expertos vinculan… <a href="https://t.co/48TAsoNchr">pic.twitter.com/48TAsoNchr</a></p>— The Incorrect News (@elincorrectosoy) <a href="https://twitter.com/elincorrectosoy/status/1993721419293724980?ref_src=twsrc%5Etfw">November 26, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="es" dir="ltr">Asi como en Sumatra, tambien en Thailandia y Malasia hay inundaciones catastroficas por los tifones y ciclones que han estado circulando por allí. El último de ellos se llama Koto y tambien va a afectar a Vietnam<a href="https://t.co/pL1xhOryyb">pic.twitter.com/pL1xhOryyb</a> <a href="https://t.co/cBhjCpQMAf">pic.twitter.com/cBhjCpQMAf</a></p>— Max Henriquez Daza (@HenriquezMax) <a href="https://twitter.com/HenriquezMax/status/1993582486941843511?ref_src=twsrc%5Etfw">November 26, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

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Mundo

Ásia em alerta: tempestades deixam centenas de mortos e afetam mais de 4 milhões de pessoas

<p><b>247</b> - As bolsas chinesas encerraram o pregão desta terça-feira (11) em queda, refletindo a postura cautelosa dos investidores e a ausência de novos fatores capazes de sustentar o otimismo do mercado. A realização de lucros após recentes ganhos também contribuiu para o movimento de baixa nas principais praças financeiras do país.</p>
<p>De acordo com informações da Reuters, o índice de referência de Xangai recuou 0,4%, enquanto o CSI300 — que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen — teve queda de 0,9%. Na contramão, o índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,2%, impulsionado pelo bom desempenho do setor de tecnologia.</p>
<h2><b>Perspectivas para a economia chinesa</b></h2>
<p>Analistas do banco UBS projetam que a economia da China deve crescer 4,5% em 2026, ritmo ligeiramente inferior ao dos anos anteriores. A instituição aponta que o enfraquecimento das exportações continua sendo um fator de pressão sobre o crescimento, embora o consumo doméstico deva seguir resiliente. “A atividade interna deve se manter sólida, mesmo com o setor imobiliário ainda em desaceleração”, afirmaram os economistas do UBS.</p>
<h2><b>Destaque corporativo: Xpeng dispara mais de 18%</b></h2>
<p>O grande destaque do dia foi a fabricante de veículos elétricos <b>Xpeng</b>, cujas ações listadas em Hong Kong dispararam mais de 18%, atingindo o maior patamar desde julho de 2022. O avanço ocorreu após a empresa anunciar planos de lançar três modelos de robotáxis desenvolvidos internamente e iniciar operações de teste em 2026.</p>
<h2><b>Desempenho nas demais bolsas asiáticas</b></h2>
<p>O movimento de cautela também foi observado em outros mercados da região. Em Tóquio, o <b>Nikkei</b> caiu 0,14%, fechando a 50.842 pontos. Em Seul, o <b>Kospi</b> avançou 0,81%, a 4.106 pontos, enquanto o <b>Taiex</b>, de Taiwan, recuou 0,30%, a 27.784 pontos. Já em Cingapura, o <b>Straits Times</b> teve alta de 1,20%, e o <b>S&amp;P/ASX 200</b>, de Sydney, caiu 0,19%.</p>

Otávio Rosso

Economia

Bolsas da China recuam com cautela de investidores e realização de lucros

<p><b>247</b> - As principais bolsas da Ásia encerraram a segunda-feira (10) em alta, impulsionadas pelo desempenho dos setores de bens de consumo e bebidas alcoólicas na China, em meio à recuperação dos preços ao consumidor.</p>
<p>O índice de Xangai registrou valorização de 0,5%, enquanto o CSI300 — que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen — subiu 0,4%. Já o Hang Seng, de Hong Kong, avançou 1,6%, refletindo o otimismo dos investidores com os novos dados econômicos chineses.</p>
<h2><b>Setores de consumo lideram ganhos</b></h2>
<p>O índice CSI Liquor, que acompanha empresas do setor de bebidas alcoólicas, liderou as altas do dia, com salto superior a 5%, atingindo o maior patamar em quase dois meses. O setor de bens de consumo básicos também teve forte desempenho, com alta de 3,4%, o maior ganho diário desde abril.</p>
<p>Os avanços ocorreram após o governo chinês divulgar, no domingo, que a deflação dos preços ao produtor diminuiu em outubro, enquanto os preços ao consumidor voltaram a subir. As medidas fazem parte de um conjunto de ações de Pequim para conter o excesso de capacidade produtiva e a concorrência acirrada entre empresas.</p>
<h2><b>Analistas mantêm cautela</b></h2>
<p>Apesar dos números positivos, especialistas alertam que as pressões deflacionárias ainda não foram totalmente superadas. Economistas ouvidos pela agência afirmam que “serão necessárias novas políticas de estímulo para sustentar a recuperação da demanda interna”.</p>
<p>Enquanto isso, o setor de inteligência artificial apresentou queda expressiva, recuando até 3%, atingindo o nível mais baixo em duas semanas. O movimento seguiu a tendência global de correção das ações de tecnologia, afetadas por preocupações com avaliações elevadas.</p>
<h2><b>Desempenho das bolsas da Ásia-Pacífico</b></h2>
<p>Além dos ganhos na China, outras praças asiáticas também encerraram o pregão em terreno positivo. Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,26%, aos 50.911 pontos. Em Seul, o Kospi teve valorização de 3,02%, alcançando 4.073 pontos, enquanto o Taiex, de Taiwan, subiu 0,79%, a 27.869 pontos.</p>
<p>Em Sydney, o S&amp;P/ASX 200 registrou alta de 0,75%, aos 8.835 pontos. Já o Straits Times, de Cingapura, destoou da tendência regional e caiu 0,13%, fechando a 4.486 pontos.</p>

Painéis com cotações acionárias em Xangai - 24/10/2022

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Bolsas da Ásia fecham em alta com impulso do setor de consumo na China

<p><b>247 - </b>A postura da China em favor de uma economia mundial mais aberta e inovadora foi destaque na Reunião de Líderes Econômicos da APEC, realizada na República da Coreia. Durante o encontro, Pequim reafirmou seu compromisso com a ampliação da cooperação regional e com a promoção de políticas de abertura econômica de alto nível, fundamentais para o fortalecimento do comércio e da inovação global.</p>
<p>As informações foram divulgadas pela agência estatal Xinhua, que ressaltou a importância da estratégia chinesa de crescimento compartilhado para consolidar a Ásia-Pacífico como centro de prosperidade mundial. Com uma combinação de avanços tecnológicos e investimentos bilionários, a segunda maior economia do planeta vem moldando as bases de um novo modelo de desenvolvimento econômico e social para a região.</p>
<h2>Expansão da abertura econômica</h2>
<p>Reconhecida como o “Milagre da Ásia-Pacífico”, a região consolidou-se como motor de crescimento global e eixo da estabilidade econômica mundial. A China tem desempenhado papel determinante nesse processo ao adotar políticas voltadas à liberalização comercial, à inovação tecnológica e à integração regional.</p>
<p>“Devemos continuar a expandir a abertura no nível institucional, salvaguardar o sistema de comércio multilateral e promover fluxos econômicos internacionais mais amplos”, destaca o documento Propostas para a Formulação do 15º Plano Quinquenal, aprovado pelo Comitê Central do Partido Comunista da China.</p>
<p>Nos últimos cinco anos, o país manteve-se como o maior exportador mundial de bens e o segundo em serviços. Nesse período, atraiu mais de US$ 700 bilhões em investimentos estrangeiros e ampliou sua política de facilitação de vistos para fortalecer as trocas comerciais. Somente nos três primeiros trimestres de 2025, as trocas comerciais entre a China e outras economias da APEC cresceram 2%, totalizando 19,41 trilhões de yuans (US$ 2,74 trilhões), o que representa quase 58% do comércio exterior chinês.</p>
<h2>Cooperação e integração regional</h2>
<p>As iniciativas de cooperação promovidas por Pequim, como a Iniciativa Cinturão e Rota e a Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP), vêm ampliando as conexões comerciais, logísticas e digitais entre os países da região. Segundo Liu Jing, economista-chefe do HSBC para a Grande China, esses esforços reduzirão ainda mais as barreiras comerciais e expandirão a cooperação para setores emergentes, como as indústrias verdes, digitais e de inteligência artificial.</p>
<p>Liu observou que o avanço chinês em inovação tem atraído empresas estrangeiras interessadas em estabelecer centros de pesquisa e desenvolvimento no país, enquanto companhias chinesas expandem suas operações para mercados vizinhos, aproximando-se dos consumidores locais.</p>
<h2>Inovação como motor do crescimento</h2>
<p>A inovação ocupa papel central na estratégia de desenvolvimento da China. O país se destaca em áreas de alta tecnologia, como inteligência artificial, robótica e energia renovável, impulsionando não apenas seu próprio crescimento, mas também o de toda a região Ásia-Pacífico.</p>
<p>O HSBC projeta que o avanço chinês nesses setores gerará efeitos positivos em toda a cadeia produtiva regional, incentivando a transformação verde e digital dos países-membros da APEC. O progresso tecnológico e as vantagens de mercado da China continuarão a fornecer novos motores de crescimento e estabilidade para a cooperação regional, afirmou Liu.</p>
<h2>Rumo à próxima cúpula da APEC</h2>
<p>Para Dai Erbiao, diretor do Instituto de Pesquisa do Crescimento Asiático, o dinamismo tecnológico e o intercâmbio científico são fatores que mantêm a Ásia-Pacífico como um polo global de inovação. “A região abriga algumas das redes de pessoas, finanças e cadeias industriais mais importantes do mundo”, destacou o pesquisador.</p>
<p>Dai acrescentou que, como anfitriã da próxima Reunião de Líderes Econômicos da APEC, a China deverá priorizar setores estratégicos, como a proteção ambiental, as ciências da vida e o desenvolvimento saudável da inteligência artificial. O objetivo, segundo ele, é fortalecer o entendimento entre os membros do bloco e promover uma prosperidade compartilhada, guiada pela inovação e pela sustentabilidade.</p>

Guilherme Levorato

Jornalistas trabalham no centro de mídia da 32ª Reunião de Líderes Econômicos da APEC em Gyeongju, República da Coreia, em 31 de outubro de 2025

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Xinhua

China reforça liderança econômica global com inovação e abertura na APEC

<p><b>247 – </b>O presidente <b>Lula</b> fez um balanço positivo de sua viagem à Ásia, encerrada nesta segunda-feira, destacando os avanços nas relações bilaterais com <b>Indonésia</b> e <b>Malásia</b>. Em publicação nas redes sociais, o presidente ressaltou que foi a <b>primeira visita de um chefe de Estado brasileiro à Indonésia desde 2008</b> e à <b>Malásia em 30 anos</b>, reforçando o papel estratégico dos dois países para a política externa e o comércio do Brasil.</p>
<p>Segundo Lula, a <b>Indonésia</b> é uma parceira estratégica do Brasil, por ser o <b>quarto país mais populoso do mundo</b> e a <b>principal economia da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN)</b>. Em 2024, o intercâmbio comercial entre os dois países <b>alcançou 6,3 bilhões de dólares</b>, com perspectivas de crescimento.</p>
<p>Na <b>Malásia</b>, o comércio bilateral apresentou crescimento consistente nas últimas duas décadas, <b>multiplicando-se por seis</b>. Em 2024, o fluxo comercial <b>chegou a quase seis bilhões de dólares</b>, e os dois governos <b>estabeleceram a meta de atingir dez bilhões até 2030</b>.</p>
<p>O presidente também celebrou resultados concretos da missão: “<b>Como fruto desta viagem, conquistamos seis novos mercados para produtos brasileiros na Malásia</b>”, afirmou. Lula destacou que, ao visitar esses dois países, o governo <b>reforçou as relações bilaterais</b> e <b>abriu novas oportunidades para o comércio exterior brasileiro</b>, consolidando a presença do Brasil em uma das regiões mais dinâmicas da economia mundial. Confira:</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Encerrei nesta segunda uma produtiva viagem à Ásia: A primeira visita de um presidente brasileiro à Indonésia desde 2008, e a primeira à Malásia em 30 anos.<br/><br/>🇮🇩 A Indonésia é parceira estratégica do Brasil. O quarto país mais populoso do mundo, e a principal economia da… <a href="https://t.co/bI1qi9kQKM">pic.twitter.com/bI1qi9kQKM</a></p>&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1983152901829562436?ref_src=twsrc%5Etfw">October 28, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Redação Brasil 247

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante declaração conjunta à imprensa, na Residência do Primeiro-Ministro da Malásia. Putrajaya (Malásia)Foto: Ricardo Stuckert / PR

Lula faz balanço positivo da viagem à Ásia e projeta expansão do comércio

<p><b>247 </b>- Durante sua chegada à Cúpula do Leste Asiático, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi surpreendido por uma demonstração de carinho inesperada. Em vídeo publicado nas redes sociais, os jornalistas presentes na chegada do evento aparecem cantando parabéns ao presidente, que completa 80 anos nesta segunda-feira (27).</p>
<p>“Na chegada à Cúpula do Leste Asiático, ganhei um parabéns inesperado dos jornalistas estrangeiros”, escreveu o presidente na publicação.</p>
<h2><b>Viagem à Ásia</b></h2>
<p>Lula encerrou nesta segunda-feira (27) &nbsp;uma intensa maratona diplomática pela Indonésia e Malásia, que incluiu sua participação inédita na 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Em coletiva de imprensa concedida antes do retorno ao Brasil, o presidente fez um balanço positivo da viagem e afirmou que o país vive um novo momento de protagonismo internacional.</p>
<p>Durante a passagem pelos dois países, o presidente firmou acordos em áreas como semicondutores, ciência e tecnologia, energia, agricultura sustentável e inovação. A visita resultou na abertura de seis novos mercados para produtos brasileiros e na assinatura de sete instrumentos de cooperação com a Malásia, além de oito parcerias com a Indonésia.</p>
<p>“É mais uma viagem exitosa do governo brasileiro ao exterior. Temos um potencial extraordinário em todas as áreas para crescer a relação com a Indonésia e a Malásia”, afirmou Lula. Ele destacou a boa relação com o presidente indonésio Prabowo Subianto e o entusiasmo do primeiro-ministro malaio Anwar Ibrahim em estreitar laços com o Brasil.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="pt" dir="ltr">Na chegada à Cúpula do Leste Asiático, ganhei um parabéns inesperado dos jornalistas estrangeiros ✨❤️<br/><br/>🎥 <a href="https://twitter.com/ricardostuckert?ref_src=twsrc%5Etfw">@ricardostuckert</a> <a href="https://t.co/8R6Hk48hYt">pic.twitter.com/8R6Hk48hYt</a></p>&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1982736305290465374?ref_src=twsrc%5Etfw">October 27, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>

Lula em coletiva de imprensa na Indonésia

Brasil

Jornalistas estrangeiros cantam parabéns a Lula na Malásia

<p><b>247 – </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou nesta segunda-feira (27) uma intensa maratona diplomática pela Indonésia e Malásia, que incluiu sua participação inédita na 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Em coletiva de imprensa concedida antes do retorno ao Brasil, Lula fez um balanço positivo da viagem e afirmou que o país vive um novo momento de protagonismo internacional.</p>
<p>Durante a passagem pelos dois países, o presidente firmou acordos em áreas como semicondutores, ciência e tecnologia, energia, agricultura sustentável e inovação. A visita resultou na abertura de seis novos mercados para produtos brasileiros e na assinatura de sete instrumentos de cooperação com a Malásia, além de oito parcerias com a Indonésia.</p>
<p>“É mais uma viagem exitosa do governo brasileiro ao exterior. Temos um potencial extraordinário em todas as áreas para crescer a relação com a Indonésia e a Malásia”, afirmou Lula. Ele destacou a boa relação com o presidente indonésio Prabowo Subianto e o entusiasmo do primeiro-ministro malaio Anwar Ibrahim em estreitar laços com o Brasil.</p>
<h3>Diplomacia econômica e presença empresarial</h3>
<p>Mais de 100 empresários brasileiros integraram a comitiva presidencial. Lula enfatizou que sua função é abrir caminhos e não negociar diretamente. “O presidente não faz negócio, ele abre portas. E a receptividade tem sido extraordinária. Há muita vontade de conhecer o Brasil, de conhecer a transição energética que o Brasil está pensando”, disse, ressaltando que o país é uma potência energética com quase 90% da matriz elétrica renovável.</p>
<h3>Ampliação do comércio e investimentos</h3>
<p>O presidente afirmou que o objetivo é elevar o intercâmbio comercial com os países do leste asiático, que hoje gira em torno de US$ 6 bilhões anuais. “Temos que fazer a nossa economia crescer, aumentar o comércio exterior e a atração de investimentos. Isso só se faz pegando na mão das pessoas, olhando nos olhos e convencendo”, declarou.</p>
<p>A corrente comercial entre o Brasil e a ASEAN saltou de US$ 3 bilhões em 2002 para US$ 37 bilhões em 2024, um aumento de 12 vezes.</p>
<h3>Encontros bilaterais e avanço diplomático</h3>
<p>Lula também manteve reuniões bilaterais com líderes do Vietnã, Singapura e dos Estados Unidos. Com o primeiro-ministro vietnamita Pham Minh Chinh, discutiu a meta de ampliar o fluxo comercial para US$ 15 bilhões até 2030 e um futuro acordo de cooperação econômica com o Mercosul.</p>
<p>Em Singapura, encontrou-se com o primeiro-ministro Lawrence Wong, com quem tratou de temas como inovação, economia verde e descarbonização. Já com o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, conversou sobre a suspensão de tarifas a exportações brasileiras. Segundo Lula, a reunião foi “franca e construtiva” e reforçou o compromisso de aprofundar o diálogo econômico entre os dois países.</p>
<h3>Reconhecimento internacional e retomada do protagonismo</h3>
<p>Durante a viagem, o presidente recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional da Malásia, em reconhecimento à sua trajetória política e ao combate à fome e à desigualdade.</p>
<p>O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou que esta foi a primeira visita de um chefe de Estado brasileiro à Malásia em 30 anos. O chanceler comemorou o apoio malaio à candidatura do Brasil a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e ressaltou a importância do acordo com a indústria de semicondutores.</p>
<h3>“Ativa e altiva”: o retorno da diplomacia brasileira</h3>
<p>Lula celebrou o convite inédito para participar da Cúpula da ASEAN como prova da nova posição do Brasil no cenário global. “Eu fui o primeiro presidente do Brasil a participar do G7, da reunião da União Europeia com a CELAC, da União Africana e agora da ASEAN, que são 11 países com grande afinidade com o Brasil”, afirmou.</p>
<p>Para o presidente, essa presença reforça a política externa “ativa e altiva” do país, voltada à diversificação de parcerias, ao fortalecimento do multilateralismo e à defesa do livre-comércio.</p>
<p>Com a maratona diplomática pelo leste asiático, o governo brasileiro consolida uma política de aproximação com regiões estratégicas, abrindo espaço para cooperação econômica, tecnológica e ambiental que reposiciona o Brasil como protagonista no cenário internacional.</p>
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Poder

Lula celebra maratona diplomática na Ásia e destaca fortalecimento das relações do Brasil com a região

<p>O encontro deste domingo dos presidentes Lula e Donald Trump ocorre em um momento de grave tensão no continente sul-americano. À agenda inicial da discussão sobre o tarifaço e as sanções estadunidenses contra autoridades brasileiras, espera-se que Lula agregue o tema da escalada militar no mar do Caribe, diante da costa da Venezuela e agora da Colômbia.</p>
<p>Sob a justificativa mentirosa de uma "guerra às drogas", os Estados Unidos, onde a maconha é liberada em vários estados, deslocam para a costa sul-americana uma força de ataque sem precedentes.</p>
<p>De fato, essa presença cada vez mais ostensiva representa um risco estratégico gravíssimo para os vizinhos e para o Brasil. Um risco que não pode ser ignorado, pois as ações, que incluem ataques mortais sem alerta a botes de pescadores, representam um gesto de intimidação direta contra a soberania de todo o continente sul-americano. Uma tal campanha não é apenas ilegal segundo as próprias leis dos Estados Unidos; ela é uma reedição de cenários de outras guerras às drogas anteriores, usadas como subterfúgio para intervenção imperial no continente. São, no sentido essencial, atos de terror de Estado.</p>
<p>A força militar é adornada por autorizações igualmente inaceitáveis de uso da CIA com "força letal" para ações dentro do território venezuelano, inclusive contra o presidente legitimamente eleito, Nicolás Maduro.</p>
<p>A paz na América do Sul, proclamada há uma década como um princípio regional, está sob ameaça, e o papel do Brasil como nação pacificadora é hoje mais crucial do que nunca.</p>
<p>A paz, porém, demanda que o Brasil exerça o peso de sua autoridade ativa, altiva, na região e no mundo, para repelir com nitidez essa intervenção inédita em sua desfaçatez e força bélica.</p>
<p>A sujeição ao intervencionismo seria, na verdade, um incentivo à guerra. A tergiversação, a cogitação sobre vantagens a se obter numa eventual aliança com o poder hegemônico contra a soberania ameaçada de vizinhos soberanos é inaceitável.</p>
<p>O cenário que se desenha no Caribe é de confronto. O envio do grupo de ataque USS Gerald Ford, que inclui o maior porta-aviões do mundo e um impressionante poderio naval, não é uma mera demonstração de força. Constitui uma escalada que, somada às autorizações para operações da CIA e ao aumento da retórica belicista, cria um polo de instabilidade a poucas centenas de quilômetros das fronteiras brasileiras. Quando o presidente venezuelano Maduro apela em inglês "no crazy war, please", ele ecoa um sentimento que também é de Lula e que deveria ser de todo o continente.</p>
<p>Paralelamente, a investida dos EUA expande-se para a Colômbia, onde o presidente Gustavo Petro e sua família foram recentemente incluídos na lista de sanções, com acusações inaceitáveis de supostas ligações ao narcotráfico.</p>
<p>Nesse contexto perigoso, as atenções se voltam para ver como vai se conduzir a diplomacia brasileira. O presidente Lula tenta reposicionar o Brasil como fator de estabilidade e diálogo, defendendo que a América Latina se torne uma "zona de paz" e que os países da região "não se deixem arrastar por disputas de potências globais". Essa visão contrasta radicalmente com a lógica de pressão assimétrica adotada por Washington, que recorre a tarifas, sanções e demonstrações de força militar. O encontro com Trump, portanto, transcende em muito a discussão sobre barreiras comerciais; é a materialização de duas concepções antagônicas sobre o futuro do continente.</p>
<p>O tradicional projeto lulista de uma América do Sul integrada e pacífica, no entanto, esbarra em dificuldades concretas.</p>
<p>A situação exige mais do que diplomacia comercial; exige uma firme defesa dos princípios de soberania e não intervenção. Quando Lula declara discordar da possibilidade de um país sofrer ataques sob a justificativa de combater o narcotráfico, ele está defendendo a pedra angular da ordem internacional. Se "a moda pega", como alertou o presidente, a região retrocederá a épocas sombrias em que a lei do mais forte prevalece sobre o direito. Execuções extrajudiciais e campanhas bélicas à margem da lei são, essas sim, obras de tiranias.</p>
<p>Conquistar novos mercados na Ásia é importante para o desenvolvimento do Brasil, mas garantir a paz na América do Sul é existencial. A história mostra que instabilidade nas fronteiras consome qualquer ganho econômico.</p>
<p>O Brasil deve usar toda a sua capacidade diplomática, portanto, para frear essa escalada belicista, reativar os mecanismos de diálogo regional e lembrar aos EUA que a América do Sul não aceitará voltar a ser tratada como quintal estratégico ou tabuleiro de guerra por procuração. Que a vocação brasileira para a paz não se confunda com omissão. A sobrevivência de nações soberanas depende, mais do que nunca, do rechaço à intervenção como ponto de partida da criação de um amálgama que, acima das diferenças, construa uma região estável e unida.</p>

Editoriais

Tão ou mais importante do que conquistar a Ásia é garantir a paz na América do Sul

<p><b>247 </b>- A menos de um mês da COP30, que será realizada em Belém (PA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o papel estratégico do Brasil na economia verde durante o Fórum Empresarial Brasil–Indonésia, em Jacarta. O evento reuniu mais de 100 autoridades e empresários dos dois países e marcou um novo capítulo nas relações bilaterais.</p>
<p>De acordo com informações publicadas pelo portal oficial do Palácio do Planalto, Lula enfatizou que o Brasil reúne condições ideais para liderar a transição energética global, com estabilidade política, econômica e social, além de vastas reservas minerais e recursos naturais. “Isso o Brasil faz questão de oferecer a todo e qualquer investidor”, afirmou o presidente.</p>
<h2><b>Brasil quer parceria equilibrada com a Indonésia</b></h2>
<p>Durante o discurso, Lula destacou que o Brasil busca mais do que simples relações comerciais com a Indonésia. “O Brasil não quer apenas vender para a Indonésia. Apostamos em uma parceria equilibrada e mutuamente benéfica”, declarou. O presidente ressaltou que ambos os países, como grandes produtores de bioenergia, podem “criar juntos um mercado global de biocombustíveis”.</p>
<p>Ele também reforçou a importância da descarbonização do transporte marítimo, defendendo o uso do etanol como alternativa imediata. “A Organização Marítima Internacional não pode adiar eternamente a decisão de descarbonizar o setor. O biocombustível de etanol é uma alternativa viável e imediatamente disponível”, pontuou Lula.</p>
<h2><b>Minerais críticos e soberania nacional</b></h2>
<p>Lula destacou ainda o potencial brasileiro no setor mineral. O país tem apenas 30% de suas riquezas minerais mapeadas, mas já detém 10% das reservas mundiais de minerais críticos, fundamentais para a transição energética. Segundo o presidente, o governo está criando o Conselho Nacional de Minerais Críticos, vinculado à Presidência da República, para garantir a soberania sobre esses recursos.</p>
<p>“Não pretendemos reproduzir a condição de meros exportadores de commodities. Queremos agregar valor em nosso território, com responsabilidade ambiental e respeito às comunidades locais”, afirmou.</p>
<h2><b>Fundo Florestas Tropicais e COP30</b></h2>
<p>O presidente também antecipou detalhes sobre o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que será lançado durante a COP30. O objetivo é financiar projetos que conciliem desenvolvimento sustentável e preservação ambiental. “Vamos mostrar que é possível promover desenvolvimento, enfrentar a mudança do clima e proteger as florestas tropicais e sua biodiversidade”, disse Lula, ressaltando o apoio da Indonésia ao fundo.</p>
<p>O Brasil já depositou um bilhão de dólares na iniciativa. “Se funcionar, ninguém vai mais ficar pedindo dinheiro como se tivesse pedindo esmola para manter a floresta em pé e evitar que o planeta tenha um aquecimento acima de um grau e meio”, completou.</p>
<h2><b>Expansão comercial e acordos regionais</b></h2>
<p>O presidente destacou que o Brasil continuará a diversificar suas relações comerciais, mantendo uma diplomacia universalista. “Queremos continuar a expandir nossas relações com o mundo, sem distinção ou alinhamentos automáticos”, afirmou.</p>
<p>Lula também mencionou o trabalho do governo brasileiro, no âmbito do Mercosul, para avançar nas negociações de um acordo comercial preferencial com a Indonésia. “Durante nossa atual presidência, até o fim do ano, vamos avançar nas tratativas para um acordo de comércio preferencial entre Mercosul e Indonésia”, disse.</p>
<h2><b>Empresários e autoridades reforçam confiança no Brasil</b></h2>
<p>O presidente da Câmara de Comércio e Indústria da Indonésia, Anindya Bakrie, ressaltou o potencial conjunto das duas economias. “Nós somos dois países com uma população de quase meio bilhão de pessoas. Combinamos economias de quase 4 trilhões de dólares”, afirmou.</p>
<p>Já o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, destacou a solidez do ambiente de negócios brasileiro. “Há um ambiente muito favorável para que se multipliquem exponencialmente os negócios. Esse ambiente de previsibilidade é raro no mundo de hoje”, afirmou.</p>
<h2><b>Relação bilateral em expansão</b></h2>
<p>A visita de Lula à Indonésia foi a primeira de um chefe de Estado brasileiro desde 2008, quando foi firmada a Parceria Estratégica Brasil–Indonésia. A relação vem se fortalecendo nos últimos anos, com acordos em áreas como bioenergia, segurança alimentar e comércio sustentável.</p>
<p>Em 2024, o intercâmbio comercial entre os dois países atingiu US$ 6,3 bilhões, com superávit de US$ 2,6 bilhões para o Brasil. Os principais produtos exportados foram farelo de soja e açúcar, ambos com participação de 37% na pauta comercial.</p>
<h2><b>Agenda asiática e cooperação com a ASEAN</b></h2>
<p>Após os compromissos em Jacarta, Lula seguirá para a Malásia, onde participará da 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), em Kuala Lumpur. As relações com o bloco são prioridade na política externa brasileira: em 2024, o comércio entre o Brasil e os países da ASEAN chegou a US$ 37 bilhões, doze vezes mais que em 2002.</p>

Lula destaca força econômica do Brasil e liderança na transição energética

<p><b>247 - </b>A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Indonésia marcou o início de sua agenda asiática, voltada à ampliação do comércio de proteína animal brasileira, ao fortalecimento de parcerias ambientais e ao estreitamento de laços diplomáticos com o Sudeste Asiático. O encontro ocorreu nesta quinta-feira (23) no Palácio Merdeka, sede do governo indonésio, em Jacarta.</p>
<p>De acordo com o portal <b>G1</b>, Lula foi recebido com honras militares pelo presidente indonésio, Prabowo Subianto, em cerimônia que incluiu execução dos hinos nacionais e apresentação das delegações. Logo após, os líderes participaram de reunião privada para tratar de temas estratégicos da relação bilateral, como exportações agrícolas, cooperação em defesa e investimentos em energia renovável.</p>
<p>“É com muita alegria que estou aqui, com muita esperança e muita disposição, para trabalhar para que a relação Indonésia-Brasil seja cada vez mais produtiva, mais rentável para nossos povos”, declarou Lula durante o encontro. Já Prabowo Subianto afirmou admirar “a excelência de Lula e os programas feitos ao povo brasileiro”, destacando o histórico de cooperação entre os dois países.</p>
<h3><b>Reforço nas relações econômicas e ambientais</b></h3>
<p>A reunião incluiu ainda ministros e assessores das duas nações, que discutiram acordos comerciais, projetos ambientais e investimentos em infraestrutura verde. O Brasil, um dos principais fornecedores de carne bovina para o mercado indonésio, busca ampliar suas exportações por meio de novas certificações sanitárias.</p>
<p>Após o diálogo bilateral, Prabowo Subianto ofereceu um almoço de trabalho em homenagem ao presidente brasileiro, seguido da assinatura de atos bilaterais e de uma cerimônia de troca de presentes oficiais. Lula também publicou em sua conta no X (antigo Twitter) uma mensagem destacando a importância do fortalecimento das relações entre Brasil e Indonésia, com ênfase em setores como agricultura, bioenergia e desenvolvimento sustentável.</p>

José Reinaldo

Lula e o presidente indonésio, Prabowo Subianto

Lula inicia visita a Sudeste Asiático reforçando parceria estratégica com Indonésia

<p><b>247 -</b> O Governo do Brasil anunciou nesta terça-feira (21) a abertura de novos mercados para produtos agropecuários brasileiros. As novas autorizações incluem a exportação de castanha-do-Brasil para o Japão, ovos processados para Singapura, heparina purificada suína para a Coreia do Sul, carne de patos, outras aves e carne de coelho para o Egito, e derivados de ossos bovinos, chifres e cascos para uso industrial à Índia.</p>
<p>Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro chega à marca de 460 novas oportunidades de mercado desde o início de 2023, em um trabalho conjunto dos Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa) e das Relações Exteriores (MRE).</p>
<p>Segundo o governo, o avanço reflete o reposicionamento do Brasil como fornecedor global de alimentos e insumos de alto valor agregado, com foco em sustentabilidade, qualidade e inovação.</p>
<h2>Ásia ganha destaque nas exportações brasileiras</h2>
<p>Entre janeiro e setembro de 2025, 37% das novas aberturas de mercado ocorreram no continente asiático, consolidando a região como principal destino das exportações brasileiras.</p>
<p>O Japão, com uma população de 124 milhões de habitantes e importações superiores a US$ 3 bilhões em produtos agropecuários brasileiros em 2024, agora passa a comprar castanha-do-Brasil. O produto é valorizado por seu alto teor de selênio e por atender à demanda japonesa por ingredientes de qualidade premium na panificação e confeitaria.</p>
<p>Em Singapura, que importa mais de 90% de seus alimentos, as autoridades autorizaram a compra de ovos processados brasileiros, que oferecem maior vida útil e estabilidade operacional para redes hoteleiras e restaurantes locais.</p>
<p>Já a Coreia do Sul aprovou a heparina purificada suína — insumo farmacêutico essencial para medicamentos anticoagulantes.</p>
<h2>Acordos com Índia e Egito ampliam parcerias estratégicas</h2>
<p>Durante missão oficial do vice-presidente Geraldo Alckmin à Índia, foi firmada a exportação de derivados de ossos bovinos, chifres e cascos, produtos com múltiplos usos industriais — da fabricação de gelatina à indústria têxtil.</p>
<p>Segundo o governo, a medida contribui para a economia circular e a agregação de valor ao complexo pecuário nacional.</p>
<p>Na África, o Egito — importante parceiro do Brasil em proteínas animais — autorizou a importação de carne de patos, outras aves e carne de coelho. O país tem ampliado suas compras de carne brasileira devido ao reconhecimento da certificação halal e à previsibilidade do abastecimento oferecido pelo Brasil.</p>
<h2>Diplomacia econômica e presença ativa na Ásia</h2>
<p>O anúncio ocorre no mesmo dia em que o presidente Lula (PT) embarcou para uma nova missão oficial na Ásia, com paradas na Indonésia e na Malásia.</p>
<p>Na viagem, Lula participará da 47ª Cúpula da ASEAN e da 30ª Cúpula do Leste Asiático, além de reuniões bilaterais com o presidente indonésio Prabowo Subianto e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.</p>
<blockquote>“De partida para a Ásia, onde farei visita oficial à Indonésia. Na sequência, participarei da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático e da 30ª Cúpula do Leste Asiático. Com esta missão, damos mais um importante passo para consolidar a cooperação internacional”, afirmou Lula nas redes sociais.</blockquote>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">De partida para a Ásia, onde farei visita oficial à Indonésia. Na sequência, participarei da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático, a ASEAN, e da 30ª Cúpula do Leste Asiático, na Malásia.<br/><br/>Com esta missão, damos mais um importante passo para consolidar a… <a href="https://t.co/KB75E3SWnd">pic.twitter.com/KB75E3SWnd</a></p>— Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1980623875860824261?ref_src=twsrc%5Etfw">October 21, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>A viagem, que inclui também a assinatura de acordos em ciência, tecnologia e inovação, reflete a política de diplomacia ativa e diversificada do governo brasileiro, voltada ao fortalecimento de laços com países do Sul Global e à busca de novos parceiros para o desenvolvimento sustentável.</p>

Guilherme Paladino

Presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin

Brasil abre novos mercados para exportações agropecuárias na Ásia e África

<p><b>247 </b>- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou nesta terça-feira (21) para uma missão oficial na Ásia, onde cumprirá uma agenda estratégica voltada ao fortalecimento das relações diplomáticas e econômicas do Brasil. Segundo Lula, a viagem inclui uma visita oficial à Indonésia, seguida da participação em dois encontros multilaterais de alto nível: a 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e a 30ª Cúpula do Leste Asiático, ambas previstas para ocorrer na Malásia.</p>
<p><i>“De partida para a Ásia, onde farei visita oficial à Indonésia. Na sequência, participarei da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático, a ASEAN, e da 30ª Cúpula do Leste Asiático, na Malásia. Com esta missão, damos mais um importante passo para consolidar a cooperação internacional”</i>, anunciou nas redes sociais.</p>
<h2><b>Cooperação com a Indonésia</b></h2>
<p>A primeira parada será em Jacarta, onde Lula se reunirá com o presidente indonésio Prabowo Subianto. Estão previstos atos bilaterais e memorandos de entendimento que devem abrir caminho para o fortalecimento do comércio e a ampliação das parcerias em setores-chave como agricultura sustentável, energia renovável e tecnologia.</p>
<p>Ainda na Indonésia, o presidente também dialogará com o secretário-geral da Asean, reforçando a prioridade brasileira em estreitar laços com um dos blocos econômicos mais dinâmicos do mundo.</p>
<h2><b>Honraria e acordos na Malásia</b></h2>
<p>Na Malásia, Lula receberá o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Nacional do país. Na cerimônia, fará um discurso sobre a trajetória das relações entre Brasil e Ásia, destacando o papel do diálogo internacional para a promoção da paz e do desenvolvimento global.</p>
<p>De acordo com o embaixador Everton Lucero, diretor do Departamento de Índia, Sul e Sudeste da Ásia do Itamaraty, “a viagem à Malásia agora é uma afirmação de que nós estamos aliando a nossa presença com voz ativa e interesse concreto em um país que é uma das regiões mais centrais da Ásia”.</p>
<p>Na sexta-feira (24), Lula assinará acordos de cooperação em ciência, tecnologia e inovação, consolidando a aproximação estratégica com a região.</p>
<h2><b>Reforço da parceria com a Índia</b></h2>
<p>À margem da cúpula da Asean, Lula se reunirá com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. O encontro deve alinhar a participação brasileira na cúpula de inteligência artificial programada para fevereiro de 2026, na Índia. Trata-se de uma continuidade das tratativas iniciadas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que esteve em Nova Délhi na semana anterior.</p>
<h2><b>Diplomacia ativa e impacto para o Brasil</b></h2>
<p>A nova viagem de Lula consolida a diplomacia presidencial como instrumento de fortalecimento da soberania brasileira. Ao buscar parcerias equilibradas com diferentes regiões do mundo, o governo projeta o Brasil como ator relevante na construção da paz e do desenvolvimento global.</p>
<p>Além disso, os acordos em tecnologia, inovação e comércio ampliam as perspectivas de desenvolvimento nacional, geração de empregos e integração produtiva. Ao mesmo tempo, a presença ativa em fóruns internacionais assegura ao Brasil maior protagonismo nas discussões sobre economia verde, transição energética e inteligência artificial.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">De partida para a Ásia, onde farei visita oficial à Indonésia. Na sequência, participarei da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático, a ASEAN, e da 30ª Cúpula do Leste Asiático, na Malásia.<br/><br/>Com esta missão, damos mais um importante passo para consolidar a… <a href="https://t.co/KB75E3SWnd">pic.twitter.com/KB75E3SWnd</a></p>&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1980623875860824261?ref_src=twsrc%5Etfw">October 21, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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