247 – Ao contrário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez questão de <a href="https://www.brasil247.com/brasil/lula-diz-que-ficou-tranquilo-com-a-fala-de-kassab-eleicao-e-so-daqui-a-dois-anos">responder às críticas formuladas pelo presidente do PSD</a>, Gilberto Kassab, ao seu governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também foi alvo dos ataques, preferiu silenciar. No entanto, Haddad também riu com os ataques de Kassab, que o chamou de um ministro “fraco". Na visão de Haddad, o antagonismo do presidente do PSD a ele remonta aos tempos da prefeitura de São Paulo e tem razões nada republicanas.
Como prefeito de São Paulo, Haddad instituiu mecanismos de combate à corrupção na cidade, combateu a chamada “máfia dos fiscais da prefeitura", abriu uma investigação que prendeu Marco Aurélio Garcia, irmão de Rodrigo Garcia, e, naquela época um dos principais aliados de Kassab, e também deu fim a um esquema de inspeção veicular, o da empresa Controlar, que seria implantado pelo empresário baiano Carlos Suarez na cidade – o que já dispensa comentários adicionais. Além disso, ao vencer as eleições de 2012, o atual ministro encerrou um ciclo de comando de José Serra, de quem Kassab foi vice, que vinha desde 2004 na prefeitura de São Paulo.
Sobre as críticas de Kassab ao presidente Lula, Haddad as recebeu como um sinal evidente de que o partido já está com os dois pés no projeto presidencial do governador Tarcísio de Freitas, o que, na sua visão, deveria ter consequências na reforma ministerial que vem sendo desenhada pelo presidente Lula. O foco do ministro, que hoje concede entrevista à RedeTV, é garantir a continuidade do crescimento, com forte geração de empregos (1,6 milhão no ano passado) e combate à inflação dos alimentos.

Redação Brasil 247

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Poder

Haddad não respondeu, mas também riu das críticas de Kassab, que teriam razões nada republicanas

247 – As críticas do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foram interpretadas como uma estratégia para pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a acelerar a prometida reforma ministerial, segundo aponta <a href="https://valor.globo.com/politica/noticia/2025/01/29/fala-de-kassab-sobre-haddad-e-vista-como-pressao-por-reforma-ministerial.ghtml">reportagem do Valor</a>.
As declarações de Kassab coincidem com um momento de desgaste do governo, apontado pela pesquisa Quaest, que indicou queda na popularidade de Lula. Paralelamente, articulações políticas sugerem que o PSD busca ampliar seu espaço na Esplanada dos Ministérios, visando consolidar seu apoio ao governo e garantir maior protagonismo no cenário político nacional.
Para aliados de Kassab, suas críticas a Haddad funcionam mais como um recado ao Planalto do que como um ataque direto ao chefe da equipe econômica. Parlamentares ouvidos pelo Valor destacam que Kassab quer que Lula melhore a articulação com o Congresso e acelere as mudanças na composição ministerial.
No Planalto, a leitura é de que Kassab se movimenta para aumentar sua influência, deixando em aberto a possibilidade de uma aproximação com setores da oposição caso suas demandas não sejam atendidas. Esse movimento reforça a necessidade de Lula consolidar o apoio da base aliada para evitar fissuras políticas.
As pressões também surgem em meio a especulações sobre a possível entrada da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na Secretaria-Geral da Presidência, o que pode alterar o equilíbrio de forças dentro do governo. O desfecho da reforma ministerial promete ser um dos pontos-chave das próximas semanas na política brasileira.

Kassab estaria pressionando Lula por reforma ministerial ao criticar Haddad?

247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou nesta quarta-feira (29) as críticas feitas pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, que havia questionado a força política do titular da pasta.
"Não li essa declaração, não tomei conhecimento", afirmou Haddad a jornalistas que o questionaram sobre as afirmações de Kassab, de acordo com o portal <a href="https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/01/29/haddad-diz-que-nao-tomou-conhecimento-sobre-fala-em-que-kassab-chama-ministro-de-fraco.ghtml">G1</a>. 
Mais cedo, em evento com investidores, Kassab disse: "Hoje, o que a gente vê é uma dificuldade do ministro Haddad de comandar. Não consegue se impor no governo. Ministro da Fazenda fraco é sempre um péssimo indicativo".

Leonardo Sobreira

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Economia

Haddad minimiza críticas de Kassab: "não tomei conhecimento"

247 - O secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um forte candidato a um novo mandato, mas que não ganharia a eleição atualmente.
"Se fosse hoje, o PT não estaria na condição de favorito. Eles perderiam a eleição. Os partidos de centro estão criando uma alternativa para 2026", avaliou o dirigente ao painel da Latin America Investment Conference, evento realizado pelo UBS e o UBS BB nesta quarta-feira (29), no hotel Grand Hyatt, em São Paulo.
O pessedista criticou a gestão feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). "Não vejo articulação para reverter a piora no cenário. Não vejo hoje nenhuma marca boa, como teve Fernando Henrique Cardoso e Lula nos primeiros mandatos", pontuou.
De acordo com o presidente do PSD, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é um candidato forte, mas tem preferência por se reeleger no estado. Kassab também mencionou como possíveis candidatos ao Planalto os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), que deve ser a prioridade de seu partido para o pleito de 2026.

Leonardo Lucena

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Sudeste

Kassab diz que Lula não venceria a eleição atualmente

247 - O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), deve oficializar sua pré-candidatura à Presidência até abril. Segundo informações da<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/debora-bergamasco/politica/ratinho-jr-lanca-pre-candidatura-a-presidencia-ate-abril/"> CNN Brasil</a>, as conversas para que ele seja candidato já esão bem avançadas, apesar da grande pulverização de candidatos de direita. A ideia é que o governador seja candidato pelo seu atual partido.
Ratinho Jr. ainda precisa do aval do presidente da legenda, Gilberto Kassab, que já demonstrou apoio ao governador em outras ocasiões. No entanto, Kassab ainda discute eventuais alianças do PSD com a candidatura à reeleição do presidente Lula (PT), já que o governo ocupa três ministérios no governo e pode ampliar seu espaço em uma reforma ministerial. Outro cenário que não está descartado é o apoio à candidatura do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos).
Diante desses cenários, Ratinho estaria sendo sondado por outros dois partidos para concorrer à Presidência.

Otávio Rosso

Brasil

Ratinho Jr. deve lançar pré-candidatura à Presidência em abril

247 - O PSD, partido de Gilberto Kassab, tem a expectativa de concretizar a fusão com o PSDB ainda no primeiro trimestre de 2025, informa o jornalista Igor Gadelha, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/psd-projeta-fusao-com-psdb-ainda-no-1o-trimestre-de-2025">Metrópoles</a>. A ideia é que a unificação das legendas dê mais espaço ao partido no governo Lula (PT). Segundo aliados, as conversas entre os partidos estão avançadas e devem ser finalizadas até julho.
Com a fusão, o PSD ganharia os governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, Raquel Lyra, de Pernambuco, e Eduardo Riedel, de Mato Grosso. Os três já teriam dado o aval para as negociações. Raquel Lyra, inclusive, chegou a negociar a migração do PSDB pro PSD por conta própria. Já Eduardo Leite quase se filiou ao partido de Kassab em 2022 para concorrer à Presidência.
A proximidade dos governadores tucanos com o PSD é um dos principais fatores que contribuíram para o avanço das negociações. O PSDB também mantém diálogo com outros partidos, como o MDB.

Brasília

PSD projeta fusão com o PSDB ainda no primeiro trimestre

247 - O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, afirmou que o partido deve definir seu futuro até março deste ano, informa o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/01/21/psdb-espera-definir-destino-ate-marco-e-tem-conversas-adiantadas-para-fusao-ou-incorporacao-com-psd.ghtml">O Globo</a>. Entre as possibilidades discutidas estão uma fusão ou incorporação com outros partidos, como o PSD, de Gilberto Kassab. O PSDB registrou um encolhimento nas últimas eleições e conta com uma insatisfação mútua na atual federação com o Cidadania.
“Primeiro, estamos fazendo várias tratativas internas. Decidimos que agora em fevereiro vamos mergulhar nessa discussão e, paralelamente, vamos conversar com outros atores que querem se aliar com a gente. Em março, a gente deve anunciar uma solução”, disse Perillo. Além de uma fusão ou incorporação com o PSD, existe também a possibilidade de uma negociação com o MDB, de onde o partido nasceu em 1989.
Na federação com o Cidadania, o PSDB acumulou conflitos durante as eleições municipais de 2024. No Rio de Janeiro, por exemplo, os tucanos apoiaram Marcelo Queiroz (PP), enquanto o Cidadania fez campanha para o prefeito Eduardo Paes (PSD). Caso o partido opte por fazer uma nova federação, Podemos e Solidariedade aparecem como opções.
Uma das condições que o PSDB estaria colocando nas negociações seria o anúncio do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), como pré-candidato à Presidência. Marconi Perillo nega a informação, mas, nos bastidores, aliados de Leite afirmam que o governador estaria disposto a “entrar na fila” dos presidenciáveis sem rifar concorrências.
A possibilidade de uma aliança com o PSD gera controvérsia entre os tucanos. O partido de Gilberto Kassab faz parte da base aliada do presidente Lula (PT) e conta com três ministérios no governo: Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura) e André de Paula (Pesca). Além disso, a sigla também faz parte da base aliada do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), cotado como presidenciável.
Mesmo com seu tamanho reduzido, o PSDB busca preservar sua identidade e sua história. Atualmente, o &nbsp;partido conta com três governadores, Eduardo Leite (RS), Raquel Lyra (PE) e Eduardo Riedel (MS) e 10 deputados. Por outro lado, o PSD atraiu diversos quadros tucanos, sobretudo em São Paulo, nos anos recentes.
No entanto, um acordo com outro partido é considerado fundamental, já que as eleições de 2026 devem dificultar ainda mais a sobrevivência de partidos menores, já que a cláusula de barreira passa a exigir a eleição de 13 deputados federais ou 2,5% dos votos válidos para Câmara e 1,5% em pelo menos nove estados.&nbsp;

PSDB tem conversas avançadas para fusão ou incorporação com o PSD e deve definir futuro até março

247 - O líder do PSD, Gilberto Kassab, já tem em mente as etapas para viabilizar a candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) à presidência da República em 2026. Segundo a coluna do jornalista <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/01/kassab-e-a-candidatura-de-tarcisio-de-freitas-a-presidente.ghtml">Lauro Jardim</a>, de O Globo, mesmo que o atual governador de São Paulo insista em negar qualquer ambição presidencial, Kassab já traça, nos bastidores, as estratégias para uma eventual campanha. A recusa pública de Tarcísio em admitir seus planos para 2026 é vista por muitos como uma jogada política para evitar pressões antes do tempo.&nbsp;
Ainda segundo a reportagem, quando o assunto é sua própria candidatura, o sonho de Kassab se volta para uma disputa pelo governo de São Paulo. O político alimenta a ambição de retornar ao Palácio dos Bandeirantes no ano que vem e, desta forma, reforçar a presença do partido no estado. Contudo, o caminho de Kassab para o governo paulista não é fácil, já que ele terá que lidar com o forte nome do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que também deseja essa vaga.

Paulo Emilio

Kassab traça estratégias para Tarcísio de Freitas em 2026 e planeja disputar o governo de SP

247 - Caciques do PSD, sigla comandada por Gilberto Kassab, avalia que o partido deve apoiar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026, informa o jornalista Igor Gadelha, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/apesar-de-tarcisio-psd-de-kassab-deve-estar-com-lula-em-2026">Metrópoles</a>. Na avaliação desses políticos, apesar da proximidade de Kassab com o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), cotado para concorrer à presidência, a legenda deve priorizar Lula.
O primeiro motivo para isso é que o atual presidente deve estar com o PSD no Rio de Janeiro e Minas Gerais. No Rio, Lula é apoiado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), provável candidato ao governo em 2026. Já em Minas Gerais, o petista recorreu ao partido já em 2022 e deve reeditar a parceria em 2026, já que é aliado de nomes importantes do PSD mineiro, como Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, e do senador Rodrigo Pacheco.
Outro motivo é o fato de que Tarcísio não deve concorrer ao Planalto em 2026, sendo candidato à reeleição ao governo de São Paulo com o apoio do PSD. Com isso, ele seria candidato à presidência apenas em 2030. &nbsp;Nesse contexto, Lula deve conceder maior protagonismo ao partido na Esplanada dos Ministérios, o que já foi pedido por integrantes do PSD no final de 2024.

PSD deve estar com Lula em 2026, avaliam caciques do partido

247 – O presidente do PSD, Gilberto Kassab, fez declarações contundentes em um encontro com empresários na última terça-feira (19), durante um evento organizado pelo grupo Esfera Brasil. Segundo <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/11/kassab-diz-a-empresarios-que-lula-nao-vai-bem-mas-que-tarcisio-sera-candidato-sem-adversario-em-2030.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha">reportagem da colunista Mônica Bergamo</a>, da Folha de S. Paulo, Kassab abordou a conjuntura política e econômica do Brasil, apontando que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), tem mais chances de se candidatar à presidência da República em 2030 do que em 2026. Apesar das críticas ao governo federal, Kassab afirmou que torce pela reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Está na cara que o Tarcísio vai ser presidente da República. Aposto qualquer coisa”, afirmou Kassab. No entanto, ele avalia que uma candidatura em 2026 seria improvável, considerando a possível participação de Jair Bolsonaro (PL), ainda que inelegível ou preso. "A alternativa mais provável para o Tarcísio é disputar a reeleição como governador de São Paulo", disse Kassab, que atualmente ocupa o cargo de secretário de Governo no estado.
<h3>“Tarcísio não tem adversário”</h3>
Kassab exaltou a gestão de Tarcísio, destacando sua alta aprovação e a ampla base de apoio político. “A minha impressão é que o Tarcísio vai realmente ser candidato para presidente em 2030. Não vejo adversário. Existe uma união tão grande de forças ao lado dele que nunca vi igual. Tarcísio é muito qualificado”, afirmou.
Para Kassab, Tarcísio é um gestor que atrai admiração até mesmo de opositores. “Só não fala que é simpático a ele o petista, porque não tem como. Mas, no bastidor, até eles reconhecem que ele está sendo um bom governador”, acrescentou.
<h3>Críticas e torcida por Lula</h3>
Embora tenha criticado o governo Lula, especialmente na área econômica, Kassab deixou claro que torce pela reeleição do presidente. Ele elogiou a trajetória de Lula, mas avaliou que o petista enfrenta dificuldades. “O Lula hoje caminha com dificuldade para a reeleição. A economia vai bem, mas não acredito que isso vai perdurar por muitos meses”, disse. Ele também mencionou o impacto de oscilações cambiais recentes, como a “explosão do dólar” que levou Lula a pedir que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelasse uma viagem à Europa.
“Eu gosto do presidente Lula. É uma judiação para ele encerrar a carreira com um mau governo. Ele tem tudo para ser de novo um grande presidente, como já foi. Mas ele não vai bem. Quando todo mundo acha que não vai bem, é porque não vai bem”, analisou Kassab.
Ainda assim, ele reconheceu que o presidente possui credibilidade e pode reverter a situação. “Eu gostaria muito que ele fosse consagrado. O país, quando votou nele [em 2022], votou na esperança de que pudesse ser o presidente que a gente queria. Espero que ele se apresente [em 2026] e merecidamente seja reeleito.”
<h3>Ambições políticas</h3>
Kassab também falou sobre seus próprios planos, admitindo o desejo de concorrer ao governo de São Paulo no futuro. “Eu acho que tenho o preparo para ser governador. Se um dia eu tiver essa circunstância, eu gostaria muito e abraçaria essa oportunidade. Mas não tenho nenhuma obstinação. É uma vontade, e me orgulho muito da minha carreira”, declarou, sendo aplaudido pelos empresários presentes.
Kassab indicou que o PSD pode repetir a estratégia de 2022, liberando seus filiados para apoiarem candidatos à presidência de diferentes partidos. Atualmente, o PSD ocupa três ministérios no governo Lula, o que reforça a importância de sua posição nas articulações políticas para 2026. Com isso, Kassab se consolida como uma das vozes mais influentes no cenário político, equilibrando críticas, apoio estratégico e ambições pessoais.

Kassab diz a empresários torcer pela reeleição de Lula e afirma que Tarcísio não será presidente em 2026

247 – Depois de quase três décadas de domínio do PSDB no estado de São Paulo, as eleições municipais de 2024 consolidaram o PSD, liderado por Gilberto Kassab, como a nova força política hegemônica. O resultado, que refletiu um expressivo aumento de prefeituras conquistadas, também revelou tensões entre os partidos que compõem a base de apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).O PSD, fundado por Kassab em 2011 e atualmente sob sua presidência, saiu das urnas com 205 prefeitos eleitos em São Paulo, o que representa 32% dos 645 municípios do estado, como aponta <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/11/eleicao-em-sp-confirma-hegemonia-do-psd-como-sucessor-do-psdb-e-expoe-insatisfacoes.shtml">reportagem da Folha de S. Paulo</a>. Esse desempenho é um salto significativo em comparação com 2020, quando o partido elegeu 66 prefeitos, ficando atrás do PSDB (180) e do DEM (70), hoje incorporado ao União Brasil.
Crescimento impulsionado por migração política
O sucesso do PSD nas eleições de 2024 não se deve apenas ao desempenho nas urnas, mas também à migração de prefeitos de outros partidos, especialmente do PSDB, que passou por uma debandada após perder o governo estadual em 2022 e registrar uma queda significativa na representatividade política. Em outubro de 2023, um levantamento mostrou que o PSD já contava com 329 prefeituras no estado, resultado de um movimento de filiação de prefeitos que aproveitaram a permissão da Justiça Eleitoral para troca de partido sem perda de mandato.
A perda de prefeituras pelo PSDB e o ganho expressivo pelo PSD geraram críticas de partidos rivais, que questionam a sustentabilidade do crescimento da sigla de Kassab. Líderes de outras legendas apontam que a potência do PSD está ligada ao papel de Kassab como secretário de Governo de Tarcísio, responsável por liberar verbas para prefeituras através de emendas e convênios. Kassab, por sua vez, nega que haja qualquer benefício direcionado aos prefeitos do PSD e defende que o atendimento aos municípios é “republicano e suprapartidário”.
Vitórias estratégicas e desafios internos
O PSD obteve vitórias importantes em cidades de destaque, como São José dos Campos, Ribeirão Preto e Piracicaba, e apresentou um volume de votos expressivo em diversas regiões. "Isso mostra identidade com a sociedade, uma representação popular forte, e democracia é representação popular", declarou Kassab.
Ainda assim, a hegemonia do PSD provocou reações nos bastidores políticos. Partidos como PL, PP, Republicanos e União Brasil, que compõem a base de Tarcísio, manifestaram incômodo com o desempenho superior do PSD na atração de antigos prefeitos tucanos e nas disputas em que essas legendas se enfrentaram.

PSD, de Kassab, se consolida como sucessor do PSDB em São Paulo

247 - O líder do PSD na Câmara dos Deputados, Antonio Brito (BA), disse nesta segunda-feira (4) que ele e Gilberto Kassab, presidente nacional da sigla, decidiram manter a candidatura à presidência da Câmara.
“Nos reunimos no final de semana e decidimos manter a candidatura. O sentimento geral foi de que é preciso manter a candidatura, porque há uma frustração com a forma como o PT e o MDB estão tratando o PSD”, disse Brito à CNN Brasil, conforme relatos publicados no <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/caio-junqueira/politica/kassab-decide-manter-candidatura-de-psd-a-presidente-da-camara/">blog do Caio Junqueira</a>. 
De acordo com o deputado, uma reunião nesta terça (5) deverá oficializar a decisão com a bancada do partido. “Estão todos animados na bancada com a decisão de manter a candidatura”, afirmou.
Na semana passada, o PT na Câmara deu apoio à candidatura de H<a href="https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/pt-anuncia-bloco-de-apoio-a-hugo-motta-a-presidencia-da-camara">ugo Motta (Republicanos-PB)</a> à presidência da Câmara dos Deputados. Além do Partido dos Trabalhadores, o MDB e o PL também acenaram para o deputado com mandato pela Paraíba. 
Além de Antonio Brito e Hugo Motta, o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA) é cogitado para concorrer à presidência da Câmara, mas deverá ter uma reunião nesta terça (5) para anunciar um possível apoio ao deputado do Republicanos. 
A eleição vai acontecer em fevereiro de 2025. Além do presidente, são escolhidos dois vice-presidentes e quatro secretários, com seus respectivos suplentes. A cada dois anos, os deputados fazem uma eleição interna para a escolha dos 11 membros dentre os 513 parlamentares na Casa.

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