247 - A Otan abriu uma nova frente de debate estratégico ao discutir a possibilidade de lançar ataques preventivos em meio ao aumento das tensões com a Rússia. As informações foram publicadas originalmente pelo Financial Times e repercutidas pela agência russa TASS, que destacou a mudança de postura considerada pela Aliança do Atlântico Norte.Segundo a reportagem, o almirante Giuseppe Cavo Dragone, que chefia o Comitê Militar da Otan, afirmou ao Financial Times que a organização estuda adotar uma política mais proativa em resposta ao que considera “ações agressivas de Moscou”. No entanto, a própria aliança reconhece que entraves legais ainda impedem qualquer decisão imediata.
Dragone declarou que os aliados avaliam a ideia de agir antes de serem atingidos. Ele ressaltou que a iniciativa poderia ser enquadrada como uma medida de caráter defensivo, embora admita que tal interpretação ultrapassa práticas historicamente consolidadas. O almirante também apontou dificuldades práticas, como definir qual instância da aliança teria autoridade para executar esse tipo de operação.
O debate ocorre enquanto a retórica entre Otan e Rússia se intensifica. Em declarações anteriores, o embaixador russo na Bélgica, Denis Gonchar, acusou a aliança de fomentar um clima de medo ao “intimidar sua população com os planos inexistentes do Kremlin de atacar os países da aliança”. Para Gonchar, esse discurso serviria de justificativa para a preparação de “uma grande guerra com a Rússia”.
As discussões sobre eventuais ações preventivas ampliam a tensão militar e reforçam a preocupação internacional com uma possível escalada entre as duas potências.

Giuseppe Cavo Dragone, chefe do comitê militar da Otan

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Mundo

Otan avalia ataque preventivo diante de tensões com a Rússia

247 - Países europeus da Otan analisam a possibilidade de lançar operações cibernéticas coordenadas contra a Rússia, segundo reportagem publicada pelo portal de notícias Politico. A ofensiva, discutida por governos do bloco, surge em meio a crescentes acusações de “ataques híbridos” atribuídos ao Kremlin, especialmente contra infraestruturas estratégicas.
A publicação detalha que as conversas buscam definir uma resposta conjunta, ampliando a capacidade de atuação digital da aliança militar diante do cenário de tensão com Moscou.
A ministra das Relações Exteriores da Letônia, Baiba Braze, afirmou ao portal Politico que a Otan precisa “ser mais proativa na ofensiva cibernética” e reforçar a coordenação entre serviços de inteligência. “E não são as palavras que enviam um sinal – são as ações”, declarou.
A iniciativa se soma aos planos já anunciados em 2024 para a criação de um centro integrado de defesa cibernética na sede da Otan, na Bélgica, previsto para operar plenamente até 2028. Segundo Stefano Piermarocchi, responsável pela gestão de riscos cibernéticos no escritório de informações da aliança, o novo núcleo deve aprimorar o monitoramento de ameaças e aumentar a eficiência das respostas conjuntas.
Moscou rejeita sistematicamente as acusações de invasões digitais, interferência em sistemas de navegação e uso de drones em espaço aéreo de países aliados, classificando as alegações como retórica belicista. O governo russo também afirma que as sanções impostas pelo Ocidente e o apoio à Ucrânia configuram uma “agressão híbrida”.
Relatórios da empresa RED Security apontam que ataques contra redes russas cresceram 46% ao longo do ano. Entre os episódios de maior repercussão está o ataque, em julho, ao banco de dados da Aeroflot, a maior companhia aérea do país, reivindicado por grupos pró-Ucrânia.

Otan avalia ataques cibernéticos contra a Rússia em meio a novas tensões

247 – O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou que Moscou “não tem nem nunca teve a intenção de atacar os países da OTAN ou da União Europeia”. A declaração foi feita em meio ao aumento das tensões entre o bloco ocidental e o governo russo, que acusa os Estados Unidos e seus aliados europeus de fomentarem uma nova escalada militar no continente. A informação foi publicada pela RT Brasil nesta terça-feira (28).
Lavrov destacou que a política externa da Rússia continua focada na defesa da segurança nacional e no equilíbrio das relações internacionais, e não em ações ofensivas. “Não temos nem tivemos a intenção de atacar os países da OTAN e da UE”, afirmou o chanceler, reforçando que Moscou busca estabilidade e respeito mútuo no diálogo com outras potências.
<h2>Relações com o Ocidente em foco</h2>
A fala do ministro ocorre em um momento de grande tensão geopolítica, especialmente após novas sanções impostas pela União Europeia contra setores estratégicos da economia russa. Moscou acusa o bloco de agir sob pressão de Washington e de minar as tentativas de retomada do diálogo diplomático.
Lavrov tem sido uma das vozes mais firmes do governo russo na defesa da ideia de um mundo multipolar, em contraposição ao domínio político e econômico das potências ocidentais. Ele também vem denunciando o que chama de “expansão agressiva” da OTAN em direção às fronteiras russas, especialmente após o ingresso de novos países do Leste Europeu na aliança militar.
<h2>Cenário de tensões e diplomacia</h2>
As declarações do chanceler russo reforçam a estratégia do Kremlin de apresentar sua política externa como essencialmente defensiva, buscando afastar a narrativa ocidental de que a Rússia representa uma ameaça direta à Europa.
O presidente Vladimir Putin também tem reiterado que a Rússia está aberta ao diálogo, desde que os princípios de soberania e não interferência sejam respeitados. Na semana passada, o Kremlin informou que avalia a possibilidade de uma nova reunião entre Putin e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para tratar de temas de segurança global.

Redação Brasil 247

Lavrov afirma que Rússia nunca teve intenção de atacar países da OTAN ou da União Europeia

247 - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, denunciou nesta sexta-feira (24) que o seu país está enfrentando a vontade de quase todos os Estados-membros da União Europeia e OTAN para atacar estrategicamente o Estado russo, iniciando uma guerra com o país por meio do regime nazista na Ucrânia.
"Nosso país contribuiu decisivamente para a derrota da Alemanha nazista, que uniu praticamente toda a Europa da época sob suas bandeiras com a suástica. É importante não esquecer isso hoje, quando Berlim faz apelos irresponsáveis para tornar de novo o Exército alemão o mais forte do continente", declarou às margens do VIII Fórum Global de Jovens Diplomatas.
<h2>Rússia e o cenário internacional</h2>
<ul>
 <li>Poder militar</li>
</ul>
A Rússia mantém posição de destaque no panorama global e é vista como uma das principais forças de contraposição à influência política e econômica dos Estados Unidos. Entre as iniciativas debatidas pelo governo russo está a criação de uma moeda única no âmbito do BRICS, com o propósito de reduzir a dependência do dólar nas operações financeiras internacionais.
No campo militar, o país comandado por Vladimir Putin ocupa o segundo lugar entre as maiores potências mundiais, registrando índice de 0,0788 em 2024, conforme levantamento da Global Firepower, que avaliou 145 nações. Os Estados Unidos aparecem em primeiro, com 0,0744, seguidos por China (0,1184), Índia (0,1184) e Coreia do Sul (0,1656). O Brasil está na 11ª posição, com pontuação de 0,2415.
A força militar russa tem se mostrado significativa no conflito em andamento na Ucrânia, cenário em que o país mantém vantagem estratégica, enquanto os Estados Unidos e a Europa enfrentam dificuldades para assegurar apoio contínuo a Kiev.
<ul>
 <li>Produção de petróleo</li>
</ul>
No setor energético, os Estados Unidos lideram a produção global de petróleo, com 13,6 milhões de barris por dia, seguidos pela Arábia Saudita (9,9 milhões) e pela Rússia (9,7 milhões). Na sequência estão Canadá (4,8 milhões), China (4,4 milhões) e Iraque (3,8 milhões), segundo dados da plataforma Trading Economics. O Brasil ocupa o sétimo lugar, com produção de 3,9 milhões de barris diários, e pode alcançar 5 milhões até 2030.
Esses números se referem à produção. Já no que diz respeito às reservas comprovadas, a Venezuela lidera o ranking de 2024, com 300,9 bilhões de barris, conforme o World Atlas. Em seguida aparecem Arábia Saudita (266,5 bilhões) e Canadá (169,7 bilhões).
A lista segue com Irã (157,8 bilhões), Iraque (150 bilhões), Rússia (103,2 bilhões), Kuwait (101,5 bilhões), Emirados Árabes Unidos (97,8 bilhões), Estados Unidos (48,5 bilhões) e Líbia (48,4 bilhões). O Brasil ocupa a 15ª posição, com 16,2 bilhões de barris, o equivalente a cerca de 1% das reservas mundiais.
<h2>Conflito na Ucrânia</h2>
A guerra entre Rússia e Ucrânia continua em curso. O governo russo mantém oposição à entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Desde o início da chamada operação militar especial, em 2022, as Forças Armadas da Rússia afirmam ter neutralizado uma parcela significativa do equipamento militar ucraniano, conforme informações divulgadas pela agência Sputnik.
De acordo com o relatório, foram destruídos 667 aviões, 283 helicópteros e 91.466 drones empregados em missões de reconhecimento e ataque. Também foram eliminados 633 sistemas de defesa antiaérea e 25.602 tanques e veículos blindados de combate.
Outros dados indicam a destruição de 1.605 lançadores múltiplos de foguetes, 30.683 peças de artilharia e morteiros e 44.481 veículos militares especiais, o que demonstra, segundo o levantamento, a escala do conflito em andamento.
Veja os<a href="https://www.nato.int/nato-welcome/index.html" target="_blank"> 32 países </a>que são membros da organização, nascida em 1949 e atualmente sediada em Bruxelas, capital berga:
<ul>
 <li>&nbsp;Albânia</li>
 <li>&nbsp;Alemanha&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Bélgica&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Bulgária&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Canadá&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Croácia</li>
 <li>&nbsp;Chéquia / República Tcheca&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Dinamarca&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Eslováquia&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Eslovênia&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Espanha&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Estados Unidos</li>
 <li>&nbsp;Estônia&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Finlândia&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;França&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Grécia&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Hungria&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Islândia</li>
 <li>&nbsp;Itália&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Letônia&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Lituânia</li>
 <li>&nbsp;Luxemburgo&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Montenegro&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Macedônia do Norte&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Noruega&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Países Baixos&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Polônia&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Portugal&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Reino Unido&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Romênia&nbsp;</li>
 <li>&nbsp;Suécia&nbsp;</li>
 <li>Turquia&nbsp;</li>
</ul>

Leonardo Lucena

Lavrov: quase todos os membros da UE e OTAN se juntam para derrotar a Rússia

247 - O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmou nesta quarta-feira (22) que a política hostil dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderada pelos Estados Unidos, pode resultar em um confronto direto entre potências nucleares.
"Entre os respectivos fatores negativos, destacamos especialmente a política hostil dos países da OTAN, capaz de levar a um confronto direto entre potências nucleares", afirmou Ryabkov durante uma reunião on-line sobre a política nuclear russa, organizada pelo Centro de Energia e Segurança com o apoio do Fundo de Subsídios Presidenciais. O relato saiu na Sputnik.
"O Ocidente está desenvolvendo capacidades de longo alcance e alta precisão para os chamados ataques preventivos incapacitantes, incluindo o posicionamento avançado de mísseis terrestres de médio e curto alcance. É claro, e os planos dos EUA e de vários de seus aliados de implantar armas no espaço, transformando-o em um ambiente de combate", listou Ryabkov.
<h2>Rússia e o cenário global</h2>
<ul>
 <li>Poderio militar</li>
</ul>
A Rússia mantém papel relevante no cenário internacional, sendo considerada um dos principais contrapontos à influência global dos Estados Unidos, tanto na esfera política quanto na econômica. Entre as propostas em avaliação pelo governo russo está a criação de uma moeda comum no âmbito do BRICS, iniciativa que busca reduzir a dependência do dólar nas operações financeiras internacionais.
No campo militar, o país governado por Vladimir Putin figura como a segunda maior potência mundial, com índice de 0,0788 em 2024, conforme dados da Global Firepower, que avaliou 145 países. Os Estados Unidos lideram o ranking, com 0,0744, seguidos por China (0,1184), Índia (0,1184) e Coreia do Sul (0,1656). O Brasil ocupa a 11ª colocação, com pontuação de 0,2415.
A força militar russa também se reflete no conflito na Ucrânia, onde o país mantém vantagem em meio às dificuldades enfrentadas por Estados Unidos e Europa para fornecer apoio mais efetivo ao governo ucraniano.
<ul>
 <li>Petróleo</li>
</ul>
Na produção mundial de petróleo, os EUA ficam em primeiro, com 13,6 milhões, seguidos por Arábia Saudita (9,9 milhões) e pela Rússia (9,7 milhões). Na sequência apareceram Canadá (4,8 milhões), China (4,4 milhões) e Iraque (3,8 milhões). Os dados sobre a produção de cada país foram divulgados na plataforma Trading Economics. O Brasil ocupa a sétima posição (3,9 milhões), mas pode chegar a <a href="https://www.brasil247.com/margem-equatorial/margem-equatorial-pode-colocar-brasil-entre-os-4-maiores-produtores-de-petroleo-do-mundo">5 milhões de barris diários</a> até 2030.&nbsp;
As estatísticas da plataforma fizeram referência à produção de petróleo por um país. Quando o critério é “reserva de petróleo”, a Venezuela ficou em primeiro lugar em 2024 (300,9 bilhões de barris), seguida por Arábia Saudita (266,5 bilhões de barris) e pelo Canadá (169,7 bilhões de barris), apontou o site <a href="https://www.worldatlas.com/industries/the-world-s-largest-oil-reserves-by-country.html" target="_blank">World Atlas</a>.
A sequência da lista foi ocupada pelo seguintes países: Irã (157,8 bilhões de barris), Iraque (150 bilhões), Rússia (103,2 bilhões), Kuwait (101,5 bilhões), Emirados Árabes (97,8 bilhões), EUA (48,5 bilhões), e Líbia (48,4 bilhões). O Brasil ficou na 15ª posição, com 16,2 bilhões de barris, o que representou aproximadamente 1% das reservas globais​.
<h2>Guerra na Ucrânia</h2>
Atualmente, a Rússia e a Ucrânia estão em guerra. O governo russo é contra a entrada dos ucranianos na OTAN. Desde o início da operação militar especial em 2022, as Forças Armadas da Rússia afirmam ter neutralizado uma ampla gama de equipamentos militares pertencentes ao lado ucraniano, segundo dados divulgados pela agência Sputnik.
De acordo com o relatório, foram destruídos 667 aviões e 283 helicópteros, além de 91.466 drones utilizados em operações de reconhecimento e ataque. O balanço também aponta a eliminação de 633 sistemas de defesa antiaérea e 25.602 tanques e veículos blindados de combate.
Outros números incluem a destruição de 1.605 lançadores múltiplos de foguetes, 30.683 peças de artilharia e morteiros e 44.481 veículos militares especiais, evidenciando, segundo o levantamento, a dimensão do confronto em curso.
No contexto atual, representantes dos governos Donald Trump (EUA) e Vladimir Putin (Rússia) fazem negociações para que os dois presidentes tenham uma conversa, ainda sem data definida.&nbsp;
<h2>Composição da OTAN</h2>
Confira abaixo os<a href="https://www.nato.int/nato-welcome/index.html"> 32 países </a>que são membros da organização, nascida em 1949 e atualmente sediada em Bruxelas, capital berga:
<ul>
 <li>&nbsp;Albânia (2009)</li>
 <li>&nbsp;Alemanha (1955)</li>
 <li>&nbsp;Bélgica (1949)</li>
 <li>&nbsp;Bulgária (2004)</li>
 <li>&nbsp;Canadá (1949)</li>
 <li>&nbsp;Croácia (2009)</li>
 <li>&nbsp;Chéquia / República Tcheca (1999)</li>
 <li>&nbsp;Dinamarca (1949)</li>
 <li>&nbsp;Eslováquia (2004)</li>
 <li>&nbsp;Eslovênia (2004)</li>
 <li>&nbsp;Espanha (1982)</li>
 <li>&nbsp;Estados Unidos (1949)</li>
 <li>&nbsp;Estônia (2004)</li>
 <li>&nbsp;Finlândia (2023)</li>
 <li>&nbsp;França (1949)</li>
 <li>&nbsp;Grécia (1952)</li>
 <li>&nbsp;Hungria (1999)</li>
 <li>&nbsp;Islândia (1949)</li>
 <li>&nbsp;Itália (1949)</li>
 <li>&nbsp;Letônia (2004)</li>
 <li>&nbsp;Lituânia (2004)</li>
 <li>&nbsp;Luxemburgo (1949)</li>
 <li>&nbsp;Montenegro (2017)</li>
 <li>&nbsp;Macedônia do Norte (2020)</li>
 <li>&nbsp;Noruega (1949)</li>
 <li>&nbsp;Países Baixos (1949)</li>
 <li>&nbsp;Polônia (1999)</li>
 <li>&nbsp;Portugal (1949)</li>
 <li>&nbsp;Reino Unido (1949)</li>
 <li>&nbsp;Romênia (2004)</li>
 <li>&nbsp;Suécia (2024)</li>
 <li>Turquia (1952)</li>
</ul>

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Rússia: política da OTAN pode levar a confronto entre potências nucleares

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu na quinta-feira (9) que a Espanha seja expulsa da Otan por se recusar a aumentar seus gastos com defesa. A reportagem é da agência Xinhua. 
"Eles não têm desculpa para não fazer isso", afirmou Trump a jornalistas na Casa Branca durante uma reunião com o presidente finlandês Alexander Stubb, que estava em visita oficial. "Talvez vocês deviam expulsa-los da Otan, sinceramente."
"Vocês vão ter que começar a conversar com a Espanha", disse Trump. "Tem que ligar para eles e descobrir por que estão tão atrasados", acrescentou. 
Sob pressão de Trump, os membros da Otan concordaram em junho em aumentar seus gastos militares para 5% do produto interno bruto até 2035.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, rejeitou a meta, chamando-a de "incompatível com nosso estado de bem-estar social e nossa visão de mundo."

Leonardo Sobreira

O presidente dos EUA, Donald Trump - 24/09/2025

Trump sugere expulsar a Espanha da Otan

247 - A Suécia assinou um contrato para a aquisição de quatro aeronaves multimissão C-390 Millennium, fabricadas pela Embraer, no âmbito de um programa europeu conjunto com os Países Baixos e a Áustria — ambos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A informação foi divulgada pelo site Brazil Stock Guide, que destaca que o acordo também prevê a opção de compra de mais sete unidades, abrindo caminho para futuras aquisições por outras forças aliadas.
A cerimônia de assinatura ocorreu na Base Aérea de Uppsala e contou com a presença do ministro da Defesa da Suécia, Pål Jonson, do comandante da Força Aérea, general Jonas Wikman, e de representantes de países que já operam o C-390, como Brasil, Portugal, Hungria e República Tcheca.
Segundo o ministro Pål Jonson, o acordo representa um salto tecnológico e estratégico para as forças armadas suecas. “Esta aquisição marca um grande passo na modernização e no fortalecimento da Força Aérea Sueca. O C-390 aumentará nossa eficiência operacional e a interoperabilidade com parceiros europeus”, declarou.O CEO da Embraer Defesa &amp; Segurança, Bosco da Costa Junior, celebrou o ingresso da Suécia no grupo de operadores do cargueiro militar brasileiro. “Estamos honrados em receber a Suécia na família C-390. Essa parceria reforça o C-390 como o novo padrão de transporte tático para a Europa e para toda a Otan”, afirmou.
Com o novo contrato, a Suécia se junta a um número crescente de países da aliança atlântica que adotaram o modelo brasileiro, elevando para 13 o total de aeronaves encomendadas por países europeus desde 2024.
<h2>Desempenho e capacidades do C-390 Millennium</h2>
Desde que entrou em operação na Força Aérea Brasileira em 2019, o C-390 Millennium tem se destacado pela confiabilidade e versatilidade. O modelo apresenta 93% de disponibilidade de missão e mais de 99% de taxa de cumprimento operacional, de acordo com dados da Embraer.Com capacidade para transportar até 26 toneladas de carga e atingir velocidades de 470 nós, o avião pode executar uma ampla variedade de missões, incluindo transporte de tropas e cargas, evacuação médica, combate a incêndios e reabastecimento em voo.
O avanço da Embraer no mercado europeu de defesa consolida a presença da indústria aeronáutica brasileira em um segmento estratégico global e reforça os laços de cooperação entre o Brasil e os países da Otan.

Economia

Suécia fortalece a Otan com compra de quatro aviões C-390 da Embraer

247 - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (2) que são “absurdas” as acusações de que Moscou planeja atacar países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A declaração ocorreu durante o encerramento da 22ª reunião do Clube Valdai de Discussão Internacional, em Sochi, <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/10/02/acusacoes-de-que-russia-pode-atacar-a-otan-sao-absurdas-diz-putin">segundo reportado pelo Brasil de Fato</a>.
“Às vezes eu observo o que eles dizem, mas não é possível que eles consigam acreditar. Eles não conseguem acreditar no que dizem: que a Rússia planeja atacar a Otan. É impossível acreditar em tal absurdo”, disse Putin, acusando governos ocidentais de enganar suas populações com esse discurso.
O líder russo também criticou a crescente militarização da Europa e disse que políticos da região retratam a Rússia como inimiga apenas para “tapar rachaduras” em seus próprios problemas internos. “Fiquem calmos, durmam tranquilos e cuidem dos próprios problemas”, completou.
<h2>Críticas aos EUA e à guerra na Ucrânia</h2>
Putin voltou a responsabilizar os Estados Unidos e aliados da Otan pelo prolongamento da guerra na Ucrânia. Ele acusou a administração Joe Biden de transformar o país vizinho em um “instrumento destrutivo” contra a Rússia e de tratar o povo ucraniano como “descartável”.
Sobre as sanções, Putin destacou que a Rússia se tornou “recordista absoluta da história mundial” em restrições, mas disse que as medidas “fracassaram completamente” em atingir seus objetivos.
<h2>Defesa da multipolaridade</h2>
Em seu discurso, o presidente reforçou a defesa de uma ordem internacional multipolar, que considera emergente diante do que classificou como declínio da hegemonia ocidental.
“A multipolaridade tornou-se uma consequência direta das tentativas do Ocidente de manter a hegemonia global. Se o conflito na Ucrânia tivesse sido resolvido de acordo com os princípios de um mundo multipolar, a decisão coletiva teria sido mais equilibrada”, disse.
A 22ª edição do Clube Valdai reuniu cerca de 140 representantes de mais de 40 países, incluindo acadêmicos, diplomatas e políticos, para debater o tema “O Mundo Policêntrico: Instruções de Uso”.

Guilherme Paladino

Presidente russo, Vladimir Putin, particia de fórum em Sochi

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Putin chama de "absurdas" acusações de ataque russo à Otan

247 - O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira que as forças de Moscou estavam avançando em várias frentes na Ucrânia e desprezou um comentário do presidente dos EUA, Donald Trump, que descreveu a Rússia como um "tigre de papel".
"Somos um tigre de papel? Então o que é a Otan neste caso?", perguntou Putin, dirigindo-se a um fórum de especialistas russos no balneário de Sochi, às margens do Mar Negro.
Putin acrescentou que os esforços ocidentais para impor uma derrota estratégica à Rússia acabarão fracassando.
As declarações de Putin são uma resposta ao presidente dos EUA, Donald Trump, que anteriormente havia dito que Kiev deveria abrir mão de terras para fazer as pazes com Moscou. Ele reverteu radicalmente sua retórica na semana passada, dizendo que achava que a Ucrânia poderia recuperar todo o território da Rússia e rotulando Moscou de um "tigre de papel". Trump repetiu a frase nesta semana. (Com informações da Reuters).&nbsp;

O presidente russo, Vladimir Putin - 02/10/2025

Putin: se a Rússia é um "tigre de papel", o que é a Otan?

247 - A Otan afirmou neste sábado (27) que vai "reforçar ainda mais a vigilância com novos recursos na região do Mar Báltico" após serem registrados incidentes com drones na Dinamarca. Os drones têm desempenhado um papel central na guerra entre Ucrânia e Rússia.&nbsp;
Aeronaves não tripuladas de origem desconhecida foram avistadas sobre a maior base militar dinamarquesa nesta sexta (26), informou a polícia local. Governos locais afirmaram que a Rússia foi responsável pela operação. O governo do presidente Vladimir Putin negou as acusações.&nbsp;
Em comunicado enviado por e-mail à agência de notícias Reuters, a Otan disse que os novos recursos incluem "plataformas de inteligência, vigilância e reconhecimento, além de ao menos uma fragata de defesa aérea".
Esses novos recursos vão reforçar a missão "Sentinela do Báltico", lançada em janeiro em resposta a uma série de incidentes em que cabos de energia, links de telecomunicação e gasodutos no fundo do Mar Báltico foram danificados.
O governo do presidente Vladimir Putin é contra a entrada dos ucranianos na Organização do Tratado do Atlântico Norte, liderada pelos Estados Unidos.&nbsp;
Conforme destacam analistas, os EUA não conseguiram vencer a guerra na Ucrânia. A Rússia, apesar do imenso desgaste com o conflito, terminou saindo vitoriosa na medida em que países europeus mais alinhados politicamente ao governo norte-americano também não foram capazes de fazer as forças ucranianas a ter uma operação com êxito no continente.&nbsp;

Navios da Marinha navegam durante o exercício Northern Coasts no Mar Báltico

Otan decide reforçar vigilância no Mar Báltico após novo incidente com drones na Dinamarca

Reuters - O Kremlin disse nesta sexta-feira que falar em abater aviões militares russos sobre a Europa é imprudente, agressivo e marcou uma grave escalada de tensão perto da fronteira da Rússia.
"Declarações sobre abater aviões russos são, no mínimo, imprudentes e irresponsáveis. E, é claro, perigosas em suas consequências", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ao repórter da TV estatal Pavel Zarubin.
A Bloomberg informou anteriormente que diplomatas europeus haviam alertado Moscou de que a Otan estava pronta para responder com força total contra violações de seu espaço aéreo, inclusive abatendo aviões russos.
Peskov repetiu a negativa de Moscou de que seus aviões de combate haviam invadido o espaço aéreo da Estônia na semana passada.
"Ouvimos as trocas de mensagens quando nossos aviões foram acusados de violar o espaço aéreo da Estônia. No entanto, absolutamente nenhuma evidência, muito menos uma evidência convincente, foi apresentada", disse ele.
"E, claro, tendo como pano de fundo tanta imprudência e declarações tão agressivas, esta é outra rodada muito significativa de escalada de tensões perto da nossa fronteira."

Guilherme Levorato

Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em Moscou
11/12/2024 

Kremlin diz que falar em abater aviões russos é escalada grave das tensões

Reuters - O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, apoiou nesta quinta-feira os comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta semana, de que os países membros da Otan deveriam abater drones e aviões russos se eles entrarem em seu espaço aéreo, caso isso fosse necessário.
"Se for necessário. Portanto, concordo plenamente com o presidente Trump: se for necessário", disse Rutte em uma entrevista ao programa "Fox &amp; Friends", da Fox News, acrescentando que os militares da Otan são treinados para avaliar essas ameaças e determinar se podem escoltar os aviões russos para fora do território aliado ou tomar outras medidas.

Paulo Emilio

Secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, em coletiva de imprensa na sede da aliança em Bruxelas, Bélgica
04/12/2024


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