CGTN – O secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China e presidente chinês, Xi Jinping, enviou, no dia 12 de novembro, uma mensagem de felicitações ao 20º Simpósio Teórico dos Partidos da China e do Vietnã.
Xi Jinping afirmou que os dois países são bons vizinhos, &nbsp;amigos, &nbsp;camaradas e parceiros, formando uma comunidade estratégica com futuro compartilhado. Tanto o Partido Comunista da China quanto o do Vietnã aderem ao e desenvolvem o marxismo, seguem firmemente o caminho socialista e lideram seus países nesta construção, além de enfrentarem muitos dos desafios semelhantes da época. Os dois partidos realizam intercâmbios aprofundados sobre experiências de governança, exploram conjuntamente caminhos para a modernização socialista adequados às condições nacionais e trabalham juntos para promover o desenvolvimento do marxismo conforme as realidades respectivas e, com o tempo, impulsionar o progresso do movimento socialista no âmbito mundial e escrever continuamente novos capítulos na amizade de "camaradas e irmãos" na nova era.
Xi Jinping enfatizou que o simpósio teórico dos Partidos China-Vietnã é uma plataforma importante para o diálogo e a troca de ideias, desempenhando um papel positivo na consolidação da amizade e da confiança mútua, no fortalecimento do consenso ideológico e na promoção do desenvolvimento das relações sino-vietnamitas. Ele espera que ambos os lados permaneçam fiéis às suas aspirações originais, fortaleçam as trocas e o aprendizado mútuo sobre experiências de governança, e realizem discussões teóricas aprofundadas e intercâmbios acadêmicos, proporcionando suporte teórico à causa socialista dos dois países. &nbsp;
O simpósio foi realizado no dia 12, no Vietnã.

China

Xi Jinping envia mensagem de felicitações ao 20º Simpósio Teórico dos Partidos China-Vietnã

247 – Após reunião com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, neste domingo (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o fortalecimento das relações bilaterais e a ambição de ampliar o comércio entre os dois países.
Em publicação na rede social X, Lula ressaltou que o diálogo com o governo vietnamita tem sido constante e produtivo nos últimos anos. “Ao longo dos últimos dois anos, já tivemos uma sequência de encontros, um sinal da seriedade do compromisso brasileiro de fortalecer nossa relação bilateral”, escreveu.
O petista ressaltou também o avanço na abertura do mercado vietnamita para produtos brasileiros e anunciou a meta de elevar o intercâmbio econômico entre os dois países, aumentando o fluxo comercial bilateral para 15 bilhões de dólares até 2030. “O primeiro-ministro Chinh reiterou o interesse em estreitar a relação com o Mercosul, e eu expressei nossa disposição para negociar o Acordo-Quadro de Cooperação Econômica com o Vietnã até o fim de nossa presidência no bloco”, continuou Lula.
Durante o encontro, os dois líderes também discutiram a agenda ambiental e a cooperação internacional em temas climáticos. Lula enfatizou o papel do Vietnã na COP30, que será realizada em Belém (PA).
“Falei da importância da participação vietnamita de alto nível na COP30, para que possamos trabalhar juntos em favor da ampliação do financiamento climático e do estabelecimento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre”, afirmou. “O primeiro-ministro Chinh declarou que o Vietnã apoiará as iniciativas propostas pelo Brasil, assim como tem respaldado o engajamento brasileiro na reforma das instituições multilaterais, incluindo o Conselho de Segurança da ONU.”
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Hoje me reuni com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh. Ao longo dos últimos dois anos, já tivemos uma sequência de encontros, um sinal da seriedade do compromisso brasileiro de fortalecer nossa relação bilateral. Agradeci os avanços na abertura do mercado vietnamita… <a href="https://t.co/2tSNNOhkO1">pic.twitter.com/2tSNNOhkO1</a>&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1982340508971044982?ref_src=twsrc%5Etfw">October 26, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Bianca Penteado

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh

original

320x320

321x200

500x240

610x380

square

thumbnail

viewImage

Mundo

Lula quer elevar comércio com o Vietnã a US$ 15 bi até 2030

247 – Durante reunião neste domingo (26), à margem da 47ª Cúpula da ASEAN, na Malásia, o presidente Lula encontrou-se com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, para discutir o fortalecimento da cooperação econômica e política entre os dois países. A informação foi divulgada pelo site oficial do governo federal (<a href="https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/noticias/2025/10/encontro-do-presidente-lula-com-o-primeiro-ministro-do-vietna-pham-minh-chinh" target="_new">Planalto</a>).
Lula relembrou os encontros anteriores com o premiê vietnamita — incluindo a reunião durante a Cúpula do BRICS, no Rio de Janeiro — e destacou que a frequência das conversas simboliza o “compromisso brasileiro de fortalecer a relação bilateral”. O presidente agradeceu os avanços na abertura do mercado vietnamita para produtos brasileiros, e reafirmou a meta de elevar o fluxo comercial entre os dois países para 15 bilhões de dólares até 2030.
<h2>Cooperação regional e comércio global</h2>
Ambos os líderes ressaltaram a importância de diversificar parcerias internacionais diante dos desafios atuais do comércio global. O primeiro-ministro Pham Minh Chinh manifestou interesse em estreitar relações com o Mercosul, e Lula declarou estar disposto a negociar um Acordo-Quadro de Cooperação Econômica entre o bloco e o Vietnã até o fim da presidência brasileira no Mercosul.
<h2>Agenda climática e COP30</h2>
O presidente também enfatizou a relevância da participação vietnamita de alto nível na COP30, que será realizada em Belém, destacando a necessidade de os países trabalharem juntos pela ampliação do financiamento climático e pela consolidação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre.
Pham Minh Chinh assegurou que o Vietnã apoiará as iniciativas ambientais e multilaterais lideradas pelo Brasil, incluindo o engajamento em propostas de reforma das instituições internacionais, como o Conselho de Segurança da ONU.
Com o encontro, Brasil e Vietnã reforçam uma parceria estratégica voltada não apenas ao comércio, mas também à cooperação sustentável e à construção de uma ordem global mais justa e inclusiva.

Redação Brasil 247

1250x600

1280x490

300x400

360x640

Economia

Lula reforça parceria estratégica com o Vietnã e propõe acordo de cooperação econômica com o Mercosul

CGTN – O presidente chinês, Xi Jinping, enviou nesta terça-feira (2) mensagens de felicitações ao secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista do Vietnã, To Lam, e ao presidente do Vietnã, Luong Cuong, pelo 80º aniversário da fundação da República Socialista do Vietnã.
Xi Jinping assinalou que a China e o Vietnã são vizinhos socialistas conectados por montanhas e rios e uma comunidade de futuro compartilhado de importância estratégica. Ao longo dos 75 anos desde o estabelecimento das relações diplomáticas, a tradicional amizade de "camaradas e irmãos", criada pelas gerações mais antigas de líderes dos dois países, continua a florescer.
“Em abril deste ano, realizei uma visita de Estado ao Vietnã e alcancei importantes consensos com os líderes vietnamitas sobre a aceleração da construção da comunidade de futuro compartilhado com significado estratégico entre os dois países, traçando o plano para o desenvolvimento das relações bilaterais”, disse Xi Jinping.
Segundo ele, a China sempre priorizou o Vietnã em sua diplomacia de vizinhança e está disposta a trabalhar com o Vietnã para aprofundar e implementar a cooperação estratégica abrangente, de modo a beneficiar melhor os dois povos e a fazer maiores contribuições para a causa da paz e do progresso da humanidade.&nbsp;

Xi Jinping envia felicitações aos líderes do Vietnã pelo 80º aniversário da fundação da República Socialista do Vietnã

247 - O Vietnã celebrou nesta terça-feira (2) o 80º aniversário da Revolução de Agosto de 1945 e da subsequente declaração de independência, data reconhecida como o Dia Nacional da República Socialista do Vietnã. As homenagens aconteceram na Praça Ba Đình, em Hanói, reunindo cerca de 40 mil participantes em um grande desfile militar e em diversas atividades culturais espalhadas pela capital.
Segundo a reportagem da Telesur, o evento contou com um desfile organizado em 87 divisões, incluindo unidades cerimoniais, militares, policiais, civis e veículos especializados. A cerimônia, conduzida conforme a tradição, teve início com rituais simbólicos, como o acendimento de tochas e o hasteamento da bandeira, antes do início da marcha militar.
<h3>Um marco histórico na Ásia</h3>
Em 2 de setembro de 1945, o líder Ho Chi Minh proclamou a independência do Vietnã, tornando o país a primeira nação asiática a conquistar soberania após a Segunda Guerra Mundial, encerrando o domínio colonial francês e japonês. Desde então, a data se consolidou como símbolo da resistência e da autodeterminação vietnamita.
O desfile deste ano também reforçou o papel do país no cenário internacional. Tropas da China, Rússia, Laos e Camboja participaram da solenidade. Moscou enviou uma guarda de honra do Regimento Preobrazhensky, enquanto Laos e Camboja contribuíram com 120 soldados cada. O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, esteve presente como um dos líderes convidados para acompanhar a celebração.
<h3>Exposição de força e modernidade</h3>
A programação militar foi dividida em etapas, começando com a saudação da força aérea, seguida pela marcha de unidades de infantaria, milícias e forças policiais. Posteriormente, veículos militares e equipamentos de última geração percorreram a Praça Ba Đình, em uma mostra que destacou tanto a tradição quanto os avanços tecnológicos do Exército Popular Vietnamita.
O evento foi encerrado com uma apresentação cultural organizada pelo Ministério da Cultura, Esportes e Turismo, reunindo arte, música e manifestações populares. As ruas da capital ficaram tomadas por bandeiras e pela participação popular.
A celebração do 80º aniversário da Revolução de Agosto reafirma o legado histórico de resistência e independência do Vietnã, ao mesmo tempo em que projeta sua força política e econômica no cenário global.

José Reinaldo

Vietnã celebra 80 anos da Independência

Vietnã celebra 80 anos da Revolução de Agosto com desfile militar e eventos culturais

247 - O grupo Walmart afirmou que as tarifas dos Estados Unidos estão elevando seus custos este ano. Cerca de um terço dos produtos vendidos pela empresa nos EUA é importado de países como China, México, Vietnã e Índia. A empresa fez cerca de 7.400 reduções de preços no segundo trimestre fiscal de 2025, 2 mil a mais que no período anterior, conforme dados divulgados pela própria instituição. O CFO John David Rainey afirmou que os consumidores “seguem resilientes”, com destaque para a procura em mercearia, saúde e bem-estar. CFO é a sigla para Chief Financial Officer (Diretor Financeiro ou Diretor Executivo de Finanças).
"Da maneira como as coisas se desenrolaram até agora, o impacto das tarifas tem sido gradual o suficiente para que quaisquer ajustes comportamentais por parte do cliente tenham sido de certa forma atenuados", afirmou Doug McMillon, CEO do Walmart, aos analistas enquanto a empresa divulgava os resultados do segundo trimestre nesta quinta. O relato saiu no Financial Times. CEO é a sigla para Chief Executive Officer (Diretor Executivo ou Presidente Executivo).
"Mas à medida que reabastecemos o estoque com níveis de preços pós-tarifa, continuamos vendo nossos custos aumentarem a cada semana, o que esperamos que continue no terceiro e quarto trimestres".
O grupo registrou números positivos: receita de US$ 177,4 bilhões (cerca de R$ 974 bilhões), alta de 4,8% em relação ao mesmo período de 2024. Agora, no contexto atual, o desafio é negociar políticas que realmente ajudem as classes empresarial e trabalhadora tanto nos EUA como no Brasil e em outros países, uma agenda alinhada com o multilateralismo.&nbsp;
As tarifas de Trump fazem parte de uma política mais protecionista, defendida principalmente por membros do Partido Republicano nos EUA, uma agenda que, historicamente, rejeita mais uma política global multilateral e cooperativa.&nbsp;
Os tarifaços do político que representa a extrema direita norte-americana também são resultado do crescimento do Brics, uma das principais frentes de resistência à hegemonia dos EUA na política e na economia global.&nbsp;
Em 11 de agosto, Trump assinou uma ordem executiva estendendo a pausa nas tarifas norte-americanas sobre importações chinesas por mais 90 dias. Em 12 de maio, os dois países concordaram em reduzir temporariamente as chamadas “tarifas recíprocas” por um período de 90 dias.
As tarifas aplicadas pelos EUA sobre importações chinesas diminuíram de 145% para 30%, tecnicamente. As taxas impostas pela China sobre produtos americanos caíram de 125% para 10%.
Em 6 de agosto, os EUA anunciaram uma tarifa extra de 25% sobre produtos importados da Índia.
Em 12 de julho, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou novas tarifas de 30% para o México e a União Europeia (UE). Dez dias antes, em 2 de julho, os EUA anunciaram uma tarifa de 20% sobre produtos vietnamitas importados.
<h2>Brics</h2>
Em 2023, a participação do BRICS no Produto Interno Bruto (PIB) mundial, medido em paridade de poder de compra (PPP) a preços correntes, alcançou aproximadamente 39%. No comércio internacional, o bloco foi responsável por 24% do total das transações globais.
Segundo dados divulgados no site oficial do BRICS, o grupo reúne 48,5% da população mundial e ocupa 36% do território do planeta. A Agência Internacional de Energia (IEA) destacou que os países do bloco concentram cerca de 72% das reservas globais de minerais de terras raras, além de responderem por 43,6% da produção mundial de petróleo, 36% da produção de gás natural e 78,2% da produção de carvão mineral.

Leonardo Lucena

Consumidores fazem compras em loja do Walmart em Secaucus, no Estado norte-americano de Nova Jersey

3000x1800

Walmart: tarifas de Trump fazem 'custos aumentarem a cada semana'

247 - &nbsp;O Vietnã promoveu uma das maiores mobilizações de solidariedade de sua história recente, arrecadando mais de US$ 12 milhões (cerca de R$ 67 milhões) em apoio ao povo cubano. A informação foi divulgada pelo <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/08/18/vietna-arrecada-us-12-milhoes-em-campanha-historica-de-solidariedade-com-cuba/">Brasil de Fato</a>, que destacou a dimensão popular da campanha, realizada no contexto do Ano da Amizade Vietnã-Cuba, em comemoração aos 65 anos de relações diplomáticas entre as duas nações.
<h3>Campanha superou metas em tempo recorde</h3>
Lançada em 13 de agosto pelo Comitê Central da Cruz Vermelha do Vietnã, a iniciativa tinha como meta arrecadar o equivalente a US$ 2,1 milhões até 16 de outubro. No entanto, o resultado surpreendeu: em apenas 48 horas, o valor já havia alcançado US$ 4,8 milhões. Ao todo, mais de 1,6 milhão de pessoas contribuíram com doações em centros de trabalho, escolas, comunidades e transferências bancárias.
Segundo os organizadores, os recursos serão destinados ao envio de suprimentos médicos, bens essenciais e projetos de cooperação para o desenvolvimento sustentável de Cuba, que enfrenta severas dificuldades econômicas agravadas pelo bloqueio imposto pelos Estados Unidos.
<h3>Artistas e jovens impulsionaram a solidariedade</h3>
A campanha mobilizou figuras conhecidas da cultura vietnamita. A cantora e atriz Hoa Minzy, com mais de 4,4 milhões de seguidores no Instagram, doou quase US$ 2 mil e pediu que seus fãs também contribuíssem. “O público da Hoa também deveria agir junto com a Hoa”, escreveu a artista, acrescentando: “Que Cuba saiba que o Vietnã nunca a esqueceu!”.Seu irmão, o cantor Duc Phuc, reforçou a mensagem nas redes sociais, assim como o também popular artista Tang Duy Tan, que lembrou a ajuda cubana durante os anos de embargo: “Todos da minha geração têm uma cicatriz na mão esquerda, fruto da ajuda com vacinas que Cuba nos ofereceu. É hora de retribuir essa ajuda”.
<h3>Memória histórica e símbolo imortal</h3>
Nas redes sociais, vietnamitas recordaram o apoio prestado por Cuba durante a guerra e os anos de reconstrução, quando enviou arroz, medicamentos, especialistas e até doações de sangue. Também foi lembrada a célebre frase de Fidel Castro: “Pelo Vietnã, Cuba está disposta a sacrificar seu sangue”.O presidente interino da Cruz Vermelha do Vietnã, Nguyen Hai Anh, agradeceu publicamente o engajamento popular. “Essas contribuições não têm apenas valor material, mas irradiam valor espiritual, promovendo o símbolo imortal da solidariedade Vietnã-Cuba em todas as circunstâncias”, afirmou.
A campanha seguirá até 16 de outubro, com novas atividades culturais e políticas que celebram os laços históricos entre os dois países.

Lançamento do programa de mobilização no Vietnã em apoio ao povo de Cuba

Sul Global

Vietnã lança campanha nacional e arrecada US$ 12 milhões em solidariedade a Cuba

247 - Assunto ganhou notoriedade na mídia brasileira após o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, afirmar que os EUA têm interesse nos minerais críticos brasileiros. A informação é da agência Sputnik.
Você já ouviu falar em terras raras? Trata-se de regiões às quais é possível extrair um conjunto de 17 elementos químicos vitais para a construção de tecnologias do futuro, como na produção de carros híbridos, chips e importantes componentes de turbinas eólicas.
As terras raras ganharam destaque na mídia brasileira na última quinta-feira (24), após o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, declarar que os Estados Unidos têm interesse em importar os minerais críticos brasileiros.
Em um momento no qual se discute possíveis sanções norte-americanas contra o país, o debate sobre a exploração de terras raras ganha relevância nacional, em especial pelo fato de o Brasil possuir a terceira maior reserva desses elementos.
Abaixo, confira quais são os países que detêm as principais reservas mundiais de terras raras.
<h3>China</h3>
A China lidera com ampla vantagem a lista de países com o maior número de terras raras. De acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês), 41,6% das áreas com esse tipo de mineral estão sob a posse de Pequim.
O país liderado por Xi Jinping também possui a maior produção relacionada ao material, com 255 toneladas, em 2023, o que representa 67,8% de toda a geração global.
<h3>Vietnã</h3>
Único país fora do BRICS na lista, o Vietnã é o segundo colocado quando o assunto são terras raras. Embora distante da China, estima-se que o país asiático tenha 20,8% das reservas mundiais.
Diferentemente dos chineses, que possuem mais de dois terços da produção global, o Vietnã não aparece sequer no top 5 nesse quesito.
<h3>Brasil</h3>
O Brasil está na terceira posição da lista de terras raras. São 10,8% do total mundial, com ênfase em rochas alcalinas-carbonatíticas, granitos, argilas iônicas e depósitos de paleoplaceres.
Segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), os principais produtos exportados pelo Brasil são ferrocério e outras ligas pirofosfóricas, além de óxido de cério.
O Brasil também deseja aumentar as áreas de terras raras com o direito de explorar uma ilha submersa no oceano Atlântico de área similar à da Espanha. A reivindicação da região próxima à costa sul do país aguarda parecer da Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2018.
<h3>Rússia</h3>
Pouco atrás do Brasil está a Rússia, com 9,4% das terras raras mundiais. Estima-se que o território russo reserve 28 milhões de toneladas desse tipo de elemento, dentre os 658 milhões de toneladas de metais raros do país.
É possível encontrar as terras raras espalhadas pela Rússia em regiões próximas ao Ártico e até na Sibéria.
<h3>Índia</h3>
A nação que fecha a lista é a Índia, com 6,5% das terras raras globais. O país possui, inclusive, uma empresa de capital público-privado responsável por minerar e refinar apenas elementos desse tipo.
De acordo com o Indiatimes, Nova Deli está trabalhando em um pacto de cooperação com o Brasil e a República Dominicana para terras raras. Segundo a mídia local, o objetivo dos indianos é diversificar a cadeia de suprimentos desse tipo de material.

Quais os países com maiores reservas de terras raras no mundo? Veja o top 5

247 - A JBS embarca neste sábado (5) o primeiro carregamento de carne bovina com destino ao Vietnã. Serão 27 toneladas processadas na unidade da Friboi de Mozarlândia (GO), recentemente habilitada para exportações ao país asiático. A cerimônia que marcou o primeiro embarque de carne brasileira para o Vietnã, realizada no Rio de Janeiro, contou com a presença do primeiro-ministro vietnamita Phạm Minh Chính e do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
O Vietnã é um dos mercados mais promissores do Sudeste Asiático para proteínas animais. O país tem uma população que já ultrapassa 101 milhões de habitantes, segundo o General Statistics Office do Vietnã (GSO), e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estimado em 7,6% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2024.
A abertura do mercado vietnamita representa mais do que a entrada em um novo destino comercial: é um movimento estratégico da JBS na Ásia, região com crescente demanda por proteína animal e protagonismo econômico. Além de Mozarlândia, a unidade da JBS de Goiânia também recebeu habilitação para exportar ao Vietnã.
Em discurso durante o evento, diretora-executiva de Assuntos Corporativos da JBS, Marcela Rocha, destacou a relevância da abertura do Vietnã para o Brasil: “Estar presente nesse mercado é positivo para toda a cadeia do agronegócio nacional: produtores rurais, indústrias, fornecedores e trabalhadores. Trata-se de setor que representa 20% do PIB, gera emprego e movimenta economias regionais”. 
Em 2024, os vietnamitas importaram cerca de 300 mil toneladas de carne bovina e de búfalo, com destaque para produtos voltados ao consumo interno de uma classe média em expansão. O cenário de crescimento sustentado e urbanização acelerada deve impulsionar ainda mais a demanda nos próximos anos e posiciona o Brasil como um fornecedor estratégico para atender esse mercado.
A JBS disse que foi a primeira empresa brasileira do setor a investir diretamente no território vietnamita. Desde 2014, a Companhia opera no país com uma planta de couro no distrito de Dong Nai, especializada em acabamentos para os setores de estofados e calçados. A unidade emprega mais de 600 colaboradores e pouco mais de 60% da produção é destinada ao próprio mercado vietnamita.
Sobre a JBS
A JBS trabalha com produtos como frango, suínos, bovinos, cordeiros, peixes e proteínas vegetais. A companhia emprega mais de 280 mil pessoas e opera em 17 países, como Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e China.

Agro

JBS inicia exportação de carne bovina para o Vietnã e reforça presença no Sudeste Asiático

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, neste sábado, com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, em um encontro que reafirmou os avanços nas relações bilaterais entre os dois países.
A reunião destacou os frutos da visita de Lula a Hanói, realizada em abril, incluindo a concretização das primeiras exportações de carne bovina do Brasil ao Vietnã e de tilápia vietnamita ao mercado brasileiro. O premiê também enfatizou o interesse em atrair investimentos brasileiros, especialmente no setor de proteína animal.
Lula e Pham Minh Chinh discutiram, ainda, oportunidades de cooperação em áreas como agricultura, defesa, esportes, mineração, biocombustíveis e meio ambiente. O brasileiro também aproveitou para reafirmar o desejo da presidência brasileira do Mercosul de negociar um acordo comercial com o Vietnã.
Ambos os líderes defenderam uma maior integração entre as economias e se comprometeram a promover missões empresariais para ampliar o comércio e os investimentos bilaterais. O encontro também resultou na assinatura de um memorando de entendimento para cooperação nas áreas de ciência, tecnologia, inovação e transformação digital.

Primeiro-ministro vietnamita Pham Minh Chinh e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva 

Brasil

Lula e primeiro-ministro do Vietnã celebram avanços das relações bilaterais

247 - A Nike deve ser forçada a realizar aumentos de preços mais elevados do que o previsto após a assinatura de um novo acordo comercial entre os Estados Unidos e o Vietnã, que resultou na duplicação das tarifas de importação sobre produtos vietnamitas. A informação foi publicada pela agência Bloomberg com base em uma nota do analista Rick Patel, do banco Raymond James, divulgada nesta terça-feira (2).
Segundo Patel, “a Nike já planejava aumentos cirúrgicos de preços, e esperamos que esse plano siga adiante, com reajustes potencialmente maiores do que o anteriormente estimado”. A elevação das tarifas, que passam de 10% para 20% sobre produtos vindos do Vietnã, foi anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como parte do novo acordo. Antes do segundo mandato de Trump, os produtos não agrícolas do Vietnã enfrentavam tarifas de aproximadamente 8%.
<h3>Impacto direto nos custos e nas margens</h3>
O analista afirmou que a medida terá impacto direto na margem bruta da Nike e de outras empresas que dependem fortemente de importações vietnamitas, como Under Armour Inc., Skechers USA Inc., On Holding AG, Lululemon Athletica Inc. e Deckers Outdoor Corp. A pressão adicional sobre os custos pode afetar toda a cadeia do setor de vestuário esportivo.
As ações da Nike tiveram leve variação nesta quinta-feira, após subirem cerca de 4% no dia anterior, quando o presidente Trump fez referência ao acordo em uma publicação nas redes sociais. Segundo Patel, a reação positiva do mercado pode ter vindo do alívio ao se confirmar uma tarifa de 20%, abaixo dos 25% a 30% que muitos investidores temiam.

Luis Mauro Filho

Um homem com bolsas da Nike fala ao telefone em frente a uma loja da Nike durante o início das vendas da Black Friday no The Outlet Shoppes of the Bluegrass em Simpsonville, Kentucky, EUA, em 26 de novembro de 2021

Nike deve aumentar preços além do previsto após Trump dobrar tarifa sobre o Vietnã

247 - O acordo comercial entre Estados Unidos e Vietnã, anunciado unilateralmente pelo presidente norte-americano Donald Trump nesta quarta-feira (2), continua sem definição formal.&nbsp;
Segundo informações da Bloomberg, o Ministério das Relações Exteriores do Vietnã informou nesta quinta-feira (3) que os negociadores ainda estão trabalhando junto aos representantes dos <a href="https://www.brasil247.com/search?term=EUA+">EUA </a>para concluir os termos do pacto, especialmente no que diz respeito à aplicação concreta das tarifas comerciais divulgadas.
Trump declarou que o entendimento prevê a imposição de uma tarifa de 20% sobre as exportações vietnamitas aos Estados Unidos e uma sobretaxa de 40% sobre produtos considerados transbordados — ou seja, bens chineses redirecionados via Vietnã para evitar sanções. O presidente dos EUA também afirmou que o <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Vietn%C3%A3+">Vietnã </a>teria aceitado eliminar todas as tarifas sobre produtos importados de origem americana. No entanto, até o momento, nenhuma das partes divulgou documentos técnicos que detalhem o funcionamento do acordo.
Falta de clareza preocupa indústria exportadora
Para o setor produtivo vietnamita, a ausência de informações oficiais tem gerado apreensão. “O anúncio de Trump nos deixou com muitas dúvidas”, afirmou Ngo Sy Hoai, vice-presidente e secretário-geral da Associação de Produtos de Madeira e Florestais do Vietnã. “Precisamos de mais clareza para compreender plenamente como essa tarifa de 20% será aplicada em diferentes produtos e setores”, alertou o dirigente.
Antes do anúncio, havia temor de que as taxas pudessem chegar a 46%. A fixação do teto em 20% foi inicialmente recebida como um alívio, mas a indefinição persiste sobre o alcance da medida, os setores afetados e as formas de fiscalização.
Pressões diplomáticas e dependência da China dificultam consenso
O Vietnã representa um caso delicado para a Casa Branca. Por um lado, é visto por conselheiros de Trump como parceiro estratégico na contenção da China na Ásia. Por outro, seus produtos já ocupam espaço significativo no mercado norte-americano, sendo parte do cotidiano de consumo nos <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Estados+Unidos">Estados Unidos</a>.
“Ainda com a tarifa de 20%, produzir no Vietnã continua sendo mais atrativo do que na China”, avaliou Trinh Nguyen, economista sênior do banco francês Natixis. Para ela, o país asiático continua sendo “um lugar de baixo custo e com foco em comércio”, o que reforça seu papel na cadeia global de produção.
Ainda assim, os EUA exigem contrapartidas: querem mais rigor do Vietnã no combate à fraude comercial e no controle de transbordos, além da remoção de barreiras não tarifárias. A dificuldade está em como implementar essas exigências. Cerca de 38% das importações do Vietnã em 2024 vieram da China, segundo dados alfandegários, o que torna o país altamente dependente de matéria-prima chinesa para sustentar sua indústria de exportação.
Reação da China e dúvidas do setor privado norte-americano
A China já indicou que pode retaliar, caso o acordo com o Vietnã afete seus interesses — um sinal claro de que as tensões comerciais com os Estados Unidos podem se intensificar à medida que Washington fecha novos pactos na <a href="https://www.brasil247.com/search?term=%C3%81sia">Ásia</a>.
Do lado norte-americano, as dúvidas também são numerosas. Adam Sitkoff, diretor-executivo da Câmara Americana de Comércio em Hanói, afirmou que ainda é impossível avaliar os reais impactos da medida. “É difícil saber o que essas tarifas significam sem mais detalhes”, disse. Ele questiona se os 20% se somam a taxas já existentes ou se esse será o valor total, e o que exatamente será enquadrado nos 40%. “As respostas a essas perguntas podem representar a diferença entre comemorar ou chorar”, concluiu.

Funcionários trabalham em uma fábrica de calçados para exportação em Hanói, Vietnã, 29 de dezembro de 2020

Tudo sobre vietna