Beijing, 16 mai (Xinhua) – O presidente chinês, Xi Jinping, realizou uma reunião restrita com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta quinta-feira, em Zhongnanhai, em Beijing, durante a qual eles tiveram trocas aprofundadas sobre questões estratégicas de interesse comum. O mundo está passando por mudanças nunca vistas em um século e entrando em um novo período de turbulência e transformação, observou Xi, acrescentando que, diante do cenário mundial em constante evolução, com volatilidade e turbulência, a China manteve sua determinação estratégica. Ele disse que, sob a liderança do Partido Comunista da China, o povo chinês superou várias dificuldades e desafios e está se esforçando para promover o desenvolvimento de alta qualidade e a modernização chinesa. A China está disposta a trabalhar com a Rússia e outros países para aumentar a solidariedade e a cooperação, orientar a governança global na direção certa, salvaguardar conjuntamente a equidade e a justiça internacionais e promover a paz mundial e o desenvolvimento comum, disse Xi. Observando que o desenvolvimento da China é imparável e que nenhuma força pode conter o crescimento e o progresso da China, Putin disse que a Rússia está disposta a melhorar a cooperação com a China e outros países do Sul Global para promover a equidade e a justiça internacionais e trabalhar para um mundo mais igualitário e multipolar. Os dois chefes de Estado tiveram uma troca de pontos de vista aprofundada sobre a crise na Ucrânia. Xi falou sobre a posição consistente e os esforços da China para promover a solução política da questão da Ucrânia, enfatizando que, para lidar com qualquer questão importante, é necessário abordar tanto os sintomas quanto as causas profundas e planejar tanto para o presente quanto para o longo prazo. Ele disse que o núcleo da Iniciativa de Segurança Global é defender a visão de segurança comum, abrangente, cooperativa e sustentável, e a solução fundamental para a questão da Ucrânia é promover o estabelecimento de uma nova arquitetura de segurança equilibrada, eficaz e sustentável. Xi disse que a China apoia a convocação de uma conferência internacional de paz reconhecida pela Rússia e pela Ucrânia em um momento apropriado, com participação igualitária e discussão justa de todas as opções, de modo a promover uma solução política rápida para a questão da Ucrânia, e a China está pronta para continuar a desempenhar um papel construtivo nesse sentido. Putin apresentou as opiniões e posições relevantes da Rússia, dizendo que a Rússia aprecia a posição objetiva, justa e equilibrada da China sobre a questão da Ucrânia e saúda a China por continuar a desempenhar um papel importante e construtivo na resolução política da questão. A Rússia está comprometida em resolver a questão da Ucrânia por meio de negociações políticas e está disposta a demonstrar sinceridade e manter uma comunicação estreita com a China a esse respeito, disse ele. Xi disse que, ao longo dos anos, eles tiveram muitas reuniões e cada intercâmbio foi franco, profundo e frutífero. "Estou pronto para manter contato próximo com o presidente Putin e trabalharmos juntos para liderar o desenvolvimento das relações China-Rússia na direção certa, orientar a parceria estratégica abrangente de coordenação China-Rússia para a nova era alcance um progresso constante e duradouro, traga mais benefícios para os dois povos e contribua para a segurança e a estabilidade mundiais", disse Xi. Putin agradeceu a Xi por sua calorosa hospitalidade, dizendo que está disposto a manter uma comunicação próxima com Xi, implementar o importante consenso alcançado entre eles e garantir o pleno desenvolvimento da parceria estratégica abrangente de coordenação Rússia-China para a nova era.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240517120552_7bf19ffabff6de4e98b6bcc1a6df1989ec3a266a38d1115f4a41e743223ec849.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20240517120552_7bf19ffabff6de4e98b6bcc1a6df1989ec3a266a38d1115f4a41e743223ec849" data-rendition-name="original" width="1023" height="789" loading="lazy" alt="Xi teve reunião restrita com Putin em Zhongnanhai"></figure>

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China

Xi teve reunião restrita com Putin em Zhongnanhai

CMG – O presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente russo, Vladimir Putin, compareceram na tarde desta quinta-feira (16) ao Centro Nacional das Artes Cênicas, para a cerimônia de abertura do “Ano Cultural China-Rússia”, que também contou com concerto especial em comemoração ao 75º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.&nbsp; No discurso proferido na ocasião, Xi Jinping disse que este ano marca o 75º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e a Rússia. Os altos e baixos dessas dinâmicas durante três quartos de um século mostraram que a consolidação e o desenvolvimento da amizade de boa vizinhança entre a China e a Rússia, a coordenação estratégica abrangente e a cooperação de benefício recíproco correspondem aos interesses fundamentais de ambas, assim como de seus povos. A realização do ano temático um do outro se tornou uma tradição de intercâmbio cultural e interpessoal sino-russo. “Estou convicto de que o evento irá injetar um novo impulso na amizade tradicional herdada de geração em geração entre os dois países”, salientou Xi Jinping.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240517120544_16fb308010e5e0d273fcb1d4df80dc0e296517f2459989ca84561e49347b111b.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20240517120544_16fb308010e5e0d273fcb1d4df80dc0e296517f2459989ca84561e49347b111b" data-rendition-name="original" width="1200" height="800" loading="lazy" alt="Líderes da China e da Rússia comparecem à cerimônia de abertura do “Ano Cultural China-Rússia”"></figure>  Segundo o líder chinês, as músicas folclóricas da China e da Rússia são lindas flores no jardim das civilizações mundiais. Este banquete musical irá se tornar certamente um capítulo maravilhoso no intercâmbio cultural e na aprendizagem mútua entre as duas nações.&nbsp; Nas palavras proferidas no evento, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que os povos da Rússia e da China são próximos como irmãos. Este ano marca o 75º aniversário da fundação da República Popular da China. O povo russo está sinceramente feliz e admirado pelas grandes conquistas alcançadas pelo povo chinês sob a liderança do Partido Comunista da China. Desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre a Rússia e a China há 75 anos, as relações bilaterais acumularam muitas experiências valiosas, e encontram-se atualmente no seu melhor período da história. Os laços entre os dois países baseiam-se no respeito mútuo, na igualdade e na confiança recíproca, o que promove o desenvolvimento nacional, beneficia os dois povos e estabelece um modelo para as relações internacionais. &nbsp;Os dois chefes de Estado desfrutaram conjuntamente das notáveis performances de artistas da China e da Rússia.

Líderes da China e da Rússia comparecem à cerimônia de abertura do “Ano Cultural China-Rússia”

CMG – Na manhã desta quinta-feira (16), o presidente chinês, Xi Jinping, teve uma reunião em grupo grande no Grande Palácio do Povo, em Beijing, com o presidente russo, Vladimir Putin, que está na China para uma visita de Estado.
Link para o vídeo: <a href="https://portuguese.cri.cn/2024/05/16/ARTIM4Ix6WQLmfTk5psQ8szL240516.shtml">https://portuguese.cri.cn/2024/05/16/ARTIM4Ix6WQLmfTk5psQ8szL240516.shtml</a>
O líder chinês deu boas-vindas ao presidente Putin, salientando que sua primeira viagem internacional no novo mandato demonstra a alta importância atribuída pelo líder e governo russos às relações entre os dois países. A parte chinesa aprecia a atitude da parte russa. &nbsp;&nbsp;
A celebração do 75º aniversário das relações diplomáticas China-Rússia neste ano é um marco monumental. Ao longo das mais de sete décadas, os dois países avançaram de mãos dadas em um novo caminho de parceria entre grandes nações caraterizada pelo respeito mútuo, boa vizinhança, cooperação e ganho mútuo.
Com esforços de ambas as partes, o relacionamento sino-russo tem avançado de forma estável, com sua parceria de coordenação estratégica constantemente reforçada e as cooperações aprofundadas em diversos setores, como economia, comércio, investimento, energia, cultura e em nível subnacional, fazendo contribuições para defender a estabilidade estratégica global e promover a democratização das relações internacionais.
Neste ano celebra-se o 75º aniversário da fundação da República Popular da China. A China e a Rússia devem aproveitar a data como um novo ponto de partida para reforçar a conexão das estratégias de desenvolvimento, enriquecer os conteúdos da cooperação bilateral, de forma a beneficiar melhor os dois países e seus povos.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Diego Goulart

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Xi Jinping reúne-se com Putin em Beijing

Sputnik - O presidente chinês, Xi Jinping, disse nesta quinta-feira (16) durante uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, que Pequim apoiará a realização de uma conferência de paz sobre a Ucrânia que seja reconhecida tanto por Moscou quanto por Kiev e realizada em um momento apropriado, relatou a Xinhua.
Xi também disse que é necessário promover o estabelecimento de um mecanismo de segurança equilibrado e eficaz para encerrar o conflito na Ucrânia, de acordo com a Xinhua.
Enquanto isso, Putin afirmou que a Rússia respeita a posição da China sobre a Ucrânia e pede a Pequim que continue desempenhando seu papel na resolução do conflito, relatou a Xinhua.

Mundo

Xi diz que China apoiará conferência de paz na Ucrânia reconhecida por Moscou e Kiev

(Sputnik) - Rússia e China continuarão aprofundando sua cooperação militar, expandindo exercícios militares conjuntos e missões de patrulha, de acordo com uma declaração conjunta publicada pelo Kremlin nesta quinta-feira (16).&nbsp;
Isso ocorre enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, está em uma visita oficial de dois dias à China para conversas com seu homólogo, Xi Jinping.
"Moscou e Pequim continuarão construindo confiança e aprofundando a cooperação militar, expandindo o escopo dos exercícios conjuntos e treinamento de combate, realizando missões conjuntas de patrulha naval e aérea regularmente, reforçando a coordenação e cooperação em formatos bilaterais e multilaterais, e aumentando constantemente o potencial e o nível de resposta conjunta a ameaças e desafios", dizia a declaração.
Os dois países estão preocupados com o fato de que "o estado atual da segurança internacional é caracterizado pelo aumento dos conflitos em níveis regionais e globais, instabilidade geral, bem como riscos estratégicos crescentes decorrentes do aumento das tensões entre estados, incluindo potências nucleares."
Nesse sentido, Rússia e China afirmaram apoiar uma revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, ao mesmo tempo que se opõem ao seu uso indevido para objetivos políticos não relacionados.

Rússia e China concordam em aprofundar laços militares e expandir exercícios conjuntos

247 - Rússia e China firmaram acordo para aumentar a utilização de suas moedas nacionais nas transações comerciais, investimentos e empréstimos bilaterais, nesta quinta-feira (16).
A declaração conjunta foi emitida durante encontro das cúpulas russa e chinesa e a medida é vista como um novo capítulo nas relações econômicas entre os países.
O texto da declaração, publicado pelo Kremlin, ressalta o compromisso de ambas as nações em fortalecer os laços da parceria entre os Estados, marcando o 75º aniversário das relações diplomáticas entre Rússia e China.
Na publicação, destacou-se a meta comum de expandir significativamente o uso das moedas nacionais, o rublo russo e o yuan chinês, em várias esferas econômicas.
Durante as discussões, o presidente russo, Vladimir Putin, destacou que cerca de 90% de todas as transações financeiras entre os dois países já são conduzidas em rublos e yuan, enfatizando o impacto positivo que essa mudança proporcionou ao comércio bilateral.
Essa tendência, segundo ele, não apenas simplifica as operações comerciais, mas também fortalece a independência financeira e a estabilidade econômica mútua.
A visita de Estado de dois dias de Putin à China, sua primeira viagem internacional desde o início do novo mandato presidencial, reforça a importância estratégica do relacionamento entre Moscou e Pequim.
As negociações informais dele com o líder chinês, Xi Jinping, que ocorreram à noite na residência de Zhongnanhai, em Pequim, terminaram. Os líderes participaram de uma conversa individual, seguida por um passeio pelo parque e um jantar, onde discutiram os principais temas da cooperação em política externa.

Economia

Rússia e China aceleram processo de desdolarização e impulsionam uso de moedas nacionais no comércio bilateral

247 - O presidente russo, Vladimir Putin, foi empossado nesta terça-feira (7) como chefe de Estado na cerimônia de posse no Kremlin, tomando posse pela quinta vez. Putin ocupará o cargo pelos próximos seis anos, até 2030.
Em seu discurso à nação, Putin afirmou que a segurança nacional continuará sendo a principal prioridade de seu novo mandato. "Eu garanto a vocês que a segurança nacional e os interesses continuarão sendo a principal prioridade, daqui para frente," disse, conforme citado pela agência russa Sputnik.&nbsp;
O presidente prometeu implementar projetos de desenvolvimento de longo prazo. "Estou certo de que passaremos por este difícil período de transição com dignidade e que definitivamente implementaremos planos e projetos de desenvolvimento de longo prazo, que visam principalmente proteger o povo," acrescentou.
Ele também afirmou que a Rússia passará por este período difícil com dignidade e se tornará ainda mais forte. "Estou confiante de que passaremos por todo esse período difícil e marcante com dignidade, nos tornaremos ainda mais fortes e definitivamente implementaremos planos de longo prazo e projetos em grande escala visando alcançar objetivos de desenvolvimento," disse.&nbsp;
Por fim, Putin afirmou que continuará trabalhando com parceiros para formar uma ordem mundial multipolar. "Junto com nossos parceiros na integração euroasiática e outros centros de desenvolvimento soberano, continuaremos trabalhando para formar uma ordem mundial multipolar, um sistema de segurança igual e indivisível," disse Putin na cerimônia.&nbsp;

Putin reafirma compromisso com ordem multipolar na posse para quinto mandato

(Reuters) - As forças russas avançaram em pontos ao longo da linha de frente na Ucrânia nesta segunda-feira (29), tomando um vilarejo na região de Donetsk, conquistando melhores posições na região de Kharkiv e repelindo uma série de ataques ucranianos, disse o Ministério da Defesa da Rússia.
A Rússia controla cerca de 18% da Ucrânia - no leste e no sul - e tem ganhado terreno desde o fracasso da contraofensiva de Kiev no ano passado, que não conseguiu fazer nenhuma incursão séria contra as tropas russas bem entrincheiradas.
Em fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin ordenou que as tropas russas avançassem ainda mais na Ucrânia após a queda da cidade de Avdiivka, onde, segundo ele, as tropas ucranianas foram forçadas a fugir de forma caótica. A Ucrânia rejeitou a declaração e disse que optou por se retirar de Avdiivka.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que suas tropas haviam tomado o vilarejo de Semenivka, a noroeste de Avdiivka. A Rússia afirmou ter derrotado as forças ucranianas e mercenários estrangeiros em vários outros vilarejos da região.
A Rússia também informou ter derrotado as tropas ucranianas nas áreas de Synkivka, na região de Kharkiv, e em vários outros pontos ao longo da linha de frente. Os russos também afirmaram ter atingido oficinas de drones ucranianos.
O Estado-Maior da Ucrânia disse que suas tropas repeliram ataques inimigos perto de Semenivka e informou que seus soldados haviam repelido vários outros ataques russos.
A Reuters não conseguiu verificar imediatamente os relatos dos campos de batalha de ambos os lados. Os dois países impõem restrições aos jornalistas que cobrem o conflito.
O Ocidente e a Ucrânia afirmam que não descansarão até que as forças russas sejam derrotadas e classificam a guerra como uma apropriação de terras no estilo imperial com o objetivo de forçar o país a voltar à órbita de Moscou.
Mas a Rússia tem se rearmado mais rapidamente do que o Ocidente, tem um Exército maior do que antes da invasão e tem uma população várias vezes maior do que a Ucrânia, que está tentando recrutar mais homens para seu Exército.
A Rússia afirma que atingirá todos os seus objetivos no que chama de "operação militar especial" na Ucrânia, partes da qual Moscou agora diz considerar como território russo.

Tropas russas avançam no leste da Ucrânia em vários pontos da linha de frente

Sputnik - O Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia pode crescer mais de 3% até o final do ano, já que o estado atual da economia permite melhorar as previsões de seu desenvolvimento, disse o presidente russo, Vladimir Putin, neste sábado (27).
O líder apontou que os indicadores do início de 2024 foram maiores do que o previsto, enquanto a inflação está lentamente freando.
"O estado atual da economia permite melhorar as previsões do seu desenvolvimento. Muitos especialistas já dizem que até ao final do ano, o PIB da Rússia poderá crescer mais de 3%", disse Putin em uma reunião por videoconferência com membros do governo sobre questões econômicas.
Ao mesmo tempo, a inflação no país está a abrandar gradualmente em um contexto de elevada taxa da indústria transformadora, acrescentou Putin.
"Ao mesmo tempo, tradicionalmente, o que é obviamente agradável, taxas mais elevadas são demonstradas pela indústria transformadora. A dinâmica do setor em janeiro demonstrou um crescimento de 7,5%, e em fevereiro já era de mais 13,5%", afirmou.
No começo desta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) garantiu que a forte atividade econômica, os volumes de exportação de petróleo e outros fatores explicam a previsão de crescimento da Rússia para, pelo menos, até 2025.
Em 2023, a Rússia se tornou a quinta economia com crescimento mais rápido no G20, revelou uma análise da Sputnik com base em dados dos serviços nacionais de estatística. A economia do país cresceu 3,6% no ano passado, compensando totalmente o declínio de 1,2% em 2022, conforme noticiado.

PIB da Rússia pode aumentar mais de 3% até o final do ano, diz Putin

247 - Os Estados Unidos não se curvam a ninguém e "certamente não a Vladimir Putin", disse o presidente Joe Biden nesta quarta-feira (24) após assinar um projeto de lei que prevê ajuda multibilionária para a Ucrânia.
"Não nos curvamos a ninguém, a ninguém. Certamente não [ao presidente russo] Vladimir Putin", afirmou Biden, conforme citado pela agência Sputnik.&nbsp;
Mais cedo nesta quarta-feira (24), Biden assinou o projeto de lei suplementar de segurança nacional que inclui 61 bilhões de dólares em ajuda à Ucrânia.
Na terça-feira, o Senado dos EUA aprovou um projeto de lei de 95 bilhões de dólares, com cerca de 61 bilhões de dólares destinados ao financiamento relacionado à Ucrânia. O projeto estipula que parte desses fundos será concedida como um empréstimo a Kiev.
Após Biden sancionar o projeto de lei, o Departamento de Defesa dos EUA anunciou um pacote de ajuda militar de 1 bilhão de dólares, incluindo munições de fragmentação e suprimentos de defesa aérea. Biden declarou que seu país começaria a enviar equipamentos militares para a Ucrânia nas "próximas horas".
Nesse sentido, os Estados Unidos enviarão mais mísseis de longo alcance ATACMS para a Ucrânia agora que o pacote suplementar de segurança nacional foi aprovado, disse o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan nesta quarta-feira.
"Já enviamos alguns; enviaremos mais agora que temos autoridade e dinheiro adicionais", disse Sullivan durante um briefing à imprensa.
Sullivan acrescentou que agora há um número significativo de mísseis ATACMS saindo da linha de produção e entrando nos estoques dos EUA. Como resultado, os EUA podem prosseguir com o fornecimento dos sistemas de artilharia para a Ucrânia enquanto mantêm a prontidão das forças armadas americanas, afirmou ele.
O presidente Joe Biden instruiu discretamente sua equipe de segurança nacional a fornecer o Sistema de Mísseis Táticos do Exército de longo alcance para a Ucrânia como parte do pacote de ajuda de segurança anunciado em março, e essas munições chegaram em abril, informou um porta-voz do Pentágono à Sputnik mais cedo no dia.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o novo pacote de ajuda militar dos EUA para Kiev não mudaria a situação no campo de batalha e apenas aumentaria as perdas militares da Ucrânia.

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